Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 710

Na periferia, em uma mansão.

A mulher no vestido escarlate recostava-se preguiçosamente no sofá, "Leve isto e teste com as pessoas da lista. Lembre-se, é essencial que tenhamos sucesso com Zilá."

"Mas, isso não poderia nos expor prematuramente?"

Com um som de eletricidade zumbindo, uma voz jovem soou, cautelosamente.

Se Luciana estivesse aqui, ela certamente reconheceria quem era.

A mulher segurava uma taça de vinho, metade do rosto escondido nas sombras, "É exatamente para ela descobrir que estamos fazendo isso; caso contrário, não teria graça."

Dedos pintados com esmalte vermelho vibrante batucavam levemente na taça, "Se está com medo, posso encontrar outra pessoa. Mas aí, o veneno no seu corpo ficará sem antídoto."

"Não, por favor..."

O homem apressou-se em dizer, "Eu aceito! Mas, você sabe que não sou páreo para Luciana. Além disso, ouvi dizer que Zilá está sempre protegida por alguém, eu..."

"Que incômodo," a mulher expressou sua impaciência com um suspiro.

Se não fosse pelo desejo de não desperdiçar os recursos que tinha em mãos, ela não se daria ao trabalho de recorrer a tal incompetente.

Ela se inclinou para frente, colocando a taça sobre a mesa, e dirigiu-se a outra figura de preto, "Você, vá até São Verde. De qualquer modo, traga uma amostra do DNA de Zilá."

A figura em sua frente, sem ousar levantar os olhos, respondeu com voz grave: "Sim."

Naquele momento.

Luciana e Lázaro, após resolverem suas necessidades básicas, também haviam chegado ao Hai Tang Yuan, onde Gabriel residia.

O guarda na entrada lançou um olhar gelado sobre os dois, prestando uma continência formal, "Companheiro, por favor, apresente sua identificação."

Lázaro, não surpreso, entregou os documentos já preparados, virando-se para explicar a Luciana, "Como uma liderança importante, a casa de Gabriel é sempre muito protegida. Estranhos precisam passar por uma inspeção e revista."

"Revista?" Luciana piscou, intrigada.

Não é à toa.

Antes de virem para cá, o tio havia pedido que ela deixasse suas armas no carro.

Mas...

Os olhos límpidos de Luciana varreram os guardas altos e fortes presentes, "Vocês não têm policiais femininas aqui? Estou preocupada que meu querido tio fique com ciúmes."

Lázaro, resignado: Então eu sou apenas um pote de ciúmes aos seus olhos?

Luciana: Não é?

Depois de verificar a documentação e devolver os itens, o guarda também ficou momentaneamente atordoado, trocando olhares com seu colega: Como é que até para ver um portão a gente acaba comendo ração de cachorro?

Mas, olhando para a figura esbelta de Luciana, os rostos dos dois jovens guardas coraram levemente, "Um momento, vou chamar a babá Ana."

O lugar onde o velho Gabriel morava era tão exclusivo que até as moscas que passavam eram machos, a não ser pela babá que o acompanhava há décadas e sua filha que trabalhava em uma unidade secreta.

Normalmente, apenas pessoas muito importantes visitavam, e eram quase exclusivamente homens. Mulheres, seja em posições de liderança ou como guardas, eram raras.

Felizmente, babá Ana tinha anos de experiência e foi chamada pelo guarda. Após verificar que Luciana e Lázaro não carregavam itens perigosos, ela os conduziu para dentro do Hai Tang Yuan.

"Gabriel, o Sr. Vasconcelos e a Srta. Rocha chegaram."

No escritório.

Gabriel estava sentado ereto, seus olhos velhos e penetrantes fixos no homem à sua frente, "Deixe-os na sala de estar por um momento, logo desço."

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