Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 827

De fato, Lorena estava sentada no banco de trás, com a cabeça baixa, digitando sem parar: "Eu disse, levar Vanessa Teixeira só iria dar errado, o resultado foi bom, não foi?"

Luciana, que aparentemente não estava tão ocupada recentemente, respondeu rapidamente: "Sem Vanessa Teixeira, também não teríamos conseguido."

"Não pense que eu não sei o que você está pensando."

Lorena soltou um suspiro quase inaudível, pensando que Luciana era melhor em ler mentes do que qualquer membro da família Teixeira.

Sacudindo a cabeça, ela se apressou em se defender: "Então, eu não tinha escolha, você não pode esperar que eu me exponha na frente de Vicente agora, deixando ele saber que estou do lado de vocês. Vanessa Teixeira tinha que ser o escudo, caso contrário, vocês também não teriam conseguido sair tão cedo hoje."

Luciana: "Cuide da forma como você fala. Mas, de fato, ainda tenho mais uma coisa para você fazer."

"Você não vai querer que eu roube os últimos resultados de pesquisa científica de Vicente, vai?" Lorena apertou o celular com mais força, levantando os olhos discretamente para espiar Vicente.

O homem estava sentado na frente, com a cabeça baixa, sem se saber fazendo o que.

Percebendo o olhar dela, ele virou a cabeça e, no momento em que seus olhares se encontraram, Lorena sentiu uma onda de irritação surgir novamente.

Ela olhou para o homem com desdém e abaixou a cabeça para continuar digitando: "Essa tarefa, eu definitivamente não posso fazer. Vicente é astuto como uma raposa, só está um pouco atrapalhado ultimamente porque você o pressionou demais. Mas eu prefiro ter cem brigas com Antonio do que ter que lidar com ele."

Luciana: Mesmo através da tela, posso sentir o quanto você teme Vicente.

No entanto, ela realmente não queria que Lorena fizesse isso: "Não precisa ser você, quero que você proteja Antonio nos próximos dias."

Ao ver esta mensagem, Lorena ficou atônita por mais de dez minutos sem reação, quase pensando que tinha viajado no tempo.

Luciana queria que ela protegesse Antonio?

Ela estava vendo direito?

Seus olhos estavam enganando ela?

Esfregou os olhos e olhou a mensagem novamente, era isso mesmo, sem erro.

Então, o que havia acontecido com Luciana? Possuída?

Depois de um momento, ela voltou a si e digitou rapidamente uma sequência de palavras: "Você está bem? Você ainda é a Luciana? Se alguém tomou o corpo da Luciana, me avise, que eu compro um túmulo para enterrá-la."

Luciana: "......Você realmente quer que eu morra?"

Lorena: "É...... Ah, cuspido, não, estamos em uma parceria, você é minha cunhada, se você foi possuída, por humanidade, eu devo enterrá-la!"

Luciana: "......Obrigada!"

Lorena: "Não precisa agradecer, é o mínimo que posso fazer, mas você foi possuída ou não?"

Luciana: "......Não!"

Lorena: "Se não foi possuída, por que você quer que eu proteja Antonio? Além disso...... com minhas habilidades, proteger Antonio? Ele que deveria me proteger!"

Luciana: "Amanhã alguém virá te ajudar!"

Lorena: "......"

Naquela noite.

A densa escuridão envolvia todo o céu noturno, exceto por alguns policiais que trabalhavam no turno da noite e ainda estavam sonolentos, a maioria das pessoas já havia terminado o trabalho e voltado para casa.

A delegacia estava assustadoramente silenciosa.

Apenas os roncos altos e baixos se sobrepunham, enquanto Carlos, encolhido em sua cela solitária, ouvia os sons do outro lado e virava de um lado para o outro, incapaz de dormir.

Através da parede, ele não podia ver a cena na cela oposta.

Apenas podia ouvir os gemidos fracos de dor de Carlos, até que o homem percebeu que algo estava errado.

Correndo para a porta, ele gritou: "Alguém! Alguém! Tem gente envenenada aqui, rápido, alguém, alguém vai morrer!"

"O que é essa barulheira?!"

"O que?! Quem vai morrer?! Isso aqui é uma delegacia, não é lugar de condenado à morte, como assim 'vai morrer'?!"

"Alguém, polícia, polícia! Venham ver, tem uma pessoa envenenada!"

Cada vez mais pessoas acordavam com o barulho, entre xingamentos e curiosos se aglomerando. O ruído finalmente trouxe os policiais de plantão.

Dois oficiais de polícia, armados com cassetetes, se aproximaram batendo os bastões nas grades de ferro.

O som característico na grade fez com que todos se calassem, pois sabiam que não estavam lidando com criminosos terrivelmente perigosos.

O policial à frente, com uma expressão severa, repreendeu: "O que é essa confusão no meio da noite?"

O primeiro a ser acordado levantou a mão, apontando para o lado, "Oficial, esse homem disse que foi envenenado. Dê uma olhada, ele tem reclamado de dor de barriga desde que me acordou."

"Estava tentando dormir, e ele não me deixou em paz."

O policial mais jovem, ao ouvir isso, mostrou uma expressão de desdém, olhando rapidamente para Carlos caído no chão, e interveio, "Envenenado?! Aqui é uma delegacia, como ele poderia estar envenenado?! Esse cara está delirando, e você acredita nisso?!"

"Não é isso, oficial, como um delírio poderia causar tanto alvoroço?" O homem não acreditava, como poderia ser um delírio se o outro estava respondendo?

Ele estava aqui apenas por dirigir sob efeito de álcool e não queria ver uma vida se perder na sua frente, "Oficial, por favor, entrem e vejam por si mesmos, se algo acontecer, ninguém vai querer ser responsável, certo?"