Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 810

Por um momento, a tela estava cheia de comentários diversos.

Luciana e seus colegas estavam no tribunal, ouvindo o Professor Aramejo gaguejar enquanto tentava explicar.

Tanto Valdemir quanto o advogado da outra parte estavam extremamente irritados, especialmente o advogado da outra parte, que já havia perdido a conta de quantas vezes se arrependera de ter aceitado esse caso.

Parecia que, um por um, eles não eram muito inteligentes.

Suspirando, o médico Arthur Carvalhais, que estava no banco das testemunhas, viu que a situação estava se voltando contra eles e interveio rapidamente: “O Professor Aramejo é uma pessoa muito séria, e o assédio a Rosália, se divulgado, sempre prejudicaria sua reputação. Como um professor íntegro, ele certamente não tiraria essas fotos.”

Eliana concordou, apontando diretamente para Luciana: “Que tipo de advogado vocês contrataram?! Como você, só sabe causar confusão?! Vocês querem provas? Nós temos várias testemunhas aqui, o que mais vocês querem? Por acaso, nós mentiríamos? Isso poderia nos levar à prisão!”

Luciana brincava com seu cabelo, lançando um olhar indiferente em sua direção, “É mesmo?”

Luciana bateu palmas, e Valdemir tirou um pen drive do bolso, entregando-o ao juiz.

Os arquivos dentro dele foram abertos, revelando um após o outro rostos familiares, mas estranhos para Sertório.

Cada palavra falava sobre quão boa pessoa era Elton, com um tom e escolha de palavras muito mais cuidadosos do que os usados por Eliana e Arthur.

Isso mostrava quão importante Elton era para eles.

À medida que o vídeo era reproduzido, a expressão de Carlos escureceu imediatamente.

Ele tentou falar, mas Luciana não lhe deu essa chance, “Estes são estudantes da turma do Professor Duarte, no total de trezentos alunos. Para cada um deles, o Professor Duarte é um professor dedicado e de temperamento amável. Como então, nas suas bocas, ele se tornou um monstro desumano?”

“Naquele ano, o representante de cada turma do Professor Duarte, e tantos outros alunos que vieram a ele com problemas, nunca viram o Professor Duarte tendo qualquer coisa com Rosália. A melhor amiga de Rosália também nunca a viu evitando o Professor Duarte. Dra. Carvalhais, você, que foi apenas uma estudante sob sua tutela por um ano, por coincidência, presenciou isso?”

Ela disse, parando para beber água, e então olhou para Eliana: “E quanto a você... Sra. Serpa? Seu registro é três ou quatro anos mais velha do que o deles, certo?”

Luciana sorriu ironicamente, “Com tal diferença de idade, a menos que haja repetência, teria que ser de pelo menos duas séries de diferença. Ou será que a Sra. Serpa está dizendo que é lenta, tendo repetido várias séries?”

Eliana: “...”

As unhas feitas quase se partiam, e os diamantes incrustados nelas machucavam a palma de sua mão.

Mesmo assim, Eliana não conseguia encontrar palavras para rebater Luciana.

Como ela poderia começar?!

Não importa o que dissesse, Luciana encontraria uma falha.

Admitir sua verdadeira idade significaria que tudo o que ela disse antes era mentira.

Mas admitir que havia repetido de ano, especialmente na frente de Lázaro, era algo que ela simplesmente não conseguia fazer!

Por um momento, o tribunal inteiro.

Estava tão silencioso que se podia ouvir um alfinete cair.

Luciana levantou o visor do relógio, seus olhos escuros escondiam uma névoa profunda e insondável.

Desde o início do julgamento, quase duas horas haviam se passado.

Ela ainda não tinha o que queria.

Parece que o adversário desta vez era bem diferente!

Luciana ergueu o olhar, fixando-o em Eliana, um sorriso quase imperceptível apareceu em seus lábios, sem problemas, o rato nunca escapa do gato.

Lázaro, que havia estado quieto e concentrado em seu celular durante a maior parte do tempo, de repente levantou a cabeça, seus olhos tão escuros quanto tinta encontraram os de Luciana, "Já é suficiente."

A pessoa responsável por monitorar os dados já havia elevado a transmissão de hoje ao seu pico máximo.

A situação havia fermentado a ponto de ser necessária a intervenção dos superiores para controlar os assuntos em alta.

Isso era prova suficiente de que alguém já havia notado o assunto.

Margarida e Carlos tiveram suas pupilas dilatadas.

Especialmente Margarida, que girou a cabeça no segundo em que ouviu aquela voz, sem se importar com a dor que sentia no pescoço, "O que você está fazendo aqui?!"

"Quem é essa?"

"Você não sabe? A filha de Margarida, Rosália!"

"Não é aquela menina que foi assediada por Elton?! O que ela está fazendo aqui, não tem vergonha?"

"Uma jovem passou por tal coisa, e ainda não se esconde em casa, o que ela está fazendo aparecendo em público?!"

Não só o júri, mas os comentários online também eram um mar de discussões.

Inúmeros sons entravam nos ouvidos de Rosália, mas ela não se importava, seu olhar vazio passou por Margarida, esboçando um sorriso feio.

Então, caminhando sob a discussão e o escrutínio de todos, encontrando o olhar de Luciana, e com Alexsander ao seu lado, dirigiu-se ao banco das testemunhas.

"Morte... Rosália, estou falando com você! Você não ouve o que sua mãe diz? Você ainda não está bem, como saiu do hospital?"

Falando nisso, Margarida não via Rosália há muito tempo.

Trazer ela de Nova Esperança do Sol para cá foi ideia de Carlos, a não ser que fosse para gravar vídeos, ela definitivamente não procuraria essa filha.

Como ela poderia estar aqui?!

Um vislumbre de repulsa cruzou os olhos da mulher, mas sua boca se esforçava para parecer sinceramente preocupada, "Minha querida. Seu corpo ainda não está bem, volte para o hospital. Pode confiar em mim, eu definitivamente vou buscar justiça para você. Isso é coisa de adultos, você não precisa se preocupar."

Dizendo isso, ela tentou se aproximar.

Mas foi impedida por Alexsander, que seguia atrás de Rosália, "Senhora, abra bem os olhos e veja onde sua filha está parada. Buscar justiça, hein, hoje só ela pode buscar justiça por si mesma."