Resumo do capítulo Ele vai ter que me ouvir de Ninfa Sexual
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Ninfa Sexual, Sol Rodrigues apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Finalmente o meu aniversário chegou, e eu estava feliz por estar completando mais um ano de vida, embora eu tivesse consciência que ainda faltava bastante pra eu criar asas e voar de dentro da casa dos meus pais.
Não era porque eu não gostava de morar com eles, mas os dias que passei fora, foram mais do que o suficiente pra eu não querer mais depender deles, e eu já sabia que eu poderia muito bem me virar sozinha.
Tudo estava correndo tão bem, que parecia que eu estava vivendo um sonho, e eu havia recebido tantas ligações, que já tinha casa pra limpar até o final da semana seguinte, com todos os horários preenchidos.
Eu já havia calculado todos os valores que eu deveria cobrar em casas pequenas, médias, grandes e mansões, e as mansões a gente levava o dia inteiro pra limpar, inclusive uma parte da noite também, era o dia mais cansativo, mas também era o dia que mais ganhávamos dinheiro, eu sabia que iria precisar de mais gente pra trabalhar, só nós três não estávamos dando conta, e trabalhar até a metade da noite não era legal.
A Lara já estava de boa comigo, já tirava brincadeiras, e nunca mais tocou no assunto do marido dela, estávamos construindo uma linda amizade.
Eu já havia dado a buceta pra metade dos clientes, e depois de dar, eu ficava com a consciência pesada, e a Camile já sabia que toda vez que eu sumia, eu tava cavalgando no pau do dono da casa em algum cômodo escondido.
Eu ainda não estava pronta pra proucurar uma profissional e falar sobre o assunto do meu vício, era algo constrangedor de admitir, até pra alguém que entendia sobre o assunto.
A noite chegou, e os meus pais já haviam me ligado pra me dar Feliz aniversário, nenhum deles puderam estar comigo, pois eles iriam chegar tarde, eles até que queriam fazer uma festa, ou sair pra comemorar, mas realmente não tiveram tempo livre, mas só o carro que ganhei já era motivos de sobra pra comemorar.
Eu havia acabado de sair do banho quando a campanhia tocou.
Assim que abri a porta, vi a Camile segurando um bolo, e a Lara com refrigerante e pizza cantando parabéns pra mim.
- Ah suas vadias, não acredito, falei quase chorando.
Elas entraram, colocaram tudo na mesa e me abraçaram.
- Eu tenho tanta sorte por ter vocês duas.
Lara: Ah, ela tá chorando.
Camile: Chora não bebê, falou rindo.
Nós ficamos até tarde comendo e fofocando sobre vários assuntos aleatórios.
Quando a Camile levantou e mandou eu me arrumar.
- Me arrumar pra quê Camile? já são 21:00hrs e meus pais chegam as 22:00.
Camile: É só você dizer que saiu com suas amigas e vai chegar um pouco tarde.
- E pra onde a senhorita quer me levar?
Camile: Acabei de ver no grupo que vai ter uma festinha no Bronx.
Eu fiquei tensa na mesma hora, eu não sabia se estava pronta pra encarar o Pietro depois do que aconteceu.
- Eu não vou Camile, eu não quero ver ninguém de lá.
Camile: Vamos deixar a Lara, já que é caminho e na volta passamos por lá, vamos Jessy, prometo que não deixo você sozinha e ficaremos por pouco tempo.
Lara: Eu posso ir pra essa festa também?
Camile: Pode se você prometer não falar nada pra ninguém sobre que tem lá, a galera lá é da pesada, são traficantes.
Lara: Então é melhor eu não ir, Deus me livre.
Começamos a rir do medo dela.
- A primeira vez que fui lá, eu quase desmaiei de tanto medo, brinquei.
Camile: E então? vamos?
- Tudo bem, mas eu vou ficar lá só por alguns minutos, e se você der trabalho pra voltar pra casa eu te deixo lá sozinha.
Camile: Combinado.
Elas me ajudaram a me arrumar, a Lara escovou os meus cabelos e a Camile cuidou da maquiagem.
Eu coloquei uma saia de couro que ficava bem colada no corpo, e uma blusa decotada.
Coloquei algumas pulseiras no braço, e uma outra gargantilha e usei brincos pequenos.
Camile: Está maravilhosamente linda e radiante.
Lara: Você vai pro mesmo lugar daquele cara que você disse que gostava?
- Sim, é pra lá mesmo.
Lara: Pois ele vai ajoelhar nos seus pés quando te ver.
Eu sorri, mesmo sabendo que isso era impossível, não depois do que ele viu.
- Vamos logo antes que meus pais cheguem.
Deixamos primeiro a Lara na casa dela, depois seguimos pra festa.
Eu estava nervosa, não estava prestando atenção em nada do que a Camile estava falando, a minha cabeça estava a mil por hora, o meu coração estava quase saindo pela boca, as minhas pernas estavam trêmulas e minhas mãos estavam suando, faltava só a alma sair do corpo.
Camile: Você ouviu o que eu disse Jessy?
Camile: Caralho, eu sabia que ele iria partir pra outra.
- Cala a boca Camile.
Camile: Desculpa amiga, mas você foi burra.
- Cala a porra da boca Camile.
Falei tentando controlar as lágrimas que já estavam se formando.
Foi então que o Zuca assobiou, chamando a atenção do Pietro pra onde estávamos.
Quando o Pietro me viu, ele rapidamente mudou a postura, os ombros ficaram tensos, e uma das mãos dele fechou.
Ele passou a visão por todo o meu corpo, e depois me encarou, logo em seguida ele falou algo no ouvido da vagabunda dele, e os dois saíram em direção ao apartamento dele.
Ele ainda olhou pra trás me encarando, e o olhar dele era de desprezo, e isso me mutilou por dentro.
Nesse momento eu já não tinha mais controle sobre os meus olhos, as lágrimas caíram incessantemente.
Zuca: Quer se consolar no meu pau putinha?
Camile: Para Zuca por favor, não tá vendo que ela tá mau, dá um tempo.
O Zuca saiu rindo, esnobando da minha cara, me deixando ainda pior.
Camile: Foi um erro ter te trazido aqui, me desculpa, vamos embora.
- Não, eu só vou sair daqui depois que o Pietro me ouvir.
Camile: Jessy, a essa hora ele já deve tá metendo o pau na buceta daquela mulher, vamos embora.
- Eu não vou Camile, eu vou no apartamento dele agora.
Camile: Você não viu que ele saiu daqui porquê não quer ficar perto de você?
- Não foi você que disse que eu deveria me desculpar? eu vou lá pra tentar desfazer as minhas merdas.
Camile: Esse não é momento pra ficar desfazendo merdas Jessy, ele está com outra.
- Não interessa Camile.
Eu saí andando, tentando ignorar todas as palavras de desmotivação da Camile, eu queria ter uma conversa definitiva com o Pietro, eu queria reconhecer que ele tinha razão e pedir pra ele não desistir de mim, eu o queria, eu precisava dele, eu estava disposta a fazer o que ele quisesse, desde que ele não saísse do meu lado nunca mais.
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