Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 866

Lorena não esperava que o Sr. Velho Vasconcelos fosse tão implacável, realmente não disposto a perdoar sua mãe. Ela, ansiosa, quis se aproximar com Célia para deixar o local.

Lázaro virou a cabeça e lançou um olhar para Lorena, detendo seu movimento.

"Quem disse que você pode ir embora! Eu acabei de dizer que você foi a que mais decepcionou Lorena. Agora, levando Lorena embora, não está apenas fazendo com que ela continue sofrendo por aí?"

Célia endureceu por um momento, incrédula, levantou a cabeça.

Dario olhou para ela com um misto de dor, "Chegar a este ponto, eu, este velho, também não posso me eximir da culpa. Eu te ensinei tanto, mas justamente falhei em te ensinar a coisa mais importante: saber julgar as pessoas!"

"Você é minha única filha, eu, como seu pai, falhei em te ensinar, e tenho me culpado e me arrependido por isso ao longo dos anos. Quando eu for para debaixo da terra, encontrar sua mãe, ela certamente irá me culpar! Ela não vai querer me ver."

Ao chegar nesse ponto, pensando na mulher que amava profundamente, Dario não conseguiu mais se conter e cobriu o rosto, chorando.

Ele não só falhou em cuidar de Célia, como também não cuidou bem dos netos, Graciliana e Clodoaldo.

Célia, apressada e tropeçando, quis correr para o lado do Sr. Velho Vasconcelos. Lázaro a ajudou a se aproximar, e ela se lançou nos braços do Sr. Velho Vasconcelos, "Pai, mãe não iria querer evitar você, a culpa é toda minha, quem merece ser punida sou eu."

"Agora, leve Lorena com você até onde está a placa da sua mãe, ajoelhe-se, reconheça seus ancestrais!"

"De agora em diante, vocês são da família Vasconcelos, sem nenhuma relação com a família Teixeira!" Disse Dario em voz alta.

Célia e Lorena, sob os olhares de todos, ajoelharam-se no templo ancestral. Sr. Velho Vasconcelos estava dizendo a todos que Célia realmente havia retornado para casa. De agora em diante, ela e Lorena eram parte da família, e ninguém poderia desrespeitá-las!

Luciana, sem perceber, esboçou um sorriso nos lábios. O tio finalmente poderia deixar suas preocupações de lado.

Ela olhou para Lázaro, cujo rosto estava repleto de ternura.

Ele estendeu a mão e apertou suavemente a mão de Luciana, brincando com ela.

O Sr. Velho Vasconcelos parecia cansado, depois de uma noite de grandes emoções e já sem forças, deixou apenas uma última instrução, "Preparem um quarto para Célia e Lorena. Lorena, cuide bem de sua mãe."

No dia seguinte.

Luciana virou-se meio dormindo, meio acordada, e caiu nos braços de Lázaro.

Lázaro, apoiando-se no braço, levantou a parte superior do corpo, seus cílios escuros e definidos, seus olhos profundos e cheios de um encanto primaveril ao olhar para ela.

Luciana abriu os olhos ainda sonolentos e, sentindo seu olhar, corou logo pela manhã, escondendo o rosto antes de levantá-lo novamente.

Lázaro riu baixinho, contente, "Será que fui muito fácil com você ontem à noite, para acordar tão cedo hoje?"

Luciana encontrou uma posição mais confortável, sua expressão elegante tingida de irritação, "O celular não parou de tocar, um barulho infernal."

Lázaro beliscou o nariz dela, sorrindo, "Da próxima vez, deixe ao meu lado. Eu ajudo você a ver."

Samuel tinha ligado várias vezes pela manhã. Luciana atendeu uma chamada para perguntar sobre a situação de Zilá e, sabendo que não havia nada de errado, ficou aliviada. Depois, Samuel continuou ligando, sem muita razão aparente, fazendo com que Luciana, irritada, decidisse ignorar as chamadas, especialmente porque tinha planejado visitar Zilá naquele dia.

Luciana não hesitou mais, levantou a cabeça e deu um beijo no queixo de Lázaro, "Tio, bom dia."

Ela jogou as cobertas para o lado e se levantou, indo em direção ao banheiro, onde se ouviu o barulho de alguém se lavando.

Lázaro, "......"

Mais uma vez, a jovem o provocou.

Lázaro e Luciana chegaram à casa da família Fernandes, onde o segurança do portão principal, como de costume, realizou uma verificação de rotina com um detector, escaneando ambos de cima abaixo. Após confirmar que estava tudo em ordem, permitiu a entrada deles.

No quarto, cujo tema era dominado pelo branco, encontravam-se os equipamentos médicos mais avançados disponíveis. Zilá jazia na cama, serena, com os olhos fechados.

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