Resumo de 25 – Capítulo essencial de NO MORRO DA ROCINHA por Palomakemm
O capítulo 25 é um dos momentos mais intensos da obra NO MORRO DA ROCINHA, escrita por Palomakemm. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Capítulo 25
Malu narrando
Eu vou para o meu quarto e passo pelo de hospede que está vazio, quer dizer, estava Ph e Julia dentro e escuto a conversa deles.
- Podemos fugir – ela fala – para um lugar bem longe.
- Sua mãe enlouqueceria – ele fala – de uma forma.
- Quando ela ver vamos está muito longe – ela fala.
- Eu não posso largar o morro – ele fala – não agora com todas essas ameaças.
- Ph – ela fala – você quer que eu fique aqui? Se minha mãe descobre ela me manda sei la para onde. Você tem noção.
- Eu não posso agora Julia – ele fala – depois que a gente acabar com esses policiais, ai eu fujo com você.
- Eu não acredito nisso – ela fala nervosa
- Está ouvindo atrás da porta? – Rd fala.
- Eu vou embora – Julia fala e Rd me puxa para o quarto dele do lado.
- VocÊ acha que é quem para me puxar dessa forma? – eu falo olhando para ele.
- Queria que sua amiga te pegasse ouvindo a conversa atrás da porta? – ele pergunta.
Escutamos passos e olhamos vendo Ph indo atrás da Julia, eu puxo ele para o corredor por causa da escuta em seu quarto.
- Porque você não libera ele? – eu perguntoe ele encara Ph indo atrás de Julia.
- Não – ele fala – como vou liberar meu braço direito? – ele pergunta – isso está fora de cogitação.
- Você é egoísta – eu falo para ele – essa é a verdade.
- Vai dormir Maria Luiza – ele fala -estou cheio de problemas para ficar aguentando seus ataques.
- Não tem ataque nenhum – eu falo para ele – você está vendo que os dois são apaixonados um pelo outro e está ignorando isso.
- Ph entrou nessa vida porque quis eu não obriguei a ele fazer isso - ele fala - ele poderia ter dito que não iria suceder o pai e ponto final.
- Você só pensa em você mesmo – eu falo – não pensa em quem está ao seu redor, por isso você é sozinho, não tem ninguém por você, as únicas pessoas que você tem do seu lado são por causa do morro, de luxos e dinheiro que você proporciona.
- VocÊ adora jogar as coisas na minha cara como se tivesse razão de tudo – ele fala bufando – mas você não tem razão de nada.
- Eu não vou perder meu tempo com você Rd – eu falo entrando dentro do meu quarto e fechando a porta.
Kaio narrando
Um pouco baixo mas conseguia escutar a discussão de Malu e Rd, depois só escuto passos dentro do quarto dele, eu ligo a televisão na minha sala e consigo ver Malu deitada sobre a cama chorando.
Eu a encaro.
- Está de olho nela? – Mauro pergunta.
- Não podemos confiar 100% nela – eu falo.
- Você acha que ela ainda vai falar para eles? – ele pergunta.
- Não, ela morre de medo do Perigo – eu falo – que ele saia da cadeia.
- E a conversa de vocês mais cedo? – ele pergunta.
- Eu consegui que ela usasse o colar e assim vamos rastrear ela – eu falo – se caso acontecer algo, que alguém descubra, conseguimos identificar onde ela está e tirar ela de lá o quanto antes.
- Claro – ela fala.
Eu entro dentro da sua casa e começo olhar as fotos de Maria Luiza pequena e adolescente.
- Você só tem ela de filha? – eu pergunto.
- Sim – ela fala – apenas ela.
Ela me oferece um café e a gente se senta, eu começo a fazer algumas perguntas e ela começa a responder.
- Minha filha fugiu para lá – ela fala – eu não queria isso, do nada eu entrei no seu quarto e ela tinha fugido, não tinha mais nada dela. Eu fui até lá, mas Antonio me proibiu de entrar no morro, não deixou nem que eu falasse com ela.
- E você sabe porque ele tanto queria ela lá? – eu pergunto.
- Ela se envolveu com aquele traficante lá – ela fala – quando eu fui embora, me separei de Antonio eu queria uma vida diferente para minha filha do que ele poderia proporcionar, mas mesmo assim ele não nos deixou em paz, vivia visitando ela até que começou levar ela para lá e ela conheceu Perigo e ficou iludida por ele, achando que ele era o homem perfeito e que faria ela feliz. Eu implorei para ela vir embora devolta mas ela sempre negou, nunca quis voltar e depois pouco eu soube dela.
- Eu sinto muito – eu falo – não deve ser fácil para uma mãe.
-Após a morte do Antonio, eu fui até lá buscar ela, mas ela me falou tantas coisas – ela fala – e eu acredito que tenha sido sobre ameaça do Perigo, porque ele estava do lado dela e ela encarava ele com medo.
- Perigo machuca sua filha, humilha, estupra – eu falo – sabe como eu encontrei sua filha aquele dia na penitenciaria apanhando dele, toda machucada – ela me encara com os olhos cheios de lagrimas – ela tentou fugir, sabia? Ela tentou fugir quando ele foi preso, mas ele mandou que fosse atrás dela , ela sabe muita coisa deles.
- Minha filha está condenada – Sara fala.
- Eu quero ajudar a sua filha – eu falo – ela que ver a senhora – ela me encara – e eu preciso que você a convença a falar tudo que sabe.
- Ela não vai falar – ela fala.
- Ela quer ver a senhora, ela me pediu isso – Ela me encara – Eu prometo que ninguém vai descobrir que vocês duas vão se ver e eu preciso que você a convença abrir a boca, contar tudo que sabe, sobre todos os negócios do morro do Perigo, porque assim fica mais fácil para a gente prender todos eles e proteger ela, mandar ela para longe o mais rápido possível. Porque eu tenho mandato de prisão para ela também e qualquer policial prenderia ela a qualquer momento, eu não quero fazer isso.
A mãe dela me encara pensativa e suspira.
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