Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 981

Lázaro descobriu um chapéu masculino e óculos escuros entre um monte de roupas masculinas.

Esses itens, se usados por pessoas comuns, poderiam apenas ser considerados acessórios.

Mas nas mãos de um homem capaz de mudar sua aparência sem ser descoberto, eles pareciam redundantes.

Ele mostrou os itens para Luciana.

A princípio, Luciana ficou surpresa, mas logo entendeu o que o tio queria dizer e, com um sorriso frio, disse: “Ela pensou que essas coisas não tinham valor para nós, mas não imaginou que poderíamos encontrar seu ponto fraco aqui.”

O chapéu, os óculos escuros e este porão.

Confirmaram algo importante.

A Sra. Oliveira, gravemente ferida, tem medo da luz.

Portanto, seja o local de esconderijo ou o momento de atacar mulheres que vivem sozinhas, tudo tinha que ser em lugares sem luz.

Luciana levantou-se para sair, “Parece que preciso ter outra conversa com o velho.”

No caminho, Luciana pegou o celular e ligou para o Mestre do Vale dos Valentes, mas foi imediatamente rejeitada.

Luciana arqueou uma sobrancelha e tentou novamente.

Ainda rejeitada.

Luciana esboçou um sorriso, não insistiu em ligar novamente, e enviou uma mensagem: “Estou a caminho da família Samaio, chego em vinte minutos.”

Dois segundos depois, o telefone tocou.

O Mestre do Vale dos Valentes respondeu ao telefone com um tom petulante: “Quem disse que estou na família Samaio? Não sou babá deles, não posso voltar para o meu território depois que os pequenos melhoraram?”

“Garota insolente, mesmo que você queira me ver, não conseguirá.”

Luciana riu levemente, sua voz carregando uma casualidade: “É mesmo? Acabei de conseguir uma rara flor de Lótus da Neve do Monte Tianshan, queria que o mestre visse, mas se o senhor não estiver, deixa para lá.”

O Mestre do Vale dos Valentes resmungou: “Não tente me enganar com isso, eu não acredito.”

Luciana falou calmamente: “Se não acredita, tudo bem. Não tem utilidade para mim mesmo, vou aproveitar que estou passando pela família Samaio e dar para o avô fazer chá.”

“Você…”

O Mestre do Vale dos Valentes claramente ficou irritado: “Isso é desperdiçar um tesouro, dar algo tão precioso para aquele velho fazer chá, você quer me enfurecer, não é?”

Luciana inocentemente respondeu: “Foi o senhor mesmo que disse que não estava na família Samaio, então só posso dar para o avô.”

O Mestre do Vale dos Valentes engasgou, rapidamente mudando de assunto: “Eu, eu tinha um assunto urgente para resolver no Celeste do Vale dos Valentes, diga, o que você queria?”

Luciana falou seriamente: “Sobre a história que você me contou da última vez, acho que podemos investigar mais a fundo.”

“Só isso?”

“Bom, já que estou voltando para a montanha, vou aproveitar para procurar alguns livros antigos sobre isso.”

Após desligar, Luciana olhou calmamente pela janela, como se a conversa anterior não a tivesse afetado.

Lázaro perguntou: “O mestre voltou para o Vale dos Valentes?”

Luciana sorriu: “Ele nem saiu de São Verde, o Vale dos Valentes é só uma desculpa.”

Lázaro ergueu uma sobrancelha: “Então isso é...?”

Luciana suspirou: “Obviamente, ele está chateado comigo. Só por causa de um conjunto de contas de agar, ele se esconde assim, esse velho fica cada vez mais mesquinho com a idade.”

Lázaro: “... E o que você vai fazer com a flor de Lótus da Neve do Monte Tianshan que Nicanor Alves deu para o mestre?”

Luciana levantou os olhos: “Vou dizer que estragou enquanto ele fazia hora e a joguei fora.”

Lázaro: “...”

Apesar de serem mestre e discípulo, essas palavras saíram tão facilmente.

Ao chegar em casa, por coincidência, encontraram Renata trazendo Clarissa para visitar o jovem casal.

Luciana não tinha nada contra a visita da sogra.

No entanto, o presente que trouxeram era, de fato, muito direto.

Olhando para o pacote de ervas medicinais sobre a mesa, que prometia ser um completo fortificante.

O silêncio daquele momento era ensurdecedor.

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