Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 994

Quando o remédio tradicional foi trazido até ela, Luciana apenas pelo cheiro já sabia quais eram os ingredientes, para que serviam, qual o efeito, quando começaria a fazer efeito e quais os benefícios para si...

Mas, ela não queria tomá-lo.

Ela não gostava de tomar remédios, somente sua mãe e seu tio sabiam disso.

Uma reação surgiu no estômago de Luciana, e ela apertou a testa, "Tio, eu posso não tomar? Olha só para mim, pareço estar doente?"

Lázaro a compreendia, sabia que suas palavras talvez não a fizessem mudar de ideia, e que ela poderia até descartar o remédio ao menor sinal. Somente mencionando seu mestre é que poderia ter algum efeito.

"Quando voltamos, mamãe fez questão de dizer que você tinha que tomar esse remédio."

Luciana engasgou, olhando para Lázaro com um olhar penetrante, "Tio, você confia mais na minha medicina ou nas palavras da minha mãe?"

"Eu confio em mim mesmo."

Lázaro mordeu o lábio, seu belo rosto corando levemente, "Na noite passada, eu realmente perdi o controle algumas vezes, e se isso tivesse prejudicado a criança... Luciana, você entende o que estou dizendo."

Luciana, "......"

Essa jogada do tio a pegou de surpresa.

Sabendo que ela não resistia quando ele se mostrava vulnerável, como ela poderia recusar?

Vendo Luciana sem falar, Lázaro sorriu, pegou a tigela de remédio e, antes de entregá-la, tomou metade para si, sem franzir a testa.

Ela não pôde deixar de rir, o tio realmente estava fazendo de tudo para ela tomar o remédio.

"Tio, esse remédio é para gestantes, não é para teste de veneno, o que você ganha tomando?"

Lázaro balançou a cabeça, indicando que estava tudo bem, "Eu perguntei ao farmacêutico, todos esses remédios são nutritivos, não faz mal se uma pessoa normal tomar."

Luciana não duvidava, se tomar esse remédio significasse aliviar um décimo do seu desconforto, o tio não hesitaria.

Então, o que mais ela poderia dizer?

Pegou a metade que o tio tinha bebido e, de olhos fechados, tomou de um gole.

Lázaro ficou surpreso.

Felizmente, havia açúcar e bolo preparados ao lado.

Luciana comeu um grande pedaço de bolo de morango antes de conseguir amenizar o gosto amargo na língua, olhando confusa, "Tio, o que você está olhando?"

Lázaro sorriu, passando a mão naturalmente para limpar o creme no canto da boca dela, olhando-a com infinito carinho, "Estava pensando em você quando era criança, naquela época você também não gostava de tomar remédio, o mestre sempre tinha várias maneiras de convencer você a tomar."

Luciana, pensando em algo, um brilho travesso passou por seus olhos, "Tio, você não começou a se interessar por mim desde aquela época, né?"

Lázaro olhou para ela, amor evidente em seu olhar, "Se não fosse por você, eu provavelmente teria dedicado minha vida ao país."

Luciana arqueou as sobrancelhas, puxando-o para mais perto, "Isso não pode acontecer, você só pode ser meu."

Lázaro segurou a mão dela, friccionando a ponta dos dedos e entrelaçando seus dedos, "Então, o destino me foi generoso, talvez, em algum lugar no passado, eu já tivesse escolhido você para a vida inteira."

Com os olhos se encontrando, o rosto de Luciana, como esperado, corou.

Quem disse que o casamento é o túmulo do amor?

O tio, depois de casado, sabia flertar muito mais do que antes.

Aconchegada nos braços de Lázaro, Luciana de repente se lembrou de algo que precisava fazer no dia seguinte, levantando a cabeça, "Amanhã preciso fazer uma visita ao Leandro, com o Alexsander lá, eu posso ir sozinha, tenho medo de você ir e a Sra. Nunes perceber imediatamente que estou grávida."

Já que precisam manter a notícia em segredo, é melhor ser cautelosa.

A reação do tio, para uma pessoa normal, já era surpreendente, e a Sra. Nunes, sendo perspicaz e experiente, poderia descobrir algo.

Lázaro ficou em silêncio por um momento, olhando seriamente para baixo, "Deixe o Jaime ir com você, caso contrário, não ficarei tranquilo."

Luciana assentiu.

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