Resumo de 21 – Uma virada em NO MORRO DA ROCINHA de Palomakemm
21 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de NO MORRO DA ROCINHA, escrito por Palomakemm. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Malu narrando
Três dias se passaram e eu não tinha colocado as escutas e muito menos saído de casa, eu desço as escadas e o vapor não estava na porta. Julia também não tinha vindo até aqui e achei muito estranho ela ter sumido.
Eu subo correndo para o quarto e pego as presilhas que ainda não tinha espalhado pela casa, eu entro dentro do quarto do Rd e coloco uma ao lado de sua cama, outro dentro do banheiro e desço as escadas, colocando um na sala e entro no escritório dele.
- Onde vou colocar esse – eu pergunto com a ultima presilha na mão, andando de um lado para outro.
Olho para um porta canetas e penduro nela nele;
- O que está fazendo aqui? – A voz de Fernanda soa atrás de mim e eu encaro ela assustada – o que você quer aqui?
- Nada – eu pergunto.
- Como nada? – ela pergunta – você está dentro do escritório do Rd, um lugar onde você não deveria está. O que está fazendo aqui?
- Eu queria falar com Rd mas eu não o encontrei – eu falo.
- Isso você poderia ter visto na porta – ela fala – não precisava ter entrado até aqui.
- Eu sei, só fiquei curiosa para saber como era o escritório dele – eu falo – os livros – eu aponto para partileira – ele não parece uma pessoa intelectual.
- Você pode dobrar ele – ela fala – mas a mim não.
- Eu não estou entendendo – eu falo sorrindo – dobrando quem ? Se estou aqui obrigada, ameaçada de morte e com você o tempo todo apontando uma arma para mim.
- Eu não confio em você e eu não gosto de você – ela fala me encarando – lembra, que se você tentar prejudicar a gente você vai prejudicar a sua amiga.
- Eu não quero prejudicar ninguém – eu falo olhando para ela – eu não estou fazendo nada para prejudicar ninguém, muito menos Julia, que aliás você não deixa vim me ver.
- Eu quero Julia longe desse mundo – ela fala – eu quero a Julia do Ph, de você de todos.
- Um mundo que você vive você quer sua filha longe? – eu pergunto – meio hipócrita não é mesmo? – eu a encaro – se você quisesse sua filha longe, não deveria ter criado ela aqui, deveria ter ido embora para o mais longe possível.
- Eu não fui porque eu fui enganada – ela fala – enganada, você sabe o que é isso?
- Eu fui enganada pelo Perigo e olha onde eu estou – eu falo.
- A sua sorte é que você não tem filho que depende de você – ela fala – o dia que você entender o que eu falo, vai ver a merda toda que está fazendo se colocando ao lado daqueles policiais filho da puta.
- Eu não estou do lado de ninguém e eu não sei do que você está falando – eu falo para ela.
- Porque eu iria prejudicar a Julia em algo se eu nem estou fazendo nada? – eu pergunto.
- Se você pensar em fazer, se aliar com pessoas erradas – ela fala – se eu for presa, não acredite no conto de fadas que eles te contaram.
- Eu não sei do que está falando, eu já falei – eu falo para ela – você está tirando suas conclusões precipitadas.
- Estou te avisando, se eles ainda não tentaram se aliar em você, eles vão tentar. Porque você é a peça chave no momento que liga eles a todos – ela fala.
- Como você tem tanta certeza disso? – eu pergunto – que eles vão vir atrás de mim? Que eu posso ir me aliar a eles?
- Porque eu já passei por muita coisa nessa vida e sei o que estou falando – ela fala. – agora vaza daqui e torce para eu não contar para Rd.
- Eu quero ver Julia – eu falo.
- Você pode ir até minha casa – ela fala.
Eu assinto com a cabeça e saio de dentro do escritório, eu vou para cozinha e quando olho para trás eu vejo apenas a porta da sala batendo.
Eu sinto um arrepio enorme dentro de mim e me lembro que a escutava estava lá no escritório e que os policiais devem ter escutado tudo o que ela disse e que o informante deles poderia cair em cima de mim aqui dentro do morro.
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