Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 969

Guilherme ficou vermelho e disse, "Senhorita, eu já não sou mais criança, já sou um homem!"

"E além disso, você me disse antes que os meninos devem ser responsáveis pelas meninas que gostam..."

Ao dizer isso, Guilherme olhou rapidamente para Lázaro e baixou a cabeça de novo, "Eu ainda não entendo o que é gostar ou não gostar, mas eu não posso simplesmente assistir Clarissa se machucar e não fazer nada."

Lázaro, "..."

Como isso acabou envolvendo Clarissa novamente?

Foram apenas alguns dias, e esses dois se encontraram novamente!

Luciana olhou surpresa para os dois, "Foi para salvar Clarissa?"

Guilherme, vendo que Lázaro não falou nada, continuou, "Sim, tinha muita gente correndo e gritando, Clarissa tropeçou no vestido dela, e eu estava indo ajudá-la quando fui atingido pela cadeira."

Lázaro também ficou surpreso.

Mas, no final das contas, era uma dívida que a família Vasconcelos tinha com a família Rocha, cada coisa em seu lugar.

Guilherme explicou em voz baixa, "Senhorita, meus pais já conversaram comigo, eu sei que ainda não tenho forças, mas ela é a Clarissa, eu não posso deixá-la se machucar..."

Lázaro mal podia continuar ouvindo, e com um olhar sério, tomou a palavra, "Marcelo, desta vez, em nome da minha família e da Clarissa, eu agradeço por ter salvado ela! Obrigado por ter feito isso!"

Guilherme, assustado, acenou com as mãos, "Não precisa, cunhado, eu e Clarissa nós..."

Lázaro franzindo a testa, disse claramente, "Vocês ainda são jovens, além dos estudos, melhor não pensar em outras coisas!"

"Você não quer ser um cientista? Depois eu arranjo para alguém te levar em um laboratório aberto pelo governo para dar uma olhada, quem sabe pode te ajudar."

Os olhos de Guilherme brilharam, "Sério?"

Lázaro assentiu, persuasivamente, "Mas, como você sabe, os cientistas em geral dedicam muito tempo aos experimentos, até mesmo o tempo pessoal é sacrificado, esteja preparado para isso."

Guilherme já tinha pesquisado tudo sobre ser cientista, ele tinha essa consciência.

"Cunhado, eu estou preparado."

Lázaro assentiu, satisfeito.

Luciana observava a interação dos dois, apenas sorria sem falar nada.

Ela não achava que o plano do tio fosse tão preciso assim.

Ela mesma tinha vindo de um laboratório, se dedicar ao trabalho é uma coisa, mas encontrar tempo para uma esposa é outra.

Especialmente porque eles tinham um "casamento infantil" com sentimentos desde pequenos.

Depois de deixar alguém no hospital, Luciana foi convencida por Tânia a voltar para casa.

No caminho de volta, Luciele contou a Luciana que ela tinha mostrado o desenho para o Mestre de Vale dos Valentes, e ele pareceu reconhecê-lo.

Ela disse para Luciana ir falar com ele quando tivesse tempo.

Depois dessas instruções, ela e Samuel seguiram para o carro preparado pela família Fernandes.

Samuel olhava para trás a cada passo, seus olhos melancólicos quase pregavam Lázaro na cruz para se penitenciar.

Luciana também virou-se e disse a ele, "Tio, explique para os meus pais, eu vou voltar primeiro."

Lázaro, "..."

Luciana estava pronta para seguir Luciele, mas foi firmemente abraçada por trás.

Lázaro tentou rir, mas sua voz rouca soava como se estivesse cheia de grandes agravos, "Depois de passar por vida e morte juntos, de fazer promessas mútuas, Luciana está... me deixando?"

Luciana, "..."

O que é isso?

Ela só estava indo para casa - isso é tudo!

"Sra. Oliveira ficou gravemente ferida, eu preciso voltar para ver se ela deixou alguma coisa na família Fernandes..."

"Mesmo assim, não pode!"

Luciana confusa, "Por quê?"

Lázaro sentia uma leve vibração em seu peito ao olhar nos olhos dela, que se tornaram mais profundos, "Porque esta noite é a nossa noite de núpcias!"

Luciana corou instantaneamente.

Ela havia esquecido disso.

Após o casamento, ela não poderia mais voltar para a família Fernandes?

Ela relembrou a noite anterior com dor de cabeça.

Apenas um pensamento perdurou.

Quando os homens enlouquecem, é mortal!

Do quarto ao banheiro, ela estava tão exausta que mal conseguia se lembrar, mas seu corpo a lembrava que as atividades físicas da noite passada foram muito além daquelas duas localizações.

Cinco minutos depois, seu telefone permanecia silencioso, enquanto o de Lázaro tocava sem parar.

Percebendo que Lázaro franzia a testa, Luciana rapidamente tentou se levantar, mas foi puxada de volta por uma mão forte e colocada firmemente contra o peito dele.

Com uma voz ainda sonolenta e sedutora, ele perguntou, "Para onde vai?"

Luciana olhou para ele sem palavras, "Vestir-me."

As roupas da noite anterior haviam desaparecido, e ele ainda tinha a audácia de perguntar.

Lázaro sorriu, seus olhos brilhando de satisfação, "Não há pressa, vamos relaxar um pouco mais, senão seu corpo não vai aguentar."

Luciana, "…"

Atendendo ao telefone, Lázaro falou algumas palavras antes de desligar.

Virando-se para Luciana, que ainda estava deitada imóvel em seus braços, falou em voz baixa, "Era o telefone dos meus pais, nos convidando para jantar esta noite."

Luciana respondeu preguiçosamente.

Ela entendeu, casar significava que essas coisas se tornariam parte da rotina.

Vendo que ela não estava muito animada, Lázaro explicou, "Não pense demais, é só um jantar, nada mais."

De repente, Luciana levantou a cabeça, "Tio, você não está cansado?"

Lázaro, "…"

Observando o olhar dele se aprofundar, Luciana se arrependeu de ter feito a pergunta. Aproveitando que ele ainda não havia reagido, escapou rapidamente.

O armário estava cheio de roupas do gosto dela, escolheu uma aleatoriamente para vestir.

Ao sair, viu que o tio já estava pronto e ocupado na cozinha.