NO MORRO DA ROCINHA 19

Rd narrando
Eu andava de um lado para outro nervoso.
- Ela já deve ter aberto a boca – Fernanda fala.
- Se ela tem amor a vida dela, não – Jk fala.
Eu olho para eles.
- Onde você estava Fernanda? – eu pergunto para ela.
- Resolvendo umas coisas pessoais – ela fala e olha para lado – Cade PH?
- Por ai – eu falo.
- É isso mesmo que eu fui resolver – ela fala – vou mandar Julia para o mais longe possível desse lugar.
- Desse lugar que é a sua casa – eu falo para ela.
- Ela é minha filha, eu não quero ela envolvida com bandido – ela fala – não quero que ela tenha o mesmo destino que o meu ou de Malu.
- Tu tá ligada que Ph não é o que você acha que ele é né? – eu pergunto.
- Aham – ela fala.
Ph entra na sala.
- Nosso informante acabou de avisar que eles largaram Malu em um matagal – ele fala.
- Morta ou viva? – eu pergunto.
- Ainda não sabemos – Ph fala.
- Vamos para lá – eu falo.
- Você tá louco, isso pode ser perigoso – Fernanda fala.
- Vamos – eu falo pegando a minha arma.
Com o endereço em mãos, nos dirigimos até o local com alguns homens armados, eu desço do carro junto com Ph e Jk.
- Maria Luiza? – eu pergunto apontando a arma para todos.
- Vamos nos dividir – Jk fala.
Nos dividimos e começamos a procurar ela no meio do mato até que encontramos ela nua e desacordada jogada em um canto.
- Ela está viva ? – Ph pergunta.
- Parece que sim – eu falo – vamos levar ela para o posto no morro.
- Vai saber o que fizeram com ela – Jk fala – ela precisa ser levada para outro lugar, para um hospital.
- E descobrirem que ela está viva? Eles a jogaram aqui para morrer – eu falo – ninguém ia saber onde ela estava, ninguém sabia que ela estava naquela penitenciaria. Iriam colocar a culpa em nós pela sua morte.
pego ela no carro e coloco ela no banco de trás do carro, levamos ela para o psoto do morro e eles correm com ela para dentro.
- Ph – eu chamo
- Oi – ele fala.
descobrir com nosso informante como foi a conversa dela com eles – eu falo – se ela abriu a boca.
- Você acha que no estado que ela está, ela abriu a boca para falar algo? – ele pergunta.
- Não sei – eu falo pensativo – vai saber se tudo isso não é um plano
acha que ela ajudaria eles em algo? – Ph pergunta – ela morre de medo de Perigo, não iria brincar com a vida dela dessa forma.
isso mesmo, ela morre de medo do Perigo, qualquer pessoa que estenda a mão e ofereça ajuda a ela, ela pode abrir a boca e acreditar – eu falo.
- Não acho que ela aceitaria voltar para cá – Ph fala – ela já deixou bem claro o quanto quer fugir.
- Pode ser – eu falo – mas a gente não sabe o que esses policiais querem e como estão jogando.
- eu vou ligar e ver se ele sabe de algo – Ph fala.
motivo para desconfiar dela dessa forma, pode ser que realmente ela não tenha falado nada e que eles tenha a jogado lá apenas para matar, mas não poderia descartar que ela poderia ser uma x9, Malu deveria está me odiando, odiando Perigo, odiando esse morro e a todos, então ela pode muito bem agir sem pensar e aceitar ajudar aqueles vermes filho
Ela está acordada – a médica
ela está? –
conversando, consciente – ela fala – eles deram uma dose alta de boa noite cinderela nela, mas se não tivesse trazido ela rápido para o atendimento, ela poderia ter tido sequelas gravíssimas por causa da
deram isso para matar ou não? – eu
Poderia levar a morte – ela fala – se ela não tivesse atendimento, você disse que ela estava em um matagal, então conserteza ninguém a encontraria tão
ver ela – eu
a vontade – ela
ando até o quarto e encontro Malu sentada na cama, ela
Como eu vim parar aqui? –
policiais te descartaram em um matagal – eu falo – para
Matagal? – eu pergunto – do que você
de ser tonta Malu – eu falo para ela – os policiais entraram no quarto onde você estava com Perigo – ela me encara – Te levaram