Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 929

Luciana assentiu com a cabeça.

Alexsander tinha conduzido o assunto de forma adequada.

"A Sra. Nunes faz uma comida tão gostosa assim?" Lázaro de repente sentiu um ciúme incontrolável.

De propósito, Luciana assentiu, olhando diretamente para ele, mas com um olhar de tristeza, "O senhor também cozinha muito bem, só que agora não tem tempo para cozinhar para mim, então só posso esperar pela Sra. Nunes. Caso contrário, eu definitivamente morreria de fome."

"Quem disse que não tenho tempo?"

Lázaro tirou um bolo de morango do carro, "Fiz esta manhã, comemos agora ou esperamos um pouco..."

"Agora mesmo!"

Ao ver o bolo de morango, os olhos de Luciana brilharam instantaneamente, e ela rapidamente levou um pedaço à boca.

O creme misturado com o aroma fresco do morango se espalhou pela boca, dissipando qualquer ressentimento momentaneamente, embora sua expressão ainda mantivesse um ar de irritação.

Lázaro, percebendo o que estava acontecendo, se aproximou e sussurrou para acalmá-la, "Não é que eu não queira que você vá até lá, eu só temo que, se te levar embora mais uma vez, seu pai realmente se atreva a ir até a família Vasconcelos armado."

Luciana arqueou uma sobrancelha, continuando a comer o bolo sem parar, "Você não disse que comigo ao seu lado, não temeria ele?"

Lázaro deu um sorriso amargo, "Não é medo, apenas não quero criar obstáculos no nosso caminho para nos casarmos. Já falei com o avô sobre o casamento, desde que seus pais concordem, podemos nos casar quando quisermos."

Só então Luciana pausou por um momento, "Sério?"

Lázaro a envolveu em seus braços, com sua voz baixa e profunda emanando de sua garganta, cheia de ternura e contenção, "Luciana, estou mais ansioso do que você nessa questão."

Luciana corou imediatamente.

Ela virou a cabeça e estendeu a colher para a boca de Lázaro, "Considerando sua sinceridade, vou te recompensar com um pedaço do bolo. Mas só pode comer um pedaço, nem mais."

Vendo sua expressão séria, Lázaro não pôde evitar sorrir e aceitou o bolo com morango que Luciana lhe oferecia com a mão.

O restante do bolo foi todo para Luciana.

Lázaro, observador, perguntou, "Você não comeu nada de manhã?"

O canto da boca de Luciana tremeu, "Comi, mas teria sido melhor não comer."

Lázaro entendeu imediatamente, parecia que além do bolo de morango, ele também precisaria trazer café da manhã para ela mais vezes no futuro.

Afinal, a "gentileza" do sogro ainda não estava ao seu alcance para comentar ou questionar.

O carro estacionou atrás de uma obra, perto de um rio na parte sul da cidade.

Luciana e Lázaro desceram do carro e caminharam em direção ao local onde o corpo foi encontrado.

Felizmente, foi uma pessoa de Lázaro que encontrou o corpo primeiro, evitando uma possível onda de pânico.

Após uma noite submerso, o corpo ficou pálido, especialmente ao redor dos ferimentos.

Luciana se agachou para examinar de perto a ferida no coração do corpo, a técnica do assassino era a mesma de antes, mas era evidente que desta vez o criminoso estava com pressa, tendo retirado os corações de duas pessoas sem ter tempo para lidar com a cena do crime adequadamente.

Quando ela chegou, já havia visto os dados da vítima.

Era uma trabalhadora noturna de uma fábrica próxima, assassinada a caminho de seu apartamento alugado.

Havia apenas uma rua separando o rio do caminho para casa.

Se ela não estivesse enganada, o assassino provavelmente não podia esperar para obter esses corações, escolhendo suas vítimas tão indiscriminadamente.

Mas que culpa tinham as vítimas?

Essas jovens mulheres estavam na flor da idade, e a dor de ter seus corações removidos enquanto ainda vivas era inimaginável.

Alexsander chegou tarde e, ao ver o corpo inchado pela primeira vez, empalideceu, quase vomitando o café da manhã que acabara de comer.

Lázaro lançou-lhe um olhar severo.

O processo de vitimização, sem dúvida, deve ter sido desesperador e doloroso.

Luciana falou sem se virar, de forma tranquila, como se estivesse narrando um fato, "Senhor, você notou que essas pessoas têm quase a mesma idade que eu, vinte anos, uma idade tão bonita."

"O que você acha, depois que pegarmos esse criminoso, que tipo de punição deveríamos usar para vingar essas pessoas?"

O tom de Luciana era suave, mas Lázaro sabia que ela realmente se compadecia dessas pessoas.

Lázaro sentiu como se seu coração estivesse sendo espremido, deu grandes passos até ela, levantou-a do chão e a abraçou apertado, como se isso pudesse preencher o terror em seu coração.

"Luciana, a morte seria muito simples para eles, viver em agonia seria o destino deles."

"Você está certo, senhor, essas pessoas deveriam ser entregues ao Médico Misterioso para se tornarem 'cobaias'... Hm?"

Foi só então que Luciana levantou a cabeça e viu a tensão e a umidade nos olhos de Lázaro.

Ela hesitou por um momento, sentindo um calor no coração, "Senhor, você estava preocupado comigo agora há pouco?"

Lázaro assentiu sem hesitar.

Embora ele soubesse o quão formidável sua Luciana era, aquela frase dela realmente o tinha assustado.

O canto da boca de Luciana se curvou, e ela levantou a mão para envolver o pescoço dele, com um brilho alegre nos olhos, "Você esqueceu quem eu sou, a filha de Samuel e Luciele, Luciana. Se eles pensam em me machucar, não terão chance nem na próxima vida."

Lázaro continuou assentindo, mas por algum motivo, a ansiedade em seu coração parecia incontrolável.

Aquela frase "Senhor, você notou que essas pessoas têm quase a mesma idade que eu..." pesava em seu peito como uma maldição.

Ele a envolveu pela cintura, com a voz rouca, "Você esqueceu de alguém, de mim. Eu sempre estarei ao seu lado."

Os olhos de Luciana se suavizaram, "Como eu poderia esquecer de você? Eu ainda quero me casar com você, estar com você todos os dias, ter um filho com você..."

Lázaro riu baixinho, prestes a beijá-la, "Um não é suficiente!"