Eu acordei com o Pietro me chamando.
Pietro: Jessy, acorda...
Eu dei um pulo do sofá assustada.
- Meu Deus, que horas são? eu estou muito ferrada Pietro, eu não comprei o material de limpeza que eu precisava pra começar a trabalhar.
Pietro: Calma garota, eu comprei pra você, agora levanta e come alguma coisa antes de ir.
- Comprou? como comprou se você nem sabia o que eu estava precisando.
Pietro: Você deixou uma lista em cima da mesa, e eu deduzi que era pra comprar.
Eu dei um pulo no pescoço dele e o abracei.
- Obrigada, obrigada, obrigada, mil vezes obrigada Pietro, você é um anjo na minha vida.
Eu o olhei e os nossos rostos estavam tão próximos um do outro que eu senti o clima esquentando entre a gente, e eu senti um leve formigamento na buceta, deixando claro que o simples contato dos nossos corpos, era o suficiente pra fazer eu entrar em chamas, mas ele se afastou, como se quisesse me evitar.
Pietro: Anda Jessy, come algo e se arruma antes que você perca o horário.
- Porquê você se afastou Pietro?
Ele suspirou forte, e me encarou.
Pietro: Não vai rolar nada entre a gente entendeu Jessy?
- Porquê não?
Pietro: Eu já te disse o motivo, agora não toca mais nesse assunto beleza?
- Ah é assim? então tudo bem, seja feita a vossa vontade.
Eu fui direto pro banheiro tomar banho, sentindo ódio por ter sido rejeitada pelo Pietro, mas o que mais me doía, era saber o que ele realmente pensava de mim, que eu não tinha respeito por mim mesma.
Enquanto eu passava sabonete pelo meu corpo, fiquei pensando no corpo dele colado no meu, e foi inevitável não levar a minha mão até a minha buceta, eu o desejava, eu o queria, e estava começando a nutrir sentimentos por ele.
Eu fui apertando meu peito, enquanto movimentava os dedos no meu clitóris, até gozar pronunciando o nome dele.
Quando saí do banheiro, fui me arrumar no quarto dele, depois caminhei até a sala, e peguei o material que ele havia comprado e o meu celular, enquanto ele observava meus movimentos, sentado no sofá.
Pietro: Você não vai comer nada antes de ir?
- Não.
Eu abri a porta e me retirei.
Pietro: Jessy, espera...
Eu parei no meio da escada e olhei pra cima.
- O que é?
Pietro: Você tem dinheiro pra passagem?
- Tenho, você já fez muito Pietro, não se preocupe com isso.
Eu continuei descendo quando ele me chamou mais uma vez.
Pietro: Você está com raiva?
- Não, porquê eu estaria? afinal sexo eu encontro em qualquer lugar, só não pode ser com os caras daqui, não foi esse o combinado?
Pietro: Jessy, eu...
- Eu não tenho mais tempo pra essa conversa Pietro, tenha um bom dia.
Eu saí de lá o mais rápido que eu pude, antes de alguém me ver.
Eu sabia que precisava juntar uma grana pra sair logo da casa do Pietro, antes que eu me apegasse a ele ao ponto de sofrer, já que ele não queria nada comigo.
Eu peguei o taxi sabendo que eu teria que comprar um carro pra mim, já que o taxi custava bem mais caro.
- Bom dia, falei assim que cheguei na agência, mas era outra mulher que estava atendendo.
Atendente: Você deve ser a Jessy, não é isso?
- Sim
Atendente: Bom dia Jessy, eu me chamo Amanda, e eu fico aqui até às 14:00, depois entra a Kelly, que foi a mulher que atendeu você ontem, aqui está o endereço da casa que você vai hoje, depois que você terminar lá, você liga pra cá, que vamos te encaminhar pra outra casa, aqui está o número.
Pelo primeiro mês, uma Van vai deixar e vai buscar você, mas depois disso é necessário você ter o seu próprio transporte, nós damos auxílio combustível e dinheiro pra alimentação.
Alguma dúvida?
- Eu vou limpar a casa sozinha?
Amanda: Agora você está indo limpar a residência do Sr. Amadeu, e lá não é muito grande.
Quando a casa não é muito grande, só mandamos uma única pessoa, mandamos duas ou mais pessoas em casas maiores, agora aguarde que a Van vai já chegar pra levar você até a residência, e sobre o dinheiro, você não recebe nada da mão do cliente, seu pagamento você recebe diretamente com a agência, entendido?
- Sim, entendi.
Eu fiquei repassando todas as informações na minha cabeça, pra não fazer nada errado, até a Van chegar.
Quando eu cheguei na residência, ela não era tão pequena como a Amanda deu a entender, e dificilmente eu iria terminar a limpeza da casa em uma hora, iria demorar bem mais do que isso.
Assim que toquei a campanhia, um homem que aparentava ter uns trinta e cinco anos abriu a porta.
Ele era alto, musculoso, moreno, e estava vestindo uma roupa social, o cheiro do perfume dele era amadeirado, e eu acho que fiquei uns dez segundos admirando a masculinidade dele.
Amadeu: Olá, você é a moça da faxina?
- Sim, sim, sou eu.
Eu sorri tentando disfarçar o meu constrangimento, aquele emprego era muito importante pra mim, e eu não podia falhar.
Amadeu: Nossa, você é tão nova.
Entre por favor, eu vou estar no meu escritório caso tenha alguma dúvida.
- Certo, obrigada.
Ele saiu do meu campo de visão, e eu fiquei totalmente perdida, sem saber ao certo por onde começar, então eu liguei pra Amanda, e pedi ajuda, e ela me deu todas as dicas que eu precisava.
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