Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 920

O comandante supremo ainda estava de pé dentro da sala, observando os vídeos de monitoramento com um olhar profundo e sombrio, quando ligou novamente para o contato superior.

A chamada foi atendida, e a ira da mulher ainda não havia se dissipado.

Brincando com um anel em suas mãos, ele disse com voz grave, "Sua raiva é resultado dos erros de sua gente. Se eles não tivessem dado bandeira, não teriam sido descobertos."

A mulher, sabendo que estava errada, forçou-se a se acalmar.

"O que devemos fazer agora?" A voz do homem também carregava um descontentamento, afinal, aquele lugar também era de grande utilidade para ele, e ainda não havia cumprido seu propósito.

"Mova o que puder ser movido primeiro. O que não puder, acelere o processo. Seria ideal se o plano pudesse ser concluído em uma semana."

O homem murmurou um assentimento, girando o anel para revelar uma lâmina afiada, cortando seu dedo, de onde uma gota de sangue emergiu.

A mulher acrescentou, "Se não houver outra saída, destrua aquele lugar."

O olhar do homem transbordava uma sede de sangue. Destruir aquele lugar? Ele definitivamente não tinha tempo para começar tudo de novo com ela.

Assim que entrou, Lázaro, com suas mãos longas e fortes, fechou a porta da mansão e desligou as luzes, deixando apenas a luz da lua pendurada no céu iluminar o ambiente.

Luciana estava parada no hall de entrada, com suas mãos delicadas e pálidas envolvendo a cintura firme de Lázaro, seus olhos brilhando com desejo.

Lázaro passou a mão pelo rosto dela, incapaz de resistir a depositar um beijo leve em sua bochecha, sentindo a temperatura de seus corpos subir.

O beijo desceu lentamente até os lábios dela, e a língua, incontrolável, encontrou a dela. A sensação de ser mordido enviou a razão de Lázaro por água abaixo, e Luciana, com seu corpo suave, apertou-o ainda mais, tornando o beijo inesquecível.

Os dedos longos de Lázaro exploraram a bainha de seu vestido, e o rosto de Luciana corou, um calor e um formigamento percorrendo seu corpo, fazendo-a ofegar inconscientemente.

Lázaro a levantou e a sentou em um armário perto da entrada, onde o toque frio do mármore contrastava com o calor crescente entre eles, e os pensamentos de Luciana começaram a flutuar.

Quando Luciana acordou, encontrou-se nos braços de Lázaro, sem nada cobrindo seu corpo. Seu rosto ficou instantaneamente vermelho ao perceber, e ela involuntariamente lambeu seus lábios secos.

Ela pegou o celular no criado-mudo e viu uma série de chamadas perdidas: quarenta de Samuel, cinco de Nereu, e os cinco restantes de João e seus subordinados. João, não conseguindo contato, optou por enviar mensagens para Luciana, que ela rapidamente verificou.

Ela hesitou em se levantar, temendo acordar o tio.

Seus olhos brilhavam ao observar o rosto impecavelmente belo de Lázaro, notando pela primeira vez que ele havia acordado depois dela, uma raridade, pois ele sempre estava acordado antes, admirando-a enquanto dormia, como ele costumava dizer.

Quanto mais ela olhava, mais apaixonada ficava, decidindo-se aconchegar-se novamente contra o peito de Lázaro, como um gatinho carente. O peito de Lázaro vibrou levemente, e ao abrir os olhos, encontrando-se sobre ele, ele exibiu seu abdômen definido com um sorriso sedutor e satisfeito.

Vendo que ele estava acordado, Luciana também se sentou, tocando seu peito com o dedo, "Por que você está fingindo dormir?"

A voz magnética de Lázaro soou, "Não estava acordado, alguém estava me fazendo cócegas, e ainda por cima, sem nada por cima."

Ao dizer as últimas palavras, sua voz se aprofundou, fazendo o rosto de Luciana queimar.

Os olhos brilhantes de Heliâna estavam fixos nela, diferente do olhar de desdém usual, havia uma leve diferença.

Os olhos de Luciana se estreitaram ligeiramente, e ela se virou em direção à escada do segundo andar.

"Pare!" Uma voz severa soou atrás dela, Heliâna se levantou, chamando Luciana com fúria, como se ela tivesse cometido um grande erro.

A expressão de Luciana permaneceu calma, como se não tivesse ouvido, e continuou a subir as escadas.

De repente, vendo que Luciana a ignorava, uma fúria ardente brilhou nos olhos de Heliâna, que pegou uma xícara de porcelana azul e branca na mesa e a jogou em Luciana.

A xícara ainda continha chá quente recém-preparado. Luciana desviou rapidamente, e a xícara de porcelana bateu na parede, soando um estalido nítido de quebra, espalhando-se em todas as direções.

Devido ao bloqueio das escadas, Luciana não conseguiu se esquivar a tempo, e os pequenos e afiados pedaços da xícara de porcelana atingiram seu corpo, até mesmo cortando sua bochecha, de onde o sangue começou a escorrer, destacando-se chocantemente em seu rosto pálido e delicado.

Até mesmo a água quente do chá caiu em suas roupas e cabelo.

O olhar de Luciana se tornou subitamente frio, uma aura assassina e gelada se espalhou, enquanto ela ficava no topo da escada, olhando para baixo, para Heliâna, e começou a descer os degraus friamente.

Ao ver Luciana descendo, uma sombra sinistra passou pelos olhos de Heliâna, que amaldiçoou, "Onde você estava ontem à noite? Ontem foi o aniversário de casamento dos seus pais, e você simplesmente desapareceu com Lázaro! Você sequer considera seus pais?"

Luciana parou diante de Heliâna, seu olhar era tão frio que parecia cortar até os ossos, emanando uma aura mortalmente fria e sem remorso, ela rapidamente agarrou o pescoço de Heliâna com uma mão feroz e rápida.