NO MORRO DA ROCINHA romance Capítulo 21

Resumo de 20: NO MORRO DA ROCINHA

Resumo de 20 – Capítulo essencial de NO MORRO DA ROCINHA por Palomakemm

O capítulo 20 é um dos momentos mais intensos da obra NO MORRO DA ROCINHA, escrita por Palomakemm. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Malu narrando

Eu não sei se estou vivendo ou apenas esperando o dia da minha morte chegar, eu não sei o que aqueles policiais fizeram comigo depois de eu tomar um copo de água, depois de aceitar todos os detalhes e tudo que eles colocaram sobre a mesa para fazer parte do nosso acorde, de assinar o documento em frente ao juiz e ter a certeza que tinha sido entregue para minha mãe uma cópia do acordo que eu fiz.

Rd como eu já sabia, me encheu de perguntas e seu olhar para mim era desconfiado, eu estava inquieta dentro desse quarto, querendo fugir e correr para o mais longe possível.

- Os exames deram tudo certo – a médica fala – ela está bem.

- O que eles fizeram comigo? – eu pergunto para ela que me encara – você consegue ver se eles – a médica me encara.

- Não tem sinal de abuso, não foi encontrado nenhum vestígio de esperma – ela fala – e nenhum machucado dentro de você, então acreditamos que ele tenha apenas te batido.

Os machucados que ela falava, não tinha sido os policias e Rd sabia disso, tinha sido Perigo, se Kaio e sua equipe não tivesse chegado naquele momento, eu estaria nesse momento morta ou com muita sorte estaria respirando em cima de uma cama, mas destruída.

- Ela pode sair? – Rd pergunta e a médica apenas assente .

Se ela quisesse me deixar mais um pouco aqui, não iria adiantar de nada a pergunta de Rd quase nem foi uma pergunta, foi uma ordem.

Ph me ajuda a subir até o quarto e me deita na cama.

- Boa recuperação – ele fala me olhando.

- Obrigada – eu respondo – Ph – ele me encara – pode falar cm a julia para ela vir até aqui.

- Posso – ele fala e eu assinto.

Ele sai do quarto e eu me deito para trás e sinto algo embaixo do travesseiro, quando eu coloco a mão eu vejo um saquinho com várias mini presilhas e um recado:

‘’ Bem vinda de volta Maria Luiza’’

Na mesma hora eu vejo que era os microfones que eles queriam que eu colocasse e começo a ver que deveria ter algum dentro desse quarto, e quem colocou eles aqui tinha acesso a casa.

Eu não estava sentindo dor, estava sentindo apenas cansaço, corpo mole e um peso na cabeça, depois de dormir um pouco eu desço as escadas e olho para porta vendo que tinha um vapor armado.

- Rd mandou você ficar aqui? – eu pergunto para ele.

- São ordens – é a única coisa que ele me responde.

- Como é seu nome? – eu pergunto e ele não responde, continua com a mesma postura – ok, você não quer falar, eu também não queria saber o seu nome.

Eu vou para cozinha e preparo alguma coisa para comer, me sento na mesa mas só de pensar naqueles policiais e naquelas coisas no meu quarto, me fazia perder a fome. Eu sei que fiz um acordo e que realmente eles poderiam ter a intenção de me ajudar, mas estou no meio do covil.

- Você – eu falo me aproximando daquele homem armado – eu nunca vi você aqui no morro – ele me encara – você é novo?

- Rd me deu ordens para não falar com você – ele fala.

- Estranho, você é estranho – eu falo e a porta é aberta e Rd entra.

- Ela está te incomodando? – ele pergunta para o vapor que apenas nega com a cabeça – está liberado, pode ir.

O vapor sai.

- Porque eu estaria incomodando ele? – eu questiono Rd.

- Fala de mais o tempo todo, tem idéias malucas, sai correndo pelada pelo morro, coloca coisas na cabeça dos outros, arruma confusão por aí – ele fala.

- Eu não vou fazer nada – eu falo para ele.

- Sabe o que fizeram com Perigo? – ele pergunta – estão torturando ele porque você não disse nada.

- Se eu falasse algo vocês iriam me matar – eu falo.

- Você estava bêbada caralho – ele se exalta.

- Isso era o que você achava – ele me encara e eu encaro ele – se acontecer alguma coisa comigo, eu solto aquele video para todos os seus parceiros ver.

- Eu vou te matar Maria Luiza – ele fala.

- Não vai resolver os teus problemas – eu falo bem séria para ele – porque a minha morte vai te causar problemas muito mais sérios, porque você teria me matado, teria pegado a mulher do teu primo, isso é traição sabia?

Ele se aproxima de mim e segura em meu rosto.

- Você está me ameaçando sua maluca? – ele pergunta

- Estou – eu falo – estou cansada de ser fantoche, estou cansada de até você me humilhar, transou comigo e me jogou fora .

- Eu não te prometi amor sua filha da puta – ele fala.

-E nem eu quero a porcaria do teu amor – eu falo – eu só queria que você não tivesse me levado para aquele lugar. Agora é isso, me proteja e ninguém vai saber.

Ele me larga contra o sofá e me encara com raiva.

- Tu tá jogando, beleza – ele fala – eu vou tirar esse video de você.

- Tenta – eu falo – você nunca vai descobrir onde ele está. Eu sou esperta , não sou idiota. Convivo anos com vocês e sei como agir.

Ele me encara e sai furioso de dentro da casa. O vapor armado volta para dentro e fica parado na porta.

Eu não tinha vídeo nenhum, mas foi uma estratégia que eu pensei sozinha enquanto estava naquele lugar tentando ter interrogada. Eu não sei se daria certo por muito tempo, mas eu sei que da mesma forma que são presos eles também fogem.

Eu só preciso me defender.

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