Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 932

Luciana ficou surpresa.

O senhor está tão ansioso assim para se casar comigo!

Samuel simplesmente não concordava, "Isso também não pode, casamento é uma coisa muito séria. Você diz que dois meses são suficientes, mas quem pode garantir que você não está apenas dizendo isso de forma leviana, apenas para enganar minha filha..."

Lázaro, "......"

Se o senhor tem algo contra mim, por favor, diga diretamente!

Nesta situação, se Luciele tomasse partido de alguém, estaria errada.

Só restava a Amaury mediar a situação, "Luciana, diga você, se você concordar, ninguém pode se opor."

Luciana respondeu calmamente, "Eu não me importo com isso, desde que eu possa estar com o senhor, está tudo bem."

Samuel ficou tão irritado que quase cuspiu sangue.

Minha filha, eu só estou pensando em seu bem, nossa família finalmente se reuniu, como podemos simplesmente concordar com seu casamento assim!

Mas com a situação atual, se ele dissesse mais alguma coisa, provavelmente destruiria o relacionamento que com dificuldade começava a melhorar com sua filha, em um instante.

Mas ele não podia simplesmente entregar sua filha a outra pessoa.

"Não, eu preciso pensar mais um pouco."

Luciana olhou para ele sem palavras.

O casamento dela depende apenas de sua própria palavra, o que ele tem a ver com isso?

Lázaro sorriu de canto, "Se o sogro ainda tem preocupações, eu posso seguir o exemplo do sogro e mudar meu sobrenome, tornando-me um membro da família Fernandes!"

Essa declaração surpreendeu a todos, como esperado.

Até Amaury, que estava no lugar principal, mudou sua expressão.

Não era de surpresa, mas sim de vergonha.

A cena que Samuel causou na família Samaio já havia sido distorcida e espalhada de várias formas.

Quem não sabia que o próprio Deus da Guerra, para agradar seu futuro sogro, humilhou-se ao ponto de se oferecer para ser adotado por outra família, apenas para ser rejeitado?

Isso simplesmente expôs a família Fernandes ao ridículo.

Samuel: Que mesquinharia, eu só me opus um pouco, quem ele pensa que está insultando!

Lázaro: Eu realmente quero aprender com o sogro!

Samuel: "......"

Sabendo que era inútil resistir, Samuel levantou a cabeça novamente, enfrentando a pressão e a presença imponente do Deus da Guerra, e perguntou com seriedade, "Eu preciso saber até onde você está disposto a ir por minha filha."

Minha filha, Samuel, não pode ser menosprezada de forma alguma.

Lázaro olhou seriamente nos olhos de Samuel, sem recuar.

"Eu a valorizarei mais do que minha própria vida."

"Além disso, tudo o que tenho será dela. Eu sei que Luciana não precisa dessas coisas, mas eu só quero oferecer a ela mais uma camada de segurança."

Luciana disse que não quer nada, apenas seu tio.

Samuel ficou basicamente satisfeito com a resposta de Lázaro.

Depois de tantos anos, ele sabia que promessas vazias não eram confiáveis, elas eram impraticáveis.

Além do mais, a identidade de sua filha era especial.

O que ele queria era algo tangível e real.

Quanto aos bens e poderes por trás de Lázaro, ele obviamente investigou tudo a fundo.

Embora comparado com sua própria filha parecesse insignificante, entre seus pares, Lázaro ainda se destacava, capaz de trazer para a mesa os frutos de anos de esforço.

Isso mostrou que sua filha não havia escolhido errado.

Vendo que realmente não tinha mais opções, Samuel procurou Luciele por ajuda.

Virando-se, a severidade em seus olhos havia desaparecido, restando apenas um olhar de descontentamento e tristeza.

Luciele sorriu e apertou a palma da sua mão, "Nossa filha, mesmo casada, ainda estará perto de nós, você pode vê-la sempre que quiser. Além disso, Lázaro é alguém que eu aprovo, você não confia no meu julgamento?"

Samuel ficou sem palavras.

Luciele e Luciana trocaram olhares, e então se viraram para Amaury, "Pai, vamos resolver isso então, escolhamos um dia adequado para as duas famílias se sentarem e conversarem sobre isso."

"Então espere até daqui a quatro dias."

Após dizer isso, o patriarca pausou, olhou para o neto à sua frente com um tom de aviso, "Temos uma parceria com a família Fernandes, diga a ela que, se a família Fernandes não a perdoar, ela não precisa voltar."

Matias parecia querer dizer mais alguma coisa, mas Sávio fez um gesto para ele sair com um levantar de mão.

Matias não ousou desobedecer.

Na sala, Beatriz olhava para os blocos de montar em suas mãos e de repente falou, "Vovô está bravo com a irmã?"

Sávio olhou para ele, sua voz inconscientemente suavizou, "Ela usou você para alcançar seus objetivos e quase te afogou ao te arrastar para a água, você não a culpa?"

Beatriz balançou a cabeça.

"Eu fui salvar a irmã quando a vi cair na água, foi minha força que foi insuficiente para segurá-la."

Os olhos envelhecidos de Sávio brilharam, "Você ainda é jovem, há coisas que você não entende, as pessoas podem ser implacáveis para atingir seus objetivos."

Beatriz não entendeu as palavras de Sávio, mas tudo o que queria era ver a tia de novo.

"Eu não culpo a irmã, vovô pode perdoá-la?"

Pensando em Lurdes, um desprezo relampejou nos olhos de Sávio, "Ela procurou por isso, eu a treinei por tantos anos, não foi para que se tornasse uma pessoa tola e sem cérebro."

Beatriz inclinou a cabeça, como se não entendesse o significado dessas palavras.

Sávio sorriu, estava prestes a brincar com Beatriz, quando ouviu um vibração vinda da gaveta mais baixa.

Os olhos de Sávio se apertaram, e ele disse a Beatriz, "Vá lá fora por um momento."

"Okay."

Beatriz, compreensivo, saiu do colo de Sávio, não esquecendo de pegar seus brinquedos.

Sávio se aproximou da janela, e com respeito falou ao telefone, "Sra. Oliveira."

Do outro lado da linha, uma voz feminina deu uma ordem direta, "Você resolve aquela questão do cadáver feminino!"

"Além disso, ainda tem uma parte das coisas no leste da cidade que ficou para trás, não deixe que eles descubram."

"Sim!"