Resumo do capítulo Uma proposta pra inimiga do livro Ninfa Sexual de Sol Rodrigues
Descubra os acontecimentos mais importantes de Uma proposta pra inimiga, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ninfa Sexual. Com a escrita envolvente de Sol Rodrigues, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Acordei bem cedo pra dar tempo ir em casa antes de ir pegar o meu dinheiro na agência, a mãe da Camile já estava acordada, e nem sabia que eu havia dormido lá.
Ela tentou descobrir o que houve comigo, por onde eu andei, mas eu disse que estava apressada pra ir em casa e que depois falaria tudo pra ela.
Eu menti, é claro que eu não poderia falar tudo o que houve, se eu falasse eu correria sérios riscos dela tentar me separar da Camile, alegando que eu sou uma má influência pra ela.
Eu acabei indo embora sem me vingar do Bruno, mas isso ficaria pra outro momento.
Quando cheguei em casa, os meus pais estavam tomando café da manhã, eu me sentei com eles e expliquei o plano de trabalhar por conta própria, eu omiti a parte que recebi ajuda do Henry, e mostrei meus cartões de visitas e disse que eu mesma havia mandado fazer.
Pai: Não acho que isso seja uma boa ideia Jessy, a agência de empregos trabalha com cliente selecionados, clientes de confiança, eles fornecem toda a segurança mandando pra uma casa de pessoas que não irão fazer nenhum mal a você, se você for trabalhar por conta própria, você não irá saber onde estará se metendo.
- Eu já sou bem grandinha pai, e eu sei muito bem como me defender.
Mãe: Eu não vou falar mais nada, toda vez que você entra nesse assunto eu fico estressada, eu não sei pra quê trabalhar, tendo tudo do bom e do melhor que nós te oferecemos.
Eu me levantei, dei um beijo neles, disposta a não prolongar a conversa.
- Eu já expliquei tudo e os meus motivos pra vocês, agora eu vou tomar um banho.
Eu me retirei e fui pro meu quarto.
Enquanto eu tomava banho, eu senti vontade de me masturbar, era sempre a mesma coisa, a tensão e a ansiedade era como um verdadeiro gatilho pra mim.
A água escorria pelas minhas costas, descia pelos meus seios e escorria pelas minhas pernas, e embora não fosse as mãos de um homem percorrendo por todo o meu corpo, era excitante.
Eu usei uma das mãos pra tocar o meu cú, e a outra pra tocar minha buceta, imaginando o dia em que eu havia sido penetrada por dois, eu senti vontade de ter outra experiência como aquela.
Mesmo com a posição desfavorável pros meus movimentos, tendo que me concentrar em dois pontos diferentes do meu corpo, eu gozei, e gozei feito uma louca, com gemidos reprimidos, mas com a buceta totalmente pulsante.
No caminho até a agência o meu celular começou a tocar, eu olhei rápido pra tela do celular e vi que era um número novo e desconhecido, não era o Pietro pois eu já havia salvo o número dele na minha agenda.
Eu procurei um lugar pra parar o carro e atendi a ligação.
- Oi, quem é?
" Bom dia, eu me chamo Lívia, e o meu primo me passou o seu contato, você é House cleaner não é isso "?
- Ah sim, eu sou sim, você é prima do Henry?
Lívia: Sim, e ele disse que você é uma excelente profissional, eu estou precisando dar uma geral na minha casa, ela é grande, você possui uma equipe?
- Sim, tenho sim, pra quando você quer?
Lívia: Pra amanhã, as 08:00, pode ser?
- Amanhã? deixa eu só dar uma olhadinha aqui na minha agenda pra ver se esse horário está vago.
Lívia: Tá bom.
- Pronto, tá vago sim, me passa seu endereço por mensagem, que amanhã estaremos aí.
Lívia: Que ótimo, obrigada, estarei no aguardo.
Assim que eu encerrei a ligação, eu fiquei me perguntando que merda eu iria fazer pra conseguir uma equipe, sem contar que eu agi como se já trabalhasse com isso a anos, ela precisava pensar que eu era uma profissional muito requisitada.
- Se a casa dela for uma mansão como a do Henry, eu estou fudida, mas que raios eu estava pensando, na hora que menti sobre ter uma equipe? mas também eu não podia recusar a minha primeira cliente, falei pra mim mesma.
A verdade era que eu não sabia nada sobre esse ramo, eu só sabia limpar, mas não sabia o valor a cobrar, o quanto eu pagaria pra alguém me ajudar, muito menos quem poderia me ajudar.
- Ah, eu vou dar um jeito.
Eu voltei pro percurso em direção a agência, e tentei deixar essa questão pra uma outra hora.
Assim que cheguei na agência, eu vi a doente da Lara saindo de lá, quando ela olhou pra mim, parecia que ela queria me matar.
Eu estranhei o fato dela estar sem roupa apropriada pro trabalho, mas tentei ignorá-la.
- Bom dia Amanda, eu vim pegar o meu dinheiro.
Amanda: Bom dia Jessy, a Kelly me avisou, é uma pena você não continuar com a gente, ainda nem avisamos os clientes que solicitaram você, no caso já seria pra amanhã.
- Sinto muito por isso.
Amanda: Tudo bem, aqui está o seu pagamento, confere tudo agora pra não ter erro.
Eu conferi e estava tudo certo.
- Muito obrigada, até qualquer dia.
Amanda: Até Jessy, e boa sorte.
Assim que eu estava saindo, eu tive que voltar pra perguntar sobre a Lara, eu sempre fui muito curiosa.
- Esqueci de te perguntar Amanda, quando eu estava chegando aqui, vi a Lara saindo, ela estava sem a roupa de trabalho, o que houve?
Amanda: Infelizmente não podíamos ficar com ela, pois ela se separou do marido, e ficou sem transporte pra ir trabalhar, ela só veio aqui pegar o pagamento dela como você.
- Nossa, que pena.
Na mesma hora eu senti um peso na consciência, eu tinha certeza que a culpa dela ter se separado era minha.
Eu não era uma pessoa ruim ou inescrupulosa, eu só atendia aos meus desejos de forma livre, sem objeções ou questionamentos sobre aquilo que era certo ou errado, era ele quem devia respeito a ela, era só ele ter dito não.
Eu saí da agência, entrei no meu carro e segui o meu caminho, até que eu avistei ela indo em direção ao metrô.
Na mesma hora eu tive uma ideia que parecia uma loucura, mas eu tinha que tentar, parecia ironia do destino, mas a minha suposta inimiga, que queria ver o diabo a ter que olhar na minha cara, poderia ser a minha única salvação.
Eu procurei um lugar pra estacionar o carro, e tive sorte de encontrar, e saí correndo feito uma louca pra tentar alcançá-la.
Ela já estava descendo as escadas do metrô quando eu segurei ela pelo braço.
Ela olhou pra trás assustada, e quando se deu conta que era eu, ela puxou o braço com força.
Lara: Me larga sua cretina, tá querendo levar a surra que eu não te dei naquele dia?
- Eu preciso conversar com você.
Lara: Você está abusando da minha paciente garota, o que eu teria pra conversar com você depois do estrago que você fez na minha vida?
- Hoje às 15:00? Só um momento enquanto eu verifico se vai dar tempo encaixar o senhor hoje.
Eu olhei pra Lara, e ela entendeu o meu olhar, eu estava esperando apenas a confirmação dela pra aceitar.
Ela passou alguns segundos me olhando, e enfim balançou a cabeça confirmando.
- Pronto Sr. Garcia, tem como encaixar sim, me mande por favor o seu endereço por mensagem, que estarei aí no horário marcado.
Garcia: Mandarei agora, obrigado.
Depois de encerrar a ligação, eu já estava mais confiante sobre o sucesso que eu teria trabalhando por conta própria.
- Onde você mora Lara?
Lara: No Bronx.
- Ah, fala sério.
Lara: O que foi patricinha? você não anda em lugar de pobre?
- Não fala besteira Lara, o Bronx é um lugar muito bonito e enorme, eu não conheci tudo, mas pelo pouco que eu conheci, não deveria ser considerado um lugar tão ruim de se morar, eu falei desse jeito porque tem um cara lá que eu gosto, mas a gente se desentendeu, só isso.
Lara: Entendi, e então? como vamos fazer? pelo visto já tem casa pra limpar hoje.
- Sim, você vai entrar nessa comigo?
Lara: Eu quero, mas como te falei, não tenho transporte.
- Eu me responsabilizo de buscar e deixar você até você conseguir comprar um.
Lara: Então tá combinado, mas é só por que eu estou precisando muito, nós não somos amigas.
Eu sorri pra ela, que continuava séria.
- Não somos ainda, mas seremos.
Ela deu um leve sorriso, mas se segurou.
- Levanta, temos que ir.
Lara: Pra onde? a limpeza não é só a tarde?
- Sim, mas vamos precisar comprar mais materiais de limpeza, tanto pra mim, quanto pra você.
Eu saí puxando ela e fomos pro mercado, eu tinha dinheiro o suficiente pra comprar tudo do bom e do melhor, o meu serviço teria que ser de qualidade, eu estava vendo tudo como um grande investimento, era o início de uma nova fase.
Depois de termos comprado tudo, eu fui deixá-la na casa da mãe dela, e aproveitei pra pegar o material de limpeza que ela ainda tinha, pra já deixar guardado no meu porta malas.
Enquanto eu estava guardando tudo, eu agradeci mentalmente por não ser tão perto de onde o Pietro morava, na verdade não tinha chances nenhuma da gente se esbarrar.
Pietro: Tá fazendo o quê por aqui?
Isso era o que eu pensava, mudei de ideia assim que eu vi a figura parado bem na minha frente.
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