Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 91

MURILO

Desde que voltamos da Espanha, aquela semana infernal ficou para trás, agora estamos bem, meu relacionamento com Manu tem evoluído muito, estamos cada dia mais unidos, ela passa muito tempo na minha casa, quase não dormimos separados.

Elias e Alex assumiram o relacionamento, Ariel começa a estudar no início do ano que vem,

Alejandro voltou para Espanha, e assim a vida vai seguindo seu curso.

Termino de estacionar o carro depois de rodar um tempão procurando vaga, ando em direção a entrada do auditório, onde todos estão esperando, nem todos.

- Onde está Manuela?

- Ela foi com o pessoal da turma se preparar para a entrada. - Elias explica.

- Vamos encontrar algum lugar para sentarmos. Ariel segura meu braço me levando para dentro de enorme espaço.

Dentro de mim sinto que tem algo errado, chamem do que quiser, mas sinto que ela está precisando de mim. Pego meu telefone, ligo para ela, só para ouvir sua voz e saber que está tudo bem, o telefone chama até cair na caixa postal.

- O quê está fazendo? - Ariel me lança um olhar recriminador

- Ligando para Manu, eu só queria ouvir a voz dela.

Seu olhar se suaviza, minha irmã volta a entrelaçar seu braço no meu, me puxando para onde as pessoas estão.

- Deixa de bobeira, já vamos vê-la lá dentro.

Seguimos para a entrada do auditório, enquanto conversamos, esperamos as pessoas se localizarem, já se passou uma meia hora, quarenta minutos mais ou menos, quando começo a estranhar a demora, vejo Clara aparecer ao nosso lado, ela está pálida, parece muito assustada.

- Cadê Manuela?

Não sei como sei, apenas sinto que algo aconteceu com ela, ninguém precisa me dizer. Os minutos que se seguiram entre Clara me dizer que Manu sumiu e a ligação para a polícia, entrei no piloto automático as palavras Manu e sumiu na mesma frase me desestabiliza completamente.

As chaves do carro dela foram encontradas no estacionamento, fora isso nenhuma pista de nada, não haviam câmeras de segurança por perto. As horas que se seguiram foram torturantes, até que meu celular apita com uma notificação de mensagem de um número desconhecido, em outra situação eu apenas ignoraria, mas sinto que é sobre ela, desbloqueio para ver a mensagem me faz meu corpo gelar.

- Olá espanhol, acho que tenho algo que te pertence, seria justo uma troca, não acha?

Aperto o celular com tanta força, que seria capaz de quebrar aquela porra! Minha ficha finalmente cai, Manu foi sequestrada! No mesmo instante surge uma mensagem no aplicativo de troca de mensagens, abro e tem uma foto de Manu sentada em um colchão no chão, com os pés acorrentados, como um animal, seus olhos estão assustados, vestindo o vestido que lhe dei como presente de formatura, com um sanduíche jogado ao seu lado, sinto meus olhos queimarem, que porra é essa, carajo!

- Sua garota está sendo bem cuidada, espero que colabore não envolvendo a polícia, para que ela continue assim. Seria tão ruim machucar esse rosto lindo. - A mensagem que acompanha a foto causa um alvoroço em meu estomago.

Pego o parelho me afastando das pessoas a minha volta, tento ligar para o número que enviou as mensagens, nem chega a chamar antes de cair na caixa postal, puto com toda a situação resolvo deixar uma mensagem.

- O quê você quer, seu filho da puta?

Nervoso a espera de uma resposta ando de um lado para o outro sem entender o que está acontecendo ao certo.

- Se você ousar machucar minha mulher, tocar em um só fio de cabelo dela eu te mato, está me entendo?

As mensagens foram estupidas eu sei, um homem transtornado tem o direito de perder o controle não tem?

Minha cabeça dói com a quantidade de pensamentos que me ocorrem ao mesmo tempo, quem poderia estar com Manu? Billy, Henrique, uma outra pessoal totalmente aleatória?

NA MANHÃ SEGUINTE

Passei a noite remoendo aquela foto e as mensagens. Não consegui dormir um minuto sequer, só de pensar que ontem a essa hora, Manu estava acordando aqui em meus braços, ainda sinto seu cheiro nos travesseiros, de olhos fechados ainda sinto sua presença ao meu lado.

Viro na cama pegando meu celular na mesinha de cabeceira, só para conferir se chegou alguma nova mensagem, esperei por uma ligação ou qualquer coisa do tipo depois das minhas tentativas frustradas de manter um contato, mas nada aconteceu, estou literalmente no escuro.

Como minha Manu passou a noite? Meu Deus, eu vou pirar sem noticias da minha mulher. Nunca fui um cara muito religioso, mesmo minha mãe nos ensinando a trilhar por este caminho, durante a noite eu pedi a Deus, pedi com o coração que a mantivesse segura, que a trouxesse de volta para mim.

Me obriguei a levantar da cama e a tomar um banho, estava deitado com a roupa de ontem ainda, sem a menor vontade de fazer nada, durante a madrugada cheguei a pensar em pegar o carro e sair por aí procurando ela, mas como Elias disse o Rio é perigoso demais para isso, e onde eu iria procurar também? Não temos nenhuma pista, nenhuma!

- Quer café, seu Murilo? - Rosa pergunta em um tom de voz triste.

- Por favor Rosa.

Sento enquanto ela me serve o café, olho para o lado vendo onde Manu sempre se sentava, era quase real a imagem dela rindo enquanto conversava com a Rosa sobre alguma fofoca de famosos.

- Desculpa perguntar, mas tem alguma notícia da Dona Manu? - Rosa pergunta.

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