Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 857

Renata chorava desesperadamente ao telefone, sua voz embargada pela tristeza profunda.

Lázaro franzia a testa, formando uma montanha entre suas sobrancelhas, "O que aconteceu, afinal?"

"Seu pai, seu pai... eu o peguei traindo na cama!" Renata quase gritou, Deus sabe o quanto ela se desesperou ao ver aquela cena.

Lázaro pausou momentaneamente, sem conseguir processar a informação, "O quê você disse?"

Pai pego traindo na cama?

Que tipo de piada é essa?

Mas Kelvin conhecia Xavier, quem não sabia que ele era famoso por adorar sua esposa?

Renata havia se casado com ele há tantos anos e nunca sofreu um pingo de injustiça.

Quem fizesse Renata sofrer, Xavier seria o primeiro a não aceitar.

E agora, pego traindo na cama?

Lázaro sentiu como se ouvisse a maior piada do mundo.

"Seu pai e Doralice Cardoso..." Renata não conseguiu continuar, e começou a chorar novamente.

Lázaro ficou com a expressão mais séria.

Doralice?

Ele tinha se esquecido dela!

Luciana também parecia um pouco perturbada. Renata havia sido muito boa para ela, tratando-a como se fosse sua própria filha, e ela naturalmente não permitiria que ninguém fizesse mal a Renata.

Ela havia deixado Doralice e Laureano Cardoso para trás, sabendo que por trás de Laureano estava a Sra. Oliveira.

Embora pudesse encontrar a Sra. Oliveira, ela não conseguia localizar onde a mulher morava. A pessoa tinha movimentos imprevisíveis e era difícil de encontrar.

Ela planejava lidar com a família Teixeira e a família Samaio antes de soltar Laureano para atrair a Sra. Oliveira.

Ela ainda não havia feito sua jogada, e o outro lado já havia se movido?

Muito bem!

Parece que eles achavam que suas vidas eram longas demais.

Lázaro ficou em silêncio por um momento, apenas disse a Renata com voz grave, "Eu e Luciana estamos voltando agora mesmo."

Ele desligou o telefone sem expressão.

O que normalmente seria uma viagem de dez minutos, devido à emergência inesperada de Renata, Lázaro acelerou o caminho todo.

Vinte minutos depois.

O carro de Luciana e Lázaro já havia estacionado na entrada da família Vasconcelos.

Assim que desceram, da entrada principal da família Vasconcelos, dois filas de empregados estavam alinhados de forma uniforme de ambos os lados, já esperando por Luciana e Lázaro.

Lázaro segurou a mão de Luciana e rapidamente entrou, e a porta da família Vasconcelos se fechou firmemente atrás deles.

Depois de desafiar seus limites repetidamente, se não fosse pela necessidade dela em um experimento anterior, ele não teria tolerado sua presença na família Vasconcelos.

Agora, com esse incidente, estendendo suas mãos para sua família, ele não poderia mais tolerar.

“Irmão, você realmente acha que fui eu que seduzi o meu tio? Foi ele quem entrou no meu quarto no meio da noite e me—” Doralice começou a se defender, levantando-se.

“Plaft—”

Luciana deu um tapa em Doralice, que fez seu ouvido zumbir e seu rosto direito inchar visivelmente, fazendo-a cair novamente no chão.

“Pode repetir?” Luciana cruzou os braços, seus olhos levemente estreitados, fria como o gelo.

Doralice, encolhida, como se Luciana pudesse matá-la no segundo seguinte, tremia de medo, sem coragem para dizer mais uma palavra.

Luciana olhou friamente para ela, virou-se e começou a acariciar as costas de Renata, sua voz era calma e suavemente tranquilizadora, trazendo uma sensação de estabilidade, “Mãe, agora conte-nos tudo o que você sabe.”

Renata olhou furiosamente para Doralice, arrependendo-se de tê-la acolhido, vendo-a como uma pobre coitada, quando na verdade, a mais digna de pena era ela!

Lágrimas ainda marcavam seu rosto enquanto ela se levantava, ainda um pouco instável. Luciana a apoiou firmemente enquanto Renata se aproximava da cama e puxava o cobertor, revelando uma mancha de sangue vermelho brilhante no lençol branco, chocando a todos presentes.

O rosto de Xavier estava vermelho como se estivesse congestionado, silencioso como se estivesse condenado à morte.

Somente Doralice, recentemente repreendida, parecia ter esquecido a dor em seu rosto. Seus olhos, cheios de lágrimas, fixaram-se em Xavier, agarrando-se desesperadamente à sua perna, “Tio, eu dei minha primeira vez a você! Durante todos esses anos, mantive minha pureza, se não fosse por você ter entrado em meu quarto ontem à noite enquanto eu dormia, eu ainda seria pura. Eu ainda não sou casada!”

Seus olhos brilharam brevemente com cálculo antes de desaparecerem, mantendo uma expressão de tristeza enquanto ela abraçava Xavier e chorava.

Desde que Xavier acreditasse que tinha sido ele a tomar sua pureza, mesmo que ninguém na família Vasconcelos a apoiasse, dada a natureza de Xavier, ele certamente a protegeria. O que Luciana poderia fazer contra ela então?