Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 752

Jaime lançou a Alexsander um olhar que dizia "você está louco?": "O que isso tem a ver comigo?"

Alexsander, com toda a convicção, respondeu: "Claro que tem a ver com você. Eu estava com medo de você se sentir sozinho na Delegacia X, por isso não mencionei nada sobre pedir demissão antes. Quem diria que você também não está interessado? Vamos logo com isso, pare de enrolar. Nós dois vamos escrever nossos pedidos de demissão e tentar sair o mais rápido possível. Não aguento mais ficar aqui nem mais um dia!"

Enquanto o sol da tarde iluminava o escritório, Tarsila entrou carregando uma pilha de documentos, justo a tempo de ouvir essa declaração.

Ela arqueou uma sobrancelha, um sorriso zombeteiro brilhando em seus olhos, enquanto se aproximava de Alexsander: "Oh, o grande e criativo Alexsander já não quer mais trabalhar? O Sr. Soares estava elogiando você ontem, dizendo como você é criativo. Não desista tão facilmente."

"Ah, cai fora." A simples menção desse apelido irritava profundamente Alexsander, "Sem falar disso, ainda podemos ser amigos."

Tarsila notou que seus dedos não paravam de bater no teclado.

Ela se inclinou para dar uma olhada e as palavras "Pedido de Demissão" em letras maiúsculas e em negrito saltaram para seus olhos, surpresa, olhou para Alexsander: "Sério, você vai desistir?"

"Tem dúvida?!" Alexsander sentiu que nunca esteve tão sério antes, pela primeira vez, não estava brincando com ninguém, e levou uma tarde inteira para escrever seu pedido de demissão.

Jaime copiou e colou uma versão para si mesmo, e os dois enviaram para o e-mail de Oliver.

Naquele momento, Tarsila estava no escritório de Atílio.

"Ei, estou falando com você. Você ouviu que Jaime e Alexsander vão se aliar a Lázaro e sua esposa? O que você acha?"

Atílio estava rabiscando no papel com uma caneta, "O que eu posso pensar? Se eles querem ir para o time do capitão, que vão. Com o estado em que estou agora, não sou a pessoa certa para ajudá-los. Ficar aqui e descansar não é uma má ideia."

Os olhos límpidos de Tarsila estavam fixos nele.

Da expressão impassível no rosto de Atílio até sua mão que não conseguia parar, ela de repente riu: "Covarde!"

"Tarsila! Mesmo que a Delegacia X seja dissolvida, eu ainda sou seu chefe! Como você se atreve a falar assim com um líder?!" Atílio escorregou a mão, e a caneta preta traçou um longo arco no papel.

Levantando a cabeça, os olhos outrora penetrantes de Atílio estavam agora cheios de raiva.

Para a maioria das pessoas, ver Atílio assim seria suficiente para aterrorizá-los a ponto de se punirem com centenas de flexões.

Mas Tarsila não tinha medo dele, apoiando o queixo com a mão: "Você é um covarde, e ficar bravo não vai mudar isso. Você tem medo de perder para os outros, teme que Lázaro não o queira. Por fora, você finge que não liga, mas no fundo, você tem medo de encarar seus próprios sentimentos!"

"Bobagem."

Atílio sempre teve uma expressão fria, mas diante de Tarsila, uma rara irritação coloriu seu semblante, "Eu, Atílio, cresci enfrentando tantos perigos. Por que eu teria medo disso?!"

Com um sorriso, Tarsila segurou seu pulso, pronta para sair: "Então venha comigo até o Sr. Soares, vamos pedir demissão juntos."

Atílio, "..."

Ele usou um pouco de força para soltar sua mão de Tarsila: "Espere. Espere um pouco. Quando eu disse que queria pedir demissão? Espere eu pensar."

A brisa suave passava pela janela aberta, tocando os rostos de ambos.

Tarsila sentiu uma coceira no rosto, passando a mão.

Observando Atílio se afastar apressadamente, seus olhos brilhavam de diversão.

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