Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 903

Lurdes teve um lampejo de dúvida em seus olhos, lançando um olhar inquisitivo para os empregados ao seu lado.

Os empregados ficaram em silêncio por um momento, com um tom cuidadoso, "Foi a Sra. Luciele Sampaio, na festa da família Fernandes."

O rosto de Lurdes escureceu instantaneamente, mas logo se transformou em serenidade, pensando que, para poder ir à família Fernandes, valia a pena suportar esse desgosto momentâneo.

Ela então adotou uma expressão gentil, "Bem, da última vez eu fui injusta com você, então vamos considerar isso uma compensação, eu te levarei para ver a tia na família Fernandes."

"Mas precisamos dizer ao patrão, podemos ir agora?"

Beatriz, obediente, acenou com a cabeça e estendeu sua mãozinha rechonchuda para segurar a de Lurdes.

Quando os empregados tentaram segui-los, Lurdes disse devagar, "Fiquem aqui, eu cuidarei de falar com o patrão e levar Beatriz."

Ao ouvir isso, o rosto macio de Beatriz corou, e ela disse docemente, "Vocês podem me dar algumas das rosas lindas que vocês cortaram? Quero presentear a tia~"

O rosto de Lurdes escureceu, e ela mal podia expressar quanta raiva sentia, pensando que Beatriz deve ter nascido para ser sua ruína!

Contendo sua irritação, ela apertou a mãozinha de Beatriz e falou suavemente, enquanto a afastava dos empregados, "Quando encontrarmos o patrão, você deve dizer que quer muito ver Luciele, seja doce e implore ao patrão, ele te ama mais que tudo."

"O mais importante é que você deve insistir para que sua irmã vá com você. Diga que fui eu quem te levou da última vez, então você quer que eu te acompanhe novamente."

Beatriz acenou obedientemente durante todo o caminho, seus olhos negros brilhando intensamente.

Lurdes levou Beatriz até a porta de Sávio Santiago, que era de um vermelho clássico profundo, adornada com padrões antigos que brilhavam com um lustre vermelho, enquanto a maçaneta dourada era feita de ouro.

Apenas de ficar do lado de fora, Lurdes podia sentir uma pressão dominante; os filhos da família Santiago raramente se aproximavam do escritório de Sávio, exceto por Beatriz.

Desde que Beatriz foi trazida para a família Santiago ainda bebê, parecia ter recebido um privilégio especial. Sávio adorava profundamente o seu neto mais novo e conhecia o escritório de Sávio como a palma de sua mão, tendo entrado lá incontáveis vezes.

Ele se esticou na ponta dos pés e, com sua mãozinha branca como a raiz de lótus, pegou a maçaneta dourada, abrindo a porta com agilidade e entrando sem sequer bater.

Lurdes, no entanto, não podia se dar ao luxo de entrar assim; ela permaneceu do lado de fora, dizendo respeitosamente, "Vovô."

Uma voz rouca e profunda ecoou de dentro, "Entre."

Uma sensação sombria e desconfortável envolveu Lurdes.

Ela entrou cautelosamente e fechou a porta atrás de si, adotando uma postura obediente e suave.

Beatriz, por outro lado, estava sentado no colo de Sávio, brincando incessantemente com uma ampulheta sobre a mesa, seus lábios curvados em um sorriso.

Sávio, usando uma máscara que cobria metade do rosto, olhava carinhosamente para Beatriz, permitindo que ele fizesse travessuras em seu colo.

Depois de perder o interesse pela ampulheta, Beatriz pulou do colo de Sávio e, piscando seus olhos grandes e brilhantes, disse, "Vovô, eu quero que minha irmã me acompanhe à família Fernandes, eu quero ver a tia de antes! Eu quero ir brincar com ela."

Sávio ainda olhava para Beatriz com amor, acariciando seus cabelos macios e pretos, e seu olhar para Lurdes transpassava uma mistura de severidade e perspicácia.

Lurdes, ao se deparar com tal olhar, sentiu-se repentinamente culpada e tentou parecer calma ao falar, "Vovô, eu sei que minha ida à família Fernandes anteriormente causou danos à reputação da família Santiago. Desta vez, quero pedir desculpas adequadamente à família Fernandes. Agora entendo meu erro e não posso permitir que, por minha causa, a relação entre as famílias Fernandes e Santiago se deteriore."

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