Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 859

Laureano correu apressadamente em direção a Doralice, que estava caída no chão.

Doralice agora mal conseguia levantar a cabeça, mas mesmo assim fez um esforço, olhando com lágrimas nos olhos para Laureano à sua frente.

Nesse momento, Doralice se sentia verdadeiramente injustiçada e queria chorar. As lágrimas escorriam de seus olhos enquanto ela dizia, com a voz embargada, “a família Vasconcelos me maltratou! Luciana, aquela desprezível, pisou nas minhas costas, sinto como se todos os ossos estivessem quebrados! Além disso, ela me deu um tapa, meu rosto está todo inchado por causa dela, Laureano, por favor, me tire daqui, me tire daqui!”

Doralice continuava a soluçar incessantemente, emocionada, segurando firmemente os braços de Laureano como se ele fosse sua última esperança.

Nos olhos de Laureano, havia um traço quase imperceptível de desdém e cálculo.

Assim que ele entrou e viu o estado de Doralice, soube que o plano havia falhado, que a tentativa de dopar Xavier certamente tinha sido descoberta!

Doralice, inútil, incapaz de fazer qualquer coisa direito, como ela podia ser sua irmã?

Agora, ainda por cima, ele teria que limpar a bagunça que ela fez, era inacreditável o que mais ela poderia (ou não) fazer!

Vendo Doralice chorar tanto, Laureano sentia uma irritação crescente.

Eles, a família Vasconcelos, definitivamente não podiam mais ficar ali.

Mas eles tinham que continuar atuando.

Ele gritou, “Tia, você claramente não nos considera parte da família, permitindo que Luciana tratasse minha irmã dessa maneira. Já que você é tão falsa conosco, nós não queremos mais ficar nesta casa!”

“Nos deixe ir imediatamente, eu preciso levar minha irmã para ser tratada. Se algo sério acontecer com ela, eu nunca vou perdoar vocês!”

Sua última frase saiu um tanto fraca, agora ele se sentia como um cão sem lar, jamais ousaria dizer tal coisa se não fosse pelo estado deplorável de Doralice!

Se Renata não tivesse tomado o calmante que Luciana lhe deu, provavelmente teria desmaiado de raiva.

Antes que ela pudesse falar, Xavier, que estava ao lado, encontrou uma oportunidade para desabafar sua raiva e deu um chute no traseiro de Laureano com toda a força, gritando, “Se não fosse pela bondade de Renata, que concordou em acolher vocês dois desgraçados, vocês acham que ainda teriam bons dias para viver? Ingratos! E agora, ainda têm a audácia de insultar sua tia!”

Laureano soltou um gemido de dor, o rosto contorcido de agonia, os dentes rangendo, enquanto com esforço levantava Doralice em seus braços.

Doralice, já gravemente ferida, gritou de dor quando Laureano a ergueu, fazendo com que ele se enchesse de ódio. Inútil! Inútil!

Com determinação, ele disse, “Hoje, vocês têm que nos deixar ir!”

Suor frio cobriu suas costas.

Lázaro arregaçou as mangas até os cotovelos, exibindo seus antebraços musculosos e firmes, com uma postura imponente, a nobreza e opressão de alguém de posição elevada o envolvendo completamente, “Família Vasconcelos, desde quando você tem voz aqui?”

Lázaro estava sorrindo, mas seu sorriso não chegava aos olhos.

Laureano sentiu um arrepio na espinha, segurando Doralice com as palmas suadas, segurando a respiração, sem se atrever a se mover.

Luciana, encostada na parede ao lado, com um leve sorriso nos lábios, observava Laureano e Doralice com um olhar frio e desdém no coração.

Lázaro, segurando o pó da droga, disse, "Corajosa, não é? Usar um afrodisíaco em meu pai e depois fazer ele tomar uma pílula que apaga sua memória da noite? Doralice, você não tem medo da morte, tem?"

"Ah—" Antes que Doralice pudesse responder, Laureano a jogou no chão.

Seu corpo já frágil se desfez ainda mais, a dor aguda deixando seus lábios pálidos.

"Irmão, cunhada, eu realmente não sabia de nada. Eu não tinha ideia de que minha irmã faria algo assim! Se soubesse de seus planos, eu teria impedido!" Laureano se ajoelhou no chão, seu rosto pálido de terror, completamente indiferente ao estado de Doralice, que o observava desesperadamente.

Ele implorava a Lázaro e Luciana, esperando evitar a punição.

Afinal, Laureano conhecia bem as medidas que Luciana e Lázaro poderiam tomar, e elas eram mais dolorosas do que a morte!

Vendo que Lázaro e Luciana permaneciam impassíveis, ele então se voltou para Renata, "Tia, somos uma família, por favor, me salve. Eu não fiz nada, isso não tem nada a ver comigo!"

Renata riu friamente, "Você acabou de me insultar, dizendo que não somos uma família, e agora somos uma família novamente! Não venha falar comigo, você e sua irmã são farinha do mesmo saco. Agora vejo claramente, foi uma perda de tempo ter sido bondosa!"

Luciana olhou friamente para os dois, uma aura mortal emanando dela, "Coração cruel e desumano? Então fiquem no meu canil!"

"Senhor, o que você acha?"

Lázaro acariciou a cabeça de Luciana, um sorriso indulgente em seus lábios, "Você capturou meu coração, querida. O que você disser, será feito."

Com essas palavras, Luciana entregou a cada um deles uma pílula, deixando seus corpos rígidos, imersos em um frio penetrante, como se estivessem no mais profundo inverno.