Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 95

Resumo de Foi só um sonho.: Murilo, o CEO sedutor.

Resumo de Foi só um sonho. – Murilo, o CEO sedutor. por Lua Negra

Em Foi só um sonho., um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Murilo, o CEO sedutor., escrito por Lua Negra, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Murilo, o CEO sedutor..

MURILO

- Bom dia, amor.

Abro os olhos assim que ouço a voz de Manuela me chamando. Viro de lado na cama para ficar de frente a ela, que me encara com um sorriso no rosto, suas mãos tocam meu rosto alisando minha barba, fecho os olhos sentindo aquele toque delicado, delicioso.

- Senti tanto medo de te perder. - Minha voz sai em um sussurro.

Volto a abrir meus olhos sem acreditar que ela está a minha frente, acaricio seu rosto angelical, enquanto ela me sorri.

- Eu sei, eu nunca iria a lugar algum sem você.

Manuela fala enquanto suas mãos delicadas deslizam por meu rosto, seu rosto se aproxima me fazendo sentir aquele cheiro doce, suave, que me lembra baunilha, limão siciliano e chocolate. Puxo seu corpo para junto do meu, fecho meus olhos sentindo seu corpo se aconchegando a mim. Como senti falta desse contato, desse calor.

- Eu te amo Manu, não posso mais viver sem você.

Sorrindo enquanto um raio de sol ilumina seus cabelos castanhos, ela sobe em minha cintura, suas mãos seguram meu rosto enquanto ela me beija, não é um contato sexual, é um contato íntimo de carinho, entrega e paixão, saudades.

- Eu vou voltar. - Manuela sussurra em meu ouvido.

Não consigo entender o que ela quer dizer, o medo toma conta do meu corpo, por instinto levo a mão até seu rosto, para que ela entenda que está aqui, que está segura comigo, então para o meu total desespero ela começa a desaparecer.

- Eu te amo Murilo, não desiste de me procurar.

A imagem de Manuela vai sumindo entre meus braços.

Acordo atordoado, suado, ofegante, foi um sonho em meio a um pesadelo, pego o telefone para olhar as horas, passa um pouco das três da manhã. Frustrado passo a mão nos cabelos, outro sonho com ela, nesse ritmo vou enlouquecer, sento na cama, ainda com o telefone em mãos, disco seu número que nem chega a chamar antes de cair na caixa postal.

- Onde está mi cariño?

Passo a mão pelo rosto, tentando afastar os pensamentos ruins, o desespero se tornou meu companheiro da noite, medo e frustação me acompanham vinte e quatro horas, sem ter o que fazer para resolver a situação, resolvo levantar para fazer um café.

Assim que entro na cozinha vejo Boris sentado a mesa com seu computador, digitando sem parar.

- Sem sono? - Ele pergunta.

Confirmo com a cabeça indo até o fogão.

- Desde que ela se foi, não consigo dormir, sonho com ela o tempo todo. - Pego o pó para o café, firmo as duas mãos sobre a pia, fecho meus olhos antes de voltar a falar. - Não paro de pensar no que podem estar fazendo com ela, os pensamentos são tantos que sinto que estou a um passo de enlouquecer.

- Eles não farão nada com ela, Murilo. Estou nesse ramo a tempo suficiente para te garantir isso. - Boris fala seguro de cada palavra que sai de sua boca. - Eles sabem que ela é a única moeda de troca, que se a ferirem está tudo acabado.

- Não entendo como alguém é capaz de tanta covardia, com alguém tão indefeso.

- Manuela nem é tão indefesa assim, te garanto que nesse ramo as coisas podem ser bem piores.

Lembro do filho de um amigo de Alejandro que foi sequestrado ainda bebê, e que sem a ajuda de Boris o menino não teria sido encontrado.

- O que você tanto faz aí?

O homem ergue o olhar, enquanto lhe entrego uma xicara de café.

- Rastreando o telefone dela.

A palavra "rastreando" e não "tentando rastrear", não me passa despercebido.

- Ele está desligado.

- Eu sei, acontece que a menina o ligou algumas vezes. - Um sorriso invada meu rosto misturado ao sentimento de esperança. - Estou vendo quais as últimas torres que o aparelho se conectou, estou fazendo a triangulação para descobrir mais ou menos a localização, para quem sabe o que procurar nada é impossível.

- Você viu as fotos, te dou minha palavra de que eu nunca machucaria Manuela.

Minha irritação cede espaço para a curiosidade, presto atenção na intimidade com diz a pessoa do outro lado fala o nome dela, que nunca a machucaria, só pode ser o desgraçado do Billy, mas se fosse ele talvez ... Afasto o pensamento para fundo da mente, não posso pensar nessa possibilidade, se não vou matar esse desgraçado!

- Como vou saber que assim que você tiver o dinheiro, me entregará Manuela?

A risada sarcástica do outro lado da linha me causa arrepios, será que fui longe demais? Quais garantias eu tenho? Acreditar na palavra de um sequestrador?

- Não vai saber, terá que confiar em mim.

Puxo mais ar do que consigo, preciso mantar a calma, não tenho como confiar, o que preciso é ter fé que tudo vai dar certo.

- Isso não vai acontecer, eu quero garantias! - Exijo.

- Tudo bem, faremos assim, você transfere trinta milhões, te mando uma foto de Manuela perto do seu prédio, junto com um áudio dela, então você transfere o restante.

Pensa Murilo, pensa! Você precisa enrolar o máximo que conseguir!

- Você pode levá-la embora outra vez, e tentar me extorquir mais dinheiro.

- Bem pensado espanhol, mas apesar de não parecer eu sou um homem de palavra, vou libertar

Manuela assim que receber o dinheiro.

O desgraçado desliga o telefone encarando nossa ligação. Meu corpo treme, minhas mãos estão suando, estou nervoso pra caralho!

- Então filho? - Meu pai pergunta, parando ao meu lado.

- Consegui duas horas de vantagem, só espero que o Boris saiba o que está fazendo.

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