Resumo de Jornada de cura – Uma virada em Ninfa Sexual de Sol Rodrigues
Jornada de cura mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ninfa Sexual, escrito por Sol Rodrigues. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
O primeiro dia da minha jornada de cura foi iniciado, o sol estava raiando do lado de fora, enquanto eu lutava contra a voz da minha mente me incentivando a colocar a minha mão por dentro da minha calcinha e me masturbar.
Comecei a acreditar naquelas histórias que existia sempre um anjo e um demônio em cada lado do nosso ouvido, mas no meu caso, só existia demônio mesmo.
- Eu consigo, isso é apenas a minha ansiedade falando, eu não preciso de sexo pra me sentir bem.
Repeti isso uma centena de vezes, até que finalmente me convenci.
Eu me recusava a tomar os remédios que minha médica passou pro controle da ansiedade, eu não queria ficar dependente deles, talvez tenha sido essa minha mentalidade egocêntrica que me fez cair tantas vezes.
Levantar da cama sem me aliviar, não foi uma tarefa fácil, mas eu consegui.
Depois de fazer minha higiene pessoal e tomar café da manhã, eu saí em busca do meu objetivo.
Dirigir até o Bronx depois de tanto tempo, me trouxe sentimentos estranhos, era uma sensação de euforia e ao mesmo tempo de dor, euforia por estar de volta à um lugar que eu me senti amada e acolhida, e dor por ter perdido isso.
Assim que cheguei no local, eu estranhei que existiam mais homens do que o normal fazendo a segurança na entrada do beco, e nenhum deles eram pessoas conhecidas por mim.
Um cara moreno, alto e armado caminhou na minha direção, enquanto todos os outros observavam atentos e com suas armas em punho.
" O que uma loirinha tão gostosinha e patricinha está fazendo por aqui, tá perdida "?
A minha pele inteira ficou arrepiada, e eu senti medo por estar em um lugar comandado por outra pessoa.
- Eu preciso falar com o Zuca.
A fisionomia do cara mudou, o sorriso dele desapareceu, ele olhou pros outros comparsas, e rapidamente várias armas foram apontadas pra mim.
- Que porra é essa? perguntei assustada e com as mãos pra cima.
" Quem mandou você "?
- Ninguém.
" O que você quer com o Zuca "?
A partir desse momento eu tive certeza que o Zuca estava fugindo de alguém, e que eu representava um risco pra esses caras.
- Cara, eu conheço o Zuca a um tempão, se você não acredita, manda alguém ir lá e avisar que a Jessy quer falar com ele.
" Jessy ? o calcanhar de Aquiles do Pietro" ?
- Como assim calcanhar de Aquiles?
Eles começaram a rir e baixaram as armas.
" Eu sou o Bolha, vamos eu levo você até o Zuca ".
Ele disse segurando o meu braço.
- Não precisa, eu sei o caminho, respondi puxando o meu braço da mão dele.
Bolha: Bem que me falaram que você é corajosa e abusada, mas eu vou levar você lá assim mesmo.
- Tudo bem, só não encosta em mim.
Eu fui andando na frente, com passos largos, e o cara estava logo atrás de mim, soltando piadinhas de duplo sentido, eu estava tentando me concentrar no meu objetivo, e ele não estava facilitando nenhum pouco.
Assim que entramos no galpão, o Zuca já me viu.
Bolha: Essa garota disse que se chama Jessy, é a mesma Jessy do Pietro?
Zuca: É sim, pode ir, nos deixe a sós.
Algo no Zuca estava diferente, o olhar dele havia mudado, a forma de andar também, algo estava errado.
Zuca: Achei que você nunca mais iria colocar os pés aqui.
Falou se aproximando de mim.
Zuca: Ah, por favor, não seja sonsa, você acha que eu acredito nessas suas lágrimas? você não me engana garota, você pode ter essa carinha de anjo, mas é uma peste.
- Por quê você está com tanta raiva de mim? perguntei limpando as lágrimas do rosto.
Zuca: Por quê o Pietro era o único apoio que eu tinha pra tocar esse negócio adiante, ele foi embora sem cumprir um combinado que eu havia feito com ele, e eu tive que fazer negócio com um outro fornecedor de drogas, mas tive a péssima sorte de fechar negócio com o pior inimigo do cara que fornecia drogas pro Pietro, agora estamos em guerra, graças a você, que fudeu com a cabeça daquele fraco do caralho.
- Vocês já terminaram de pagar a dívida do pai de vocês?
Zuca: Ah, então você já sabe de toda a história não é? então você já deve ter uma ideia que estamos lidando com gente de poder, isso não é brincadeira Jessy.
- Eu sei da história, mas não acho que o Pietro iria embora sem pagar a dívida.
Zuca: Nós conseguimos pagar tudo, mas sem o Pietro eu não consegui mais pegar a mercadoria, e eu preciso continuar ganhando dinheiro, então fechei negócio com outro cara, o que me deixou em uma situação complicada, mas enfim, já falei demais, agora volta pra sua vida de burguesa, você já causou estragos demais por aqui, e se o meu irmão não te amasse tanto, eu matava você aqui e agora.
- Deixa eu ajudar você Zuca, deixa eu consertar as coisas por favor? eu prometo que vou encontrá-lo.
Zuca: Você acha que eu já não tentei procurá-lo garota? não tem nada que você possa fazer que eu já não tenha feito.
- Sua mãe? onde sua mãe está morando? você já descobriu?
Zuca: Sim, ele não está com ela, foi o primeiro lugar que eu procurei, e fui tratado como um estranho por ela, de uma forma fria e desrespeitosa.
Eu fiquei parada, pensativa, tentando encontrar uma solução pro problema, a verdade era que eu não sabia nada a respeito do Pietro, não conhecia os sonhos e planos dele, não sabia os lugares que ele queria conhecer, não sabia dos amigos que ele fez quando estava estudando, não sabia nada além da história que a Camile me contou.
O Pietro era um enigma, eu não sabia como eu podia amar alguém que eu não conhecia.
Zuca: Vai embora Jessy, eu não estou com muita paciência pra você.
- Eu vou encontrá-lo Zuca, e vou desfazer todas essas merdas que eu fiz.
Ele me encarou sem acreditar em nada do que eu estava falando.
Eu dei as costas pra ele, e fui embora, disposta a roda o mundo se fosse preciso pra encontrá-lo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ninfa Sexual