Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 732

E o irmão de Evandro, Roger Serpa, era precisamente o próximo herdeiro da família Serpa.

Evandro, como irmão mais novo, aparentava estar imerso na medicina, mas na realidade estava trabalhando para sua tia.

Ambos dedicavam-se ao estudo de um elixir da longevidade.

Provavelmente, o encontro entre Mafalda e Evandro não ocorreu sem uma estratégia por parte deles.

Mas, isso era até que bom.

Ela já estava cansada de simples interações emocionais; no mundo, somente os interesses criam as relações mais sólidas.

Pensando nisso, ela hesitou um momento e então disse sorrindo: “Você não estará querendo que eu ajude a pesquisar o elixir da longevidade, estará?”

Era uma pergunta, mas a forma como foi dita soava como uma afirmação.

Sra. Serpa deu uma risada leve, sem negar, “Não sei se você teria essa intenção?”

O olhar gelado da mulher passou por Evandro, “Afinal, meu sobrinho fez tanto por você. E aquelas pessoas lá fora, não são fáceis de lidar.”

Mafalda sabia que ela se referia às pessoas de Luciana e Lázaro, além da Delegacia X.

Após essa batalha,

a organização GTO foi desmantelada, e agora, sem o apoio da família Serpa,

ela e Kelvin dificilmente se safariam se aparecessem!

Esta senhora da família Serpa não estava negociando amigavelmente.

Era uma imposição para que ela concordasse.

Mafalda sorriu levemente, ajustou sua saia e sentou-se ereta, “Já que você colocou dessa forma, seria indelicado recusar. Fique tranquila, estamos colaborando há tanto tempo, não será diferente agora.”

Falava como se fosse uma colaboração, e não estava errada.

Afinal, as pessoas que Evandro tinha à disposição inicialmente eram dela.

Mafalda orgulhava-se de sua habilidade de avaliar a situação, “E não é só isso, todos que estão sob meu comando estarão à sua disposição.”

Dias depois, numa casa de chá.

Entre o aroma envolvente, Samuel provou um gole do chá e disse, “Vamos direto ao assunto, estou com pressa.”

Lorena baixou a cabeça: “Janaina disse que aquele objeto já foi levado por Luciana. Atualmente, estou sem meios de encontrá-la.”

“Luciana, novamente?”

Samuel franzia a testa, “Ela não quer entregar o objeto a você?”

Lorena negou com a cabeça, parecendo frustrada: “Não é isso, ela parece estar me evitando de propósito. Todos os dias eu fico esperando pelo caminho que ela faz para voltar para casa, até mesmo no caminho para o hospital. Estou sempre um passo atrás, mesmo esperando na casa de Janaina, Luciana parece prever e de repente cancela seus planos com Janaina, adiando-os.”

Ao final, Lorena mostrou-se um pouco ressentida, “Realmente não sei mais o que fazer, por isso vim até você.”

Quanto mais Samuel ouvia, mais franzia o cenho, “Você quer que eu intervenha? Não, isso exporia nosso plano.”

“Mas…”

Se não encontrasse uma solução, ela temia que sua mãe não resistisse.

Se não fosse pelo plano, ela já teria ido implorar a Lázaro. Ela não acreditava que, mesmo após uma briga séria, Sr. Velho Vasconcelos permitiria que sua própria filha morresse.

Samuel arqueou uma sobrancelha: “Vá falar com Dario, ele vai ajudá-la.”

Lorena: “É, ah?”

Ela parecia confusa: “Antes, você disse para eu não revelar minha identidade, e até para evitar contato com as pessoas da família Vasconcelos. Como assim agora?”

Samuel não ofereceu explicações, apenas deixou um enigmático “A hora chegou.”

E então se levantou e partiu.

Lorena, observando sua figura desaparecer, murmurou: “Que hora chegou? Deus da Guerra, o que foi que deu nele hoje?”

"Me deixem sair!"

"Me deixem sair, Luciana! Lázaro! O que lhes dá o direito de me prenderem? Vou denunciá-los por detenção ilegal! Me deixem sair!"

No final do corredor do segundo andar, os gritos exaustos já duravam vários dias.

Laureano parecia incansável.

Apesar de sua voz estar rouca, ele ainda gritava em intervalos regulares todos os dias.

Dois seguranças de preto parados, um de cada lado da porta do seu quarto, ao ouvirem as mesmas palavras de ontem, ou talvez dos últimos dias, não puderam evitar revirar os olhos.

Era insuportável!

Um deles, perdendo a paciência, bateu forte na porta de Laureano. "Silêncio! Se continuar gritando, vou te jogar pela janela!"

"Tudo bem, tudo bem."

O outro o segurou. "Afinal de contas, ele é parente da família de Lázaro, mesmo que seja um pouco desequilibrado, seja mais paciente.

Amanhã Lázaro e a senhora virão para interrogá-lo.

Eles só precisavam aguentar mais essa noite.

Vendo que a ameaça funcionou e que não havia mais barulho vindo de dentro, ele relaxou: "Esses dias olhando para ele me deixaram exausto, vou pedir ao chefe um aumento!"

O colega concordou desinteressadamente, pensando que ele esperava um aumento salarial, mas no final, era apenas isso que ele queria.

"Clap!"

Um som súbito e então tudo escureceu.

Instintivamente, os seguranças acionaram as lanternas que levavam consigo, assumindo uma postura de combate. "Quem está aí? Apareça!"

O segundo segurança fez o mesmo, com o olhar aguçado vasculhando os arredores.