NO MORRO DA ROCINHA romance Capítulo 18

Resumo de 17: NO MORRO DA ROCINHA

Resumo do capítulo 17 do livro NO MORRO DA ROCINHA de Palomakemm

Descubra os acontecimentos mais importantes de 17, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance NO MORRO DA ROCINHA. Com a escrita envolvente de Palomakemm, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Malu narrando

Eu fui levada para enfermaria, e a última coisa que Perigo fez antes de eu sair, foi fazer um sinal de um corte na garganta, o médico da penitenciaria onde eu estava, começa a me examinar e fazer curativo no meu corte do braço, meu rosto também está sangrando e minha boca cortada, mal tinha me recuperado da outra surra que Perigo me deu e ele já tinha me dado outra.

Do lado de fora do consultório médico que não tinha proteção, apenas grades, estava os policiais lado a lado, um deles com braços cruzados e me encarando, enquanto conversava com o outro.

- Essa pomada que vou passar vai ajudar a desinchar seu rosto – o médico fala passando em meu rosto. – os raios x não mostraram nem uma fratura grave, vai doer por alguns dias, bastante gelo e remédio para dor – eu assinto com a cabeça.

Esses policiais iriam fazer o inferno a minha vida, iria passar por horas intermináveis, eles iriam querer que eu abrisse a boca, e se eu abrisse a boca eu seria morta dentro da penitenciaria , já cansei de ver mulheres de bandidos sendo mortas depois que são presas, e se eu não falasse nada, quem iria fazer a minha vida um inferno seria eles.

Eu me levanto quando o médico fala que já estou medicada e com o curativo feito.

- Pode nos acompanhar – o policial fala e eu vou atrás dele e outro policial vem atrás de mim.

- Sargento Kaio – um policial cham e a gente para e ele entrega uma pasta para ele.

- Obrigado – Sargento Kaio fala.

Ele abre uma porta e faz sinal para que eu entre, era uma sala de interrogatório.

- Pode sentar – ele fala e eu me sento.

Eu olho para ele e para o outro policial, logo depois entra outro dentro da sala e tranca a sala. Meu coração está saindo pela boca , estava preste a ter um troço nesse exato momento.

- Maria Luiza Correa, você confirma seu nome ? – Sargento Kaio pergunta me encarando.

- Sim – eu respondo.

- Meu nome é Kaio, esse é Mauro e Roberto – ele fala – vamos conduzir esse interrogatório, a gente poderia ter te conduzido a uma delegacia e você poderia ter um advogado, mas acho que você não iria querer isso.

- O que vocês querem? – eu pergunto para eles.

- A verdade – ele fala me encarando. – Nós já sabemos que você estava no morro do Rd e foi ele que te mandou vir para cá. – ele fala pegando o seu celular e mostrando uma gravação da conversa dos dois, desde quando eu fugi até hoje – a gente sabe que você está lá contra a sua vontade, que você tentou fugir – ele abre a pasta e coloca a copia da passagem em cima da mesa. – mas, que eles te encontraram antes.

- Eu não vou falar nada – eu falo para eles.

- Você tem certeza que não quer falar nada? – ele pergunta me encarando – sabemos tudo , quase tudo.

Eu nego.

- Tudo bem – Kaio fala – podemos te encaminhar agora para a delegacia, te dar voz de prisão e você vai para uma penitenciaria, será julgada por todos os crimes que Perigo cometeu, porque você estava junto dele e você vai ter que rezar para que eles não te matem lá dentro porque você sabe de mais. Então, você realmente quer ficar calada? – ele pergunta me encarando, eu encaro ele e os outros três.

Rd narrando

Eu estava na boca com uma raiva de mim mesmo por ter deixado que Malu fosse encontrar Perigo.

- Bn me disse que ela falou que o seu pau é pequeno – Ph fala – vocês passaram a noite junto?

- Não enche – eu falo.

- Você sabe a merda que essa informação pode dar? – ele fala – se Perigo descobrir que vocês dois transaram.

Eu ando de um lado para outro dentro da boca, eu não conseguia acreditar que isso tinha acontecido, esse vermes desse policial filho da puta quer brincar comigo, mas eu iria acabar com ele lentamente.

Kaio narrando

Ela continua negando tudo que a gente pergunta e eu já estou perdendo a minha paciencia.

- Ok – eu falo – você quer continuar negando? – eu pergunto a ela.

- Isso vai ser pior – Mauro fala para ela.

- Você não precisa contar o que sabe, mas eu vou te dar uma chance de você ser livre – eu falo – eu te dou a minha palavra que você vai ganhar toda proteção do mundo, uma nova identidade, uma nova vida bem longe daqui e de todos.

- Você está mentindo – ela fala me encarando.

- Não, eu não estou mentindo. Eu quero acabar com eles e você quer se ver livre deles, porque eu duvido que você queira continuar apanhando ou ser presa por causa deles? – ela me encara – você quer?

- Não – ela responde.

- Então você pode aceitar me ajudar e eu te prometo proteção a cima de qualquer coisa – eu falo e ela me encara pensativa.

Depois de alguns minutos em silêncio, ela me encara novamente.

- O que eu preciso fazer? – ela pergunta me encarando.

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