Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 923

Luciele apoiou o queixo sorrindo e pegou o kit de primeiros socorros, aplicando remédio no rosto de Luciana.

Luciana, com os lábios rubros levemente curvados, disse, "Meu casaco nem sequer tem forma, não protege do vento, seria melhor ele desistir."

Luciele franziu levemente a testa, aplicando o remédio com mais força, fazendo Luciana soltar um sibilo, "Você é mesmo minha mãe! Depois que arranja um marido, esquece da filha～"

"Cala a boca, ou eu posso acabar te machucando mais ainda." Luciele disse, segurando o queixo de Luciana.

As duas, mãe e filha, trocavam farpas, e ocasionalmente, Luciana compartilhava alguma nova informação.

"Outro dia eu te falei sobre o caso da mulher que teve o coração arrancado, não foi um caso isolado, outras pessoas também desapareceram em outros lugares. Ontem, eu e o tio rastreamos até uma vila, e se eu não estiver enganada, aquele lugar está cheio de atiradores de elite."

"E algo muito estranho, quando eu e o tio entramos lá, ninguém atirou em nós. Teoricamente, eles deveriam ter nos eliminado imediatamente."

Luciele franzia a testa, ponderando por um momento antes de falar com uma voz grave, "Você e Lázaro podem ter algo que eles querem."

Luciana concordava com essa ideia, mas o que poderia ser?

Luciana então começou a desenhar na mesa com a ponta do dedo molhada em água, três símbolos que ela se lembrava de ter visto na vila.

Cada símbolo parecia simples, mas era difícil de desenhar, ela só conseguiu reproduzir mais ou menos, diretamente na mesa.

"Quando estive na vila ontem, descobri esses três símbolos, mãe, você reconhece algum deles?"

Luciele inclinou a cabeça para olhar, um vislumbre de profundidade passou por seu olhar, ela murmurou, "Eu acho que vi esses símbolos em um livro, mas não era uma publicação nacional, veio de um livro estrangeiro."

"Eu não estudei isso a fundo na época, talvez precise de mais tempo para descobrir."

Luciana acenou em compreensão, "Mãe, desculpa pelo incômodo nesse período, quero entender o que tem lá, para planejarmos nossas próximas ações."

"Que ações?" Samuel perguntou preocupado, carregando duas bandejas.

Luciana ficou em silêncio, sem responder, seus olhos claros desviaram para as duas bandejas nas mãos dele.

Samuel, animadamente, colocou os cafés da manhã na frente de Luciana e Luciele, um prato continha duas fatias grossas de torrada americana, com ovos fritos por cima e ketchup, ele havia desenhado dois grandes sorrisos nas torradas para agradar a filha.

Luciana olhou para as torradas com as carinhas sorridentes, permanecendo sem expressão por um momento, antes de começar a comer, indiferente ao café da manhã estilo ocidental, já que preferia opções mais orientais.

Samuel olhava esperançoso para a reação dela. Luciana comeu em silêncio, não dando pistas se estava gostando ou não.

Ele não pôde evitar perguntar, esfregando as mãos, "Querida, o que achou? Se não estiver bom, eu faço outro na próxima vez."

Luciele também olhava para Luciana, indicando que ela deveria dar um feedback sincero.

Luciana, internamente relutante, pensou que poderia usar esse tempo para agradar mais a mãe, respondeu seriamente depois de um tempo, "Não sou exigente com comida, está bom, mas prefiro comida chinesa."

Samuel ficou visivelmente emocionado, sua filha querida falando tanto com ele, ele se empolgou, deixando escapar, "Eu também fiz comida chinesa, está na cozinha..."

Assim que terminou de falar, ele se arrependeu, lembrando-se de que havia passado um bom tempo na cozinha sem conseguir fazer nada que prestasse, se sentindo desapontado por perder a oportunidade.

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