Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 717

"Veio do interior?"

Luciana arqueou levemente uma sobrancelha; fazia tempo que não ouvia esse tipo de comentário.

Ela olhou para Eliana, que parecia ter no máximo vinte anos. Com uma beleza delicada, não era de se admirar que tivesse se tornado tão popular em tão pouco tempo.

Não era apenas o mérito das pessoas por trás dela, mas também essa aparência tinha sua parcela de responsabilidade.

Luciana desviou o olhar e seus olhos claros se voltaram para Leandro, "Pai, o que está acontecendo? Não tinha ficado acordado que a Lívia seria a única modelo para o perfume?"

Ela fez uma pausa, notando que Leandro parecia evasivo, "Você encontrou problemas, por que não me falou?"

"Eu, Luciana, vou explicar isso para você quando voltarmos." Leandro mostrou-se constrangido, "Sra. Serpa, esta é minha filha. Peço que se expresse com mais respeito."

Dito isso, ele se virou para encarar Eliana com um olhar claro e direto.

Algo estava errado.

Luciana puxou a ponta da camisa de Lázaro, sem precisar dizer uma palavra, o homem imediatamente entendeu.

Fez um sinal para Jaime, pedindo que se aproximasse.

Do outro lado, Eliana, vendo que Lázaro basicamente ignorava sua presença, tendo olhos apenas para Luciana, encheu-se de ciúmes, "Lázaro, olha para eles! Se não fosse por sua causa, eu jamais aceitaria esse tipo de anúncio. Agora, eles estão todos se unindo contra mim."

O tom manhoso de sua voz soou extremamente desconfortável aos ouvidos de Luciana.

As sobrancelhas de Luciana se franziram e ela soltou uma risada sarcástica, "Sra. Serpa é uma galinha? Cocoricó, cocoricó, se não soubesse, pensaria que você está tentando botar ovos na nossa família Rocha."

Eliana franziu a testa, apontando para Luciana, "Você, sua caipira! Que direito você tem de falar comigo?!"

A voz da garota era aguda, e com Luciana e Leandro sendo os anfitriões do evento, junto com Lázaro, já eram naturalmente o centro das atenções.

Com Eliana gritando assim, todos os olhares do salão se voltaram para eles.

As expressões das pessoas mudaram ao ouvirem isso.

Um olhar estranho e avaliador caiu sobre Eliana.

"O que está acontecendo? Como ainda tem gente chamando a Srta. Rocha de caipira?"

"Deve ser piada. A Srta. Rocha, sendo uma mestre de perfumes e uma renomada designer de moda, como ela pode ser desconhecida?"

"Se até a Srta. Rocha, com todas as suas competências, pode ser chamada de caipira, então o que somos nós?"

Os comentários ao redor não escaparam dos ouvidos deles, Tarsila sorriu levemente, "Chamando de caipira o tempo todo. Se não soubesse, pensaria que a Sra. Serpa pertence a algum tipo de nobreza celestial."

"Você, eu!"

Se não fosse pelo evento, Eliana teria levantado a mão para bater.

Seu rosto estava vermelho de raiva e arrependimento, lamentando não ter verificado as informações de Luciana mais cuidadosamente antes.

Quem diria que esta pessoa, que em Nova Esperança do Sol era facilmente intimidada, tinha tantos títulos desconhecidos por ela?!

Eliana moveu suas orelhas, apertando os dentes, "Você vai ver! Eu não vou deixar isso passar!"

Enquanto isso, em um quarto de hospital.

Nair Sampaio terminou de limpar Zilá, carregando o balde em direção ao banheiro.

A escuridão lá fora era densa, tornando impossível discernir se havia alguém parado lá embaixo.

De repente!

A luz do banheiro piscou duas vezes.

Clack!

A visão de Nair foi engolida pela escuridão. Seus olhos de repente se aguçaram e ela chutou a porta do banheiro com força.

Um som alto ecoou, surpreendendo enfermeiras e pacientes que andavam por perto.

"Quem está aí!" Com sua excelente visão noturna, Nair percebeu imediatamente a figura extra ao lado da cama de Zilá e, sem hesitar, chutou na direção da figura!

A pessoa, aparentemente preparada, fez um movimento ágil e saltou pela janela!

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