Ninfa Sexual romance Capítulo 39

O primeiro dia da minha jornada de cura foi iniciado, o sol estava raiando do lado de fora, enquanto eu lutava contra a voz da minha mente me incentivando a colocar a minha mão por dentro da minha calcinha e me masturbar.

Comecei a acreditar naquelas histórias que existia sempre um anjo e um demônio em cada lado do nosso ouvido, mas no meu caso, só existia demônio mesmo.

- Eu consigo, isso é apenas a minha ansiedade falando, eu não preciso de sexo pra me sentir bem.

Repeti isso uma centena de vezes, até que finalmente me convenci.

Eu me recusava a tomar os remédios que minha médica passou pro controle da ansiedade, eu não queria ficar dependente deles, talvez tenha sido essa minha mentalidade egocêntrica que me fez cair tantas vezes.

Levantar da cama sem me aliviar, não foi uma tarefa fácil, mas eu consegui.

Depois de fazer minha higiene pessoal e tomar café da manhã, eu saí em busca do meu objetivo.

Dirigir até o Bronx depois de tanto tempo, me trouxe sentimentos estranhos, era uma sensação de euforia e ao mesmo tempo de dor, euforia por estar de volta à um lugar que eu me senti amada e acolhida, e dor por ter perdido isso.

Assim que cheguei no local, eu estranhei que existiam mais homens do que o normal fazendo a segurança na entrada do beco, e nenhum deles eram pessoas conhecidas por mim.

Um cara moreno, alto e armado caminhou na minha direção, enquanto todos os outros observavam atentos e com suas armas em punho.

" O que uma loirinha tão gostosinha e patricinha está fazendo por aqui, tá perdida "?

A minha pele inteira ficou arrepiada, e eu senti medo por estar em um lugar comandado por outra pessoa.

- Eu preciso falar com o Zuca.

A fisionomia do cara mudou, o sorriso dele desapareceu, ele olhou pros outros comparsas, e rapidamente várias armas foram apontadas pra mim.

- Que porra é essa? perguntei assustada e com as mãos pra cima.

" Quem mandou você "?

- Ninguém.

" O que você quer com o Zuca "?

A partir desse momento eu tive certeza que o Zuca estava fugindo de alguém, e que eu representava um risco pra esses caras.

- Cara, eu conheço o Zuca a um tempão, se você não acredita, manda alguém ir lá e avisar que a Jessy quer falar com ele.

" Jessy ? o calcanhar de Aquiles do Pietro" ?

- Como assim calcanhar de Aquiles?

Eles começaram a rir e baixaram as armas.

" Eu sou o Bolha, vamos eu levo você até o Zuca ".

Ele disse segurando o meu braço.

- Não precisa, eu sei o caminho, respondi puxando o meu braço da mão dele.

Bolha: Bem que me falaram que você é corajosa e abusada, mas eu vou levar você lá assim mesmo.

- Tudo bem, só não encosta em mim.

Eu fui andando na frente, com passos largos, e o cara estava logo atrás de mim, soltando piadinhas de duplo sentido, eu estava tentando me concentrar no meu objetivo, e ele não estava facilitando nenhum pouco.

Assim que entramos no galpão, o Zuca já me viu.

Bolha: Essa garota disse que se chama Jessy, é a mesma Jessy do Pietro?

Zuca: É sim, pode ir, nos deixe a sós.

Algo no Zuca estava diferente, o olhar dele havia mudado, a forma de andar também, algo estava errado.

Zuca: Achei que você nunca mais iria colocar os pés aqui.

Falou se aproximando de mim.

Jornada de cura 1

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