Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 87

MURILO

Estaciono o carro na vaga do presidente da empresa, nervoso pra caralho.

Está pronto pra isso? - Pergunto a Alejandro.

- Mais do que pronto, ansioso!

- Quero só ver a cara daquele filho da puta quando o mandarmos embora!

Minha vontade era socar a cara daquele palhaço outra vez, terminar de estragar, uma pena que não posso!

Quando entramos no andar da presidência, somos recebidos por Jéssica.

- Bom dia senhores, só os esperava para semana que vem.

Ergo uma sobrancelha quando vejo a garota sentada na mesa de Manu, como se ali fosse seu lugar habitual e não da minha namorada e secretária. A jovem não se intimida com nossa presença, continua sentada sorrindo.

- O que você faz na mesa de Manuela? - Pergunto.

- Nada demais, só achei que ficaria mais fácil pra atender os telefonemas.

Não acredito nem por um minuto nessa desculpa fajuta, uma vez que as ligações passam

pela recepção e depois são redirecionadas.

- Preciso que você chamo o Billy para mim e depois volte ao seu lugar.

A moça me olha sem graça e sorri. O que ela precisa entender é que não é porque eu namoro Manuela, que estou dando mole ou querendo pegar qualquer outro funcionária, sou um homem sério porra!

- Claro senhor Hernandez.

Ela se levanta sorridente, sai rebolando, durante o caminho dá uma olhada por cima do ombro. Entro na sala seguido por Alejandro que vem rindo feito uma hiena.

- Essa aí não é nada sutil.

- Estou sabendo.

- A mulata é linda demais, que sorriso! - Ele comenta.

- Estou fora de problemas Alejandro.

Sento em minha mesa, Alejandro senta de frente com um café na mão, ouço alguém bater na porta e a mesma se abrir.

- O senhor Fonseca já está aqui, manda entrar?

Respiro fundo, buscando uma paciência que no momento não tenho. Apenas aceno com a cabeça.

- Queria falar comigo?

O desgraçado entra com aquele ar de soberba, como se fosse inabalável, mal sabe o que o aguarda.

- Então Billy, queremos te comunicar que a partir de hoje você não faz mais parte do quadro de funcionários da nossa empresa.

Falo calmamente, enquanto ele arregala os olhos.

- Como é? - Ele pergunta incrédulo.

- Não precisa cumprir aviso, pode passar no RH que receberá todos os seus direitos.

Porra, eu fico puto de ter que pagar qualquer coisa a esse ladrão que já vem nos roubando a muito tempo, apesar de entender a atitude do meu pai.

- É algum tipo de brincadeira? - Ele pergunta passando as mãos pelo cabelo. - É por causa da Manu? - Eli ri, parecendo nervoso. - Ela nem vale tanto a pena assim cara!

Se ele quer me provocar, conseguiu, porque eu fico puto pra caralho, levanto já apontando o dedo em sua cara.

- Não toque no nome da minha mulher! Nunca mais está me ouvindo.

Billy ergue uma das sobrancelha, me encara com um sorriso debochado.

- Não tenho que dar explicações a você ou a quem quer que seja, a empresa é minha e te quero fora daqui! É rua! Entendeu ou quer que eu desenhe?

- Isso não vai ficar assim? - Ele diz com um tom de ameaça.

Alejandro ainda sentado coloca os dois indicadores no queixo, apoiando os cotovelos sobre a mesa.

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