Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 879

Samuel exibia um sorriso radiante e orgulhoso em seu rosto. Ele ergueu Zilá pela cintura e girou-a no lugar.

Zilá, nos braços dele, sem timidez alguma, abraçou o pescoço de Samuel e lhe deu um beijo no rosto, sem qualquer distanciamento que se esperaria de alguém na casa dos quarenta, parecendo mais com um casal apaixonado.

"Não se empolgue tanto, isso é só o começo. Espera até eu te vencer de maneira brilhante, até ela vai ter que me chamar de Sra. Fernandes chorando!" Zilá desafiava, erguendo o queixo de Samuel com atitude.

Samuel, por sua vez, mostrava-se tímido e ingênuo, mas exclamava com voz forte, "Amor, você é demais! Sensacional!"

Lázaro captava cada momento dessas cenas para a transmissão ao vivo, observando Luciana com um sorriso.

Luciana apenas lançou um olhar rápido antes de desviar a atenção.

Ela apoiava Zilá e Samuel juntos, mas isso não significava que ela queria assistir aquela cena.

As mensagens começaram a pipocar na live.

"Ah, estou sendo atacado pela fofura!"

"O casal crepúsculo do Deus da Guerra, tão adorável!"

"999999999"

Lurdes cravava as unhas na palma da mão, incapaz de suportar ver Lázaro e Zilá juntos, consumida pela inveja.

Marta lançava um olhar feroz em direção a Zilá, tentando consolar Lurdes, "Irmã Lurdes, não fique zangada. O concurso mal começou. Ainda faltam a competição de xadrez e de pintura. Ela não vai se gabar por muito tempo."

"Estou começando a suspeitar que ela só toca bem porque deve ter mexido no instrumento."

Lurdes tinha um brilho de suspeita nos olhos, "Exatamente, deve ter sido o Amaury, com medo de ela envergonhar a família Fernandes, que lhe deu aquela cítara antiga. Só assim ela teria vantagem! Senão, ela não poderia me vencer."

A segunda competição começou, o jogo de Go.

Zilá e Lurdes sentavam-se em lados opostos da mesa de jogo, Zilá com as pedras pretas e Lurdes com as brancas.

As pedras pretas moviam-se primeiro, e Zilá colocava sua pedra num ponto de interseção lateral, Lurdes, não querendo ficar para trás, bloqueava a pedra preta com a sua.

À medida que o jogo avançava, Zilá capturava a primeira pedra de Lurdes e a colocava de lado.

Lurdes franzia a testa, incapaz de entender o jogo de Zilá após apenas dez movimentos. Conforme o tempo passava, ela fazia seu movimento com relutância.

Com um bocejo despreocupado, Zilá avançava como se estivesse tomando uma fortaleza, capturando as pedras brancas uma a uma.

A cada movimento de Lurdes, Zilá capturava três ou até cinco pedras do tabuleiro.

Lurdes olhava para Zilá com incredulidade, quando colocava sua última pedra, Zilá rapidamente capturava todas as suas peças restantes.

Todas as pedras brancas estavam ao lado de Zilá, e Lurdes perdia completamente.

Ela apertava os punhos sob as mangas, fazendo-os ranger.

Como ela poderia ter ganhado novamente?

Como isso era possível?

"Zilá, que truque você usou? Eu sou um mestre de Go de sétimo dan!" Lurdes gritava, furiosa.

"Já está assim depois de apenas a segunda rodada?" Zilá olhava para ela com um ar zombeteiro. Que aborrecido.

Lurdes estava furiosa, com o rosto alternando entre vermelho e pálido, "Você está mentindo! Eu não posso perder para você. Vamos ver o que acontece!"

Ao virar-se para sair, Zilá comentou casualmente, "Eu sou apenas um modesto décimo dan em Go."

Ela dizia isso com a mesma facilidade com que se fala sobre o jantar.

A multidão ao redor estava estupefata.

Décimo dan em Go!

Entre os conhecedores de Go, houve exclamações de surpresa. Ela era realmente um décimo dan, e no Brasil inteiro, havia apenas uma dúzia de pessoas nesse nível! A inteligência de alguém que é décimo dan em Go certamente supera a da média.

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