Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 777

No momento em que ele falou, o interior do carro ficou em silêncio por um bom meio minuto.

Luciana levantou os olhos, olhando para Alexsander com um olhar de resignação.

Seu discípulo sempre era astuto nos momentos errados. Mesmo que soubesse, não deveria falar!

Percebendo que tinha dito algo inapropriado, Alexsander, sob o olhar reprovador de Rui, tentou mudar de assunto com uma risada forçada: “Então, o que fazemos agora? Vamos primeiro para o YQ?”

Luciana concordou com um murmúrio: “Primeiro vamos deixar a tia lá, seu estado de saúde só pode ser mantido com meus remédios por um tempo limitado. Os equipamentos do laboratório são os mais avançados do mundo, deixá-la lá também permitirá que o Médico Misterioso possa cuidar dela de alguma forma. Vou examiná-la para estabilizar sua condição. Depois, vamos nos concentrar totalmente na família Teixeira!”

Tanto Alexsander quanto Rui concordaram sem objeções.

Lázaro, tentando se controlar, apertou a mão de Luciana, “Antonio será por minha conta! Eu vou vingar minha tia pessoalmente!”

YQ.

As luzes azul-pálidas piscavam incessantemente sobre as cabeças de todos.

O som retumbante da chuva e do trovão era absorvido pelas paredes com bom isolamento acústico.

A porta de vidro fosco azul-claro estava fechada, Lázaro e Alexsander, entre outros, só podiam vislumbrar vagamente duas silhuetas do lado de dentro.

“Ei, o que está acontecendo lá dentro?”

Gordo de Sete se aproximou furtivamente de Alexsander, dando-lhe uma cotovelada.

Mal o tocou e já foi afastado impacientemente. Alexsander colocou o dedo indicador sobre os lábios, “Fala baixo, venha comigo que eu te explico.”

Ele lançou um olhar furtivo para Lázaro, impassível.

Fazendo um gesto para Gordo de Sete, os dois saíram do laboratório na ponta dos pés.

Rui, vendo a ação deles, fingiu não ter visto. Seu olhar vagueou até que encontrou uma garrafa de cerveja, “Relaxa, com Luciana lá, com certeza não vai ter problema.”

Os olhos de Lázaro tremularam levemente, “Eu sei.”

Rui, “...”

Você sabe e ainda fica aí sentado como uma estátua?!

Dentro da sala de cirurgia, Luciana e o Médico Misterioso estavam sérios, “Pinça hemostática.”

Luciana deixou que o Médico Misterioso enxugasse o suor de sua testa, enquanto uma pinça prateada caía sobre sua luva manchada de sangue.

O Médico Misterioso olhou mais de uma vez para a mulher deitada na cama cirúrgica.

Quando ela foi trazida, ele quase pensou que Luciana e os outros tinham desenterrado um cadáver!

Ao saber que era a tia de Lázaro, ele ainda duvidava um pouco.

Mas agora, vendo a mulher, que tinha sido limpa, com as bochechas afundadas devido à desnutrição prolongada e ao coma, ele podia notar as semelhanças com Lázaro.

“Nunca imaginei que a distinta herdeira da família Vasconcelos pudesse acabar neste estado.” Ele comentou, “Você realmente pode curá-la?”

Pela sua experiência.

Alguém como Célia já deveria ter se despedido deste mundo há muito tempo!

Sobreviver até agora era um milagre.

Se Luciana não a tivesse trazido de volta daquela pequena vila na montanha que mencionaram, provavelmente não duraria muitos meses.

Falando sério, até ele não tinha muita certeza se poderia salvá-la.

Os olhos de Luciana não piscaram, “É só um pouco de esforço.”

O Médico Misterioso a olhou surpreso, “Às vezes realmente me pergunto até onde vai sua habilidade médica. Será que não existe ninguém neste mundo que você não possa curar?”

No quarto, só se ouvia o tic-tac dos instrumentos cirúrgicos e o som da lâmina tocando a carne.

Luciana permaneceu em silêncio, concentrada em suturar a ferida de Célia.

A última agulha foi inserida e, somente então, ela finalmente suspirou aliviada, recolocou todas as ferramentas na bandeja e retirou a máscara. "Eu não sou nenhuma divindade."

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