Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 954

Os três entraram juntos no elevador.

Ao ouvir os sons do lado de fora, Leandro veio abrir a porta, "Luciana, Lázaro..."

Quando viu Guilherme acompanhando os dois, ele expressou surpresa, "Estava me perguntando por que não conseguia te encontrar desde cedo, então você desceu para esperar sua irmã. Por que não avisou? Sua mãe pensou que você estava dormindo até mais tarde."

Guilherme, cujos pensamentos foram expostos, ficou visivelmente envergonhado, "Pai... Eu não estava dormindo até tarde."

Leandro sorriu e bateu na cabeça do seu filho, pedindo que ele fosse falar com Tânia Nunes.

Para evitar que ficassem preocupados procurando por ele mais tarde.

Na sala de estar.

Tânia veio sorridente da cozinha, "Luciana, Lázaro, vocês chegaram."

Luciana acenou com a cabeça e se aproximou, "Sra. Nunes."

Lázaro colocou as coisas que trouxe no chão e cumprimentou, "Leandro, Sra. Nunes, estes são alguns pequenos presentes que meus sogros pediram para trazer, espero que gostem."

Leandro, ao ver as caixas de presente elegantemente embaladas, recusou instintivamente, "Não, isso nós não podemos aceitar, Luciana, Lázaro, é melhor levarem de volta."

Tânia também olhou, "É verdade, ainda estamos tentando descobrir como devolver os presentes que o Sr. Fernandes trouxe da última vez. Se vocês trouxerem mais, vamos ficar ainda mais preocupados."

Lázaro deu um sorriso amargo, "Sra. Nunes, estes presentes foram um pedido dos meus sogros, se vocês não aceitarem, serei eu quem vai ouvir reclamações quando voltar."

"Isso..."

Leandro e Tânia trocaram olhares, ambos sentindo-se um pouco sem saída.

Luciana já tinha o costume de enviar presentes de vez em quando.

E Samuel, desde que aprendeu como fazer sua filha feliz, começou a enviar presentes ainda mais frequentemente, causando dor de cabeça ao casal.

Após várias insistências para que parassem de enviar presentes, houve um breve período de calma.

Mas não demorou muito para que começassem novamente.

Eles realmente não sabiam mais o que dizer.

Luciana puxou a Sra. Nunes para sentar, dizendo, "São apenas algumas comidas, aceitem por favor, senão será difícil para mim explicar ao voltar."

Ouvindo isso, o casal Leandro finalmente se sentiu aliviado.

Na hora do almoço, a maioria dos pratos foram feitos com as preferências de Luciana em mente, e também encomendaram um bolo de morango elegante de uma loja externa.

Durante a refeição, Leandro, como de costume, pegou um pedaço de costela ao molho agridoce e colocou no prato de Luciana.

Ele também a lembrou, "Luciana, coma mais, você está prestes a se casar. Deixe de lado as preocupações por um momento e descanse um pouco. Não pode negligenciar sua saúde só porque é jovem."

Luciana concordou com a cabeça.

Tânia lançou um olhar para Leandro.

Percebendo tarde demais, Leandro rapidamente pegou outro pedaço de costela para Lázaro, "Lázaro, você, coma também."

Lázaro sorriu e aceitou, "Obrigado, Leandro."

Leandro ficou meio sem jeito, "Obrigado pelo quê? Já somos uma família, e quando o filho de vocês e Luciana nascer, ele ainda vai me chamar de avô."

"..."

Luciana quase engasgou com a costela, como assim a conversa saltou para o termo "avô"?

Tânia, impotente, puxou a roupa de Leandro por baixo da mesa, sussurrando, "O que você está dizendo? Luciana ainda está aqui..."

Leandro, confuso, "Mas eu não disse nada de errado."

Com um sorriso nos lábios, Lázaro ergueu sua taça de vinho em direção a Leandro, "Não se preocupe, Leandro, não farei você esperar muito para ser chamado de avô."

Recebendo a resposta, Leandro olhou orgulhosamente para sua esposa e ergueu sua taça em concordância, "Ótimo."

Continuar recusando seria ser artificial demais.

Tânia ficou surpresa, mas quando reagiu, seus olhos se encheram de lágrimas.

Ela virou a cabeça e limpou o rosto com a mão, sorrindo, "É assim que se faz. Quando tiver tempo, volte sempre para nos visitar, e se estiver ocupada, uma ligação também serve, não se preocupe com seu Leandro e comigo."

Luciana apenas ouvia em silêncio, "Eu vou."

Tânia mordeu o lábio, um pouco envergonhada, "Seu Leandro é meio desajeitado, não leve a sério o que ele disse na mesa de jantar, ele só estava feliz em vê-la de volta e acabou falando demais."

Luciana arqueou uma sobrancelha, lembrando-se da reação do tio.

Um sorriso se formou em seus lábios, murmurando, "Talvez, Leandro tenha o que deseja."

Tânia não ouviu direito, mas ao ver que Luciana não parecia irritada, se tranquilizou.

Ao se despedirem, Leandro e Tânia também levaram para Luciele e Samuel alguns produtos típicos de Nova Esperança do Sol.

O porta-malas estava completamente cheio.

Lázaro aproveitou o momento em que estavam arrumando as coisas para deixar um envelope vermelho grande na mesa.

Escrito a lápis com letras elegantes, estava a palavra "Taxa de mudança de tratamento".

Quando Tânia voltou para a casa e viu o envelope grosso na mesa, ficou surpresa e chamou Leandro às pressas.

Leandro também estava confuso, "A taxa de mudança de tratamento não deveria ser algo que nós pagássemos? Como assim..."

Enquanto estavam confusos, Guilherme, com o rosto vermelho, pegou o envelope, "É para mim."

O cunhado havia dito antes de partir que o capacete estava no quarto e também havia deixado um envelope vermelho para ele.

Leandro, "…"

Tânia, "…"