Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 899

Amaury estava sentado no lugar de honra, a mesa ao lado podia acomodar quatro pessoas. Samuel e Luciele, juntamente com Lázaro e Luciana, naturalmente escolheram sentar-se do mesmo lado, enquanto os outros quatro lugares do lado oposto permaneciam vazios por enquanto.

Logo depois, José e Diego Fernandes entraram juntos, até mesmo o raramente visto terceiro irmão da família Fernandes, Diego, fez questão de voltar para jantar esta noite.

O olhar de Luciana pousou discretamente em José; recentemente, seus informantes lhe relataram que José estava ocupado procurando algo lá fora.

Ela estava curiosa para saber exatamente o que José estava procurando, se ele conseguiria encontrar e se a Sra. Oliveira seria arrastada para fora por ele.

Assim que José entrou, ele sorriu sem graça e disse: "Irmão mais velho, pai, acabei de encontrar o caçula na entrada, que coincidência."

Amaury não disse muito, apenas falou seriamente: "Sentem-se todos, chamem a Heliâna para descer, vamos jantar juntos."

Heliâna desceu lentamente as escadas, cada passo repleto de dignidade, sentando-se à direita de Amaury, seu olhar incisivo varrendo calmamente cada membro da família Fernandes.

Quando viu Lázaro, ela franziu a testa, as rugas tão profundas quanto ravinas, e com uma voz baixa e descontente disse: "Afinal, é um jantar em família, mal cheguei e a primeira refeição que tenho é com um estranho."

Sua fala fez o ambiente silenciar.

O olhar gelado de Luciana cortou o espaço, como uma lâmina afiada: "Deixe-me apresentar, Lázaro, meu marido."

Essa foi a primeira vez que Luciana se referiu a Lázaro como seu marido na frente de outros.

Anteriormente, ela sempre o chamava de tio.

Um título que ela não achava importante, mas se alguém estava ansioso para encontrar falhas, ela não iria acomodar.

Heliâna riu friamente, desprezando o olhar de Luciana: "Mal falei e você já está tão defensiva, se algo acontecer à família Fernandes no futuro, e precisarmos da sua ajuda, seu coração estará completamente voltado para ele?"

"Chega! Não falem mais!" Amaury interveio, "Não os reuni aqui para brigarem. Lázaro e Luciana se casaram no civil, então são da família. Família não deveria falar como se fossem estranhos! Além disso, há algo muito importante que pretendo fazer esta semana, escolher um bom dia para o casamento de Samuel e Luciele!"

"No dia do casamento, todos da família Fernandes devem estar presentes!"

"Pai, pode contar comigo, o casamento do irmão vai ser uma alegria para todos nós, com certeza estarei lá." Quem falou foi Diego, quebrando a tensão com sua fala, pegou educadamente uma garrafa de vinho ao lado, servindo-se e brindando a Samuel e Luciele.

Samuel esvaziou sua taça com satisfação: "Isso que é um bom irmão!"

José, sentado à mesa, passou um breve desconforto em seu rosto. Essa fala de Samuel, onde ele se encaixava?

Ele engoliu a frustração, pegou a taça à sua frente e, seguindo o exemplo do irmão mais novo, também se levantou para brindar a Samuel.

Samuel também esvaziou sua taça alegremente, e Luciele olhou para ele com olhos cheios de alegria.

Luciana pegou os hashis coletivos, serviu Luciele com um prato, assim como fez para Lázaro e Amaury, e casualmente se virou para Luciele: "Mãe, o tio acabou de me falar sobre um caso. Em São Verde, uma mulher teve o coração arrancado e o criminoso ainda não foi encontrado."

Um traço de confusão cruzou o rosto de Luciele, que perguntou com as sobrancelhas franzidas: "Quando vocês descobriram isso?"

Luciana pegou os palitos e enfiou um pedaço de carne de panela na boca, falando de maneira indistinta, "A pessoa que foi encontrada esta noite, a notícia ainda está sendo mantida em segredo, não se sabe se é o primeiro caso em São Verde, se tem mais em outros lugares."

"Você acha, para que serviria arrancar o coração de alguém?"

Luciele balançou a cabeça, pegou um pedaço de frango e começou a comer, "Isso ainda não está claro, talvez seja necessário verificar se algo semelhante aconteceu em outras regiões."

Amaury sorriu, "Amanhã vou falar com Sr. Velho Sampaio, quanto antes melhor para organizarmos o casamento, assim eu fico tranquilo. Afinal, a família Fernandes deve muito à Luciele!"

Luciele sorriu levemente, "Eu nunca me importei com essas coisas, até a Luciana, eu dei à luz de boa vontade. Agora que estamos felizes juntos, isso é o que importa, não falamos em dívidas ou créditos!"

Samuel discretamente segurou a mão de Luciele por baixo da mesa, seus olhos cheios de ternura.

Na manhã seguinte, Amaury levou Samuel e Luciele para visitar a família Samaio.

Ao chegarem, Sr. Velho Sampaio estava sentado em frente a um tabuleiro de jogo, ponderando qual seria seu próximo movimento.

Do outro lado, estava a figura familiar do pequeno velho, Mestre de Vale dos Valentes.

Mestre de Vale dos Valentes franzia a testa, quase tocando o tabuleiro com o dedo, apressando, "Nelson, jogue logo, está demorando demais!"

Nelson resmungou insatisfeito, "Seu velho ranzinza, por que a pressa? Estou jogando agora!"

A risada alegre de Amaury soou de longe, enquanto Luciele e Samuel o acompanhavam até o pátio da família Samaio.

Ao ver Luciele chegando, os olhos de Nelson brilharam, ele se levantou de um salto, "Ah, Luciele voltou! Luciele estava pensando em mim!"

Luciele apressou-se até Nelson, segurando suas mãos, seu rosto cheio de carinho, "Pai, eu voltei! Eu, Samuel e Amaury viemos ver como você está!"

Nelson e Amaury trocaram um breve olhar, compreendendo-se mutuamente. Ele falou com um tom suave, "Entre com Samuel, vamos conversar dentro da casa. Luciele, fique aqui, continue a partida de xadrez com o Mestre do Vale dos Valentes que eu não terminei. Você precisa ganhar por mim, hein!"