Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 737

Luciana sorriu com os olhos bem fechados, "Atílio ainda não se recuperou dos ferimentos?"

Tarsila respondeu, "Já se recuperou. Mas o local onde foi ferido pela explosão ainda dói quando o tempo está chuvoso e nublado. Professora Rocha, a senhora tem alguma solução para que ele se cure completamente?"

"Claro que tenho," os olhos de Luciana brilharam com malícia ao ouvir a fofoca, "mas por que é você quem está perguntando? Mande ele vir falar comigo, o tratamento precisa ser direcionado, como posso dar um conselho sem vê-lo pessoalmente?"

Ao ouvir isso, as bochechas de Tarsila ficaram ainda mais vermelhas, "Eu, eu também queria que ele viesse. Mas ele está com medo, teme o Lázaro, e também..."

Sua voz foi diminuindo, como se não soubesse como expressar-se, os olhos cheios de conflito e constrangimento.

Luciana ficou ainda mais curiosa, "O que mais?"

Ela nunca tinha visto Tarsila com uma expressão tão embaraçada.

Tertuliano, sem tantas reservas, falou em alto e bom som, "Luciana, eu sei o que está acontecendo. É tudo culpa do Severino Vasconcelos. Esse garoto não sei por que razão, mas ultimamente vive grudado na Tarsila."

O pior é que ele não apenas fica no pé dela como um chiclete.

Também aproveita qualquer oportunidade para se declarar, com métodos de declaração ultrapassados e embaraçosos que só ele sabe de onde tirou.

"Tentou de tudo com a Tarsila," Tertuliano contava nos dedos, "eu já tinha dito para ele buscar conselhos com o Lázaro. Mas ele insistiu em fazer sozinho, começou com velas, rosas, até que normal. Mas a última coisa que deu foi uma caixa de música de acrílico com um arco-íris brilhante e uma foto da Tarsila, ainda por cima em forma de coração. Ou então, um monte de cactos, sei lá o que passou na cabeça dele, depois deu uma bola de vidro."

Luciana apenas ouvia, sentindo-se em segundo mão pelo constrangimento.

Com um sorriso forçado, sem esperança nas palavras que Tertuliano diria a seguir.

Tertuliano abriu a boca, tentou organizar suas palavras, mas acabou rindo, "Luciana, você tinha que ver aquela bola de vidro. Dentro tinha um pequeno modelo do Severino, e então, quando mexido, começava a cantar 'Conquista'. E ainda pulava para todos os lados, hahahaha"

Um bonequinho, cantando Conquista.

E pulando por aí?

Luciana imaginou a cena, com uma simpatia visível olhou para Tarsila, "Você sofreu..."

Tarsila não conseguiu achar graça.

Ela não falou justamente para evitar essa cena.

Luciana até que foi decente, apesar da vontade de rir, ela realmente estava se esforçando para se conter.

O pior era Tertuliano, que já tinha rido uma vez na escola.

Agora ele continuava rindo, enquanto Tarsila sentia uma veia pulsar em sua testa.

Segurando a vontade de lançar Tertuliano pela janela, ela disse quase rosnando, "Ria à vontade, quando o Lázaro chegar, você não vai mais achar graça."

Era de morrer de frustração!

Por que, embora Severino fosse quem fazia essas coisas, a envergonhada era ela?

Tertuliano quase se dobrou de tanto rir.

O apartamento inteiro era preenchido por sua risada diabólica, ao ouvir a ameaça de Tarsila ele demorou a reagir, "Ele que venha, não tenho medo... Espera, quem você disse que vai voltar?!"

Seu sorriso desapareceu tão abruptamente que ele até soltou um arroto, "Lázaro não estava ocupado com o trabalho da empresa? Por que ele voltaria tão cedo, você mandou mensagem para ele?"

Sem esperar por uma resposta de Tarsila.

Apenas pelo seu sorriso triunfante, ele soube de todas as respostas, e por um momento, seu rosto bonito se contorceu, "Ah, Tarsila, eu te trouxe aqui com toda a boa vontade para ver a Luciana, e é assim que você me paga! Você é uma traidora!"

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