Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 906

Luciele viu que Beatriz realmente gostava, mas aquele era o lago da família Fernandes, afinal de contas era um nenúfar bicolor e siamês, e era necessário considerar a vontade de Samuel.

Lurdes abaixou a cabeça, com os cantos dos olhos levemente avermelhados, expressando-se de maneira frágil e lamentável, “Fui negligente, só vi o quanto meu irmão gostava e quis lhe dar tudo, meu irmão sempre foi o tesouro da família Santiago, e eu acabei perdendo a medida.”

“Mas ainda assim, quero perguntar, Senhora Sampaio, se você poderia me ceder esse nenúfar bicolor e siamês. Não vou levá-lo gratuitamente, estou disposta a trocar por algo!”

“Meu avô disse que queria que meu irmão tivesse uma vinda feliz e uma partida satisfeita, também seria uma maneira de cumprir com o desejo do meu avô.”

Ela falou com sinceridade, totalmente como uma irmã dedicada.

Samuel franzia a testa, falando seriamente, “Apenas um nenúfar bicolor e siamês, se a família Fernandes quiser cultivá-lo, não será difícil. Eu já lhe prometi, vou lhe dar uma flor de lótus do lago para que ele mesmo a colha.”

O que era para ser uma feliz doação de uma flor de lótus, acabou em desordem por causa de Lurdes, deixando Samuel extremamente frustrado.

Sempre que encontrava essa mulher, nada de bom acontecia!

Lurdes olhou para o nenúfar bicolor e siamês a uma certa distância, pensando que se fosse levar para casa e cuidar bem, sem desperdiçar a flor, pelo menos teria que cortar seu caule.

As flores de lótus agrupavam-se, cercadas por folhas de lótus.

Lurdes estava em dificuldade, olhando para Samuel com um olhar suplicante, esperando que ele a ajudasse, ajudando-a a entrar na água para colher aquela flor.

Samuel, com um semblante sombrio e impaciente, perguntou, “Quer que eu arranje um barco para você, para que o barqueiro a leve para colher aquela flor?”

Lurdes ficou corada e emocionada, perguntando, “Sério?”

Samuel estava realmente disposto a arranjar um barco para ela atravessar e colher o lótus.

Samuel, “……”

Luciele, “……”

Samuel, com frieza, soltou uma frase, “Você só precisa ficar de pé, inclinar-se e conseguirá colher a flor de nenúfar bicolor e siamês.”

Como essa mulher não tem o mínimo de senso comum?

Logo depois, Samuel pegou Beatriz no colo e seguiu o caminho de Luciele para ir embora.

Lurdes ficou com uma expressão feia, pálida, com indignação nos olhos.

Tudo por causa da aparição de Luciele, Samuel a tratava assim!

Na visão dele, ela se tornou inútil!

Ela ficou em pé em uma cadeira do pavilhão, curvando-se com dificuldade, estendendo a mão para pegar o nenúfar, balançando um pouco.

Olhando para trás, a figura de Luciele e Samuel desaparecia gradativamente, sua expressão feroz não mais escondida, nem sua dificuldade disfarçada.

Quando ela finalmente conseguiu pegar o nenúfar, percebeu que realmente só precisava se inclinar levemente e estender o braço para alcançar o caule da flor, colhendo o nenúfar.

Um cálculo malicioso brilhou em seus olhos, um sorriso perverso apareceu em seus lábios, a expressão se contorcendo por um momento.

Quando Luciele e Beatriz retornaram primeiro, ambas segurando algo longo nas mãos, Samuel vinha atrás, distante.

Ao ver a figura de Luciele, um estranho entusiasmo brilhou nos olhos de Lurdes.

Ela ainda fingia estar com dificuldade para colher o lótus, mas quando Luciele e Beatriz estavam prestes a entrar no pavilhão, ela de repente caiu na água, levantando uma enorme onda.

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