O AMOR SECRETO DO GREGO romance Capítulo 26

Cap. 26  

              O amor do grego  

                       Violetta 

     Zelda então entregou-me meu precioso bebê.

       — Calma amorzinho a mamãe está aqui com você, Henrique está gritando provavelmente morrendo de fome, mais uma vez.

      "Como pode um bebê tão pequeno ter um gênio tão forte! 

     Meu amorzinho,e tão autoritário como o pai."

         Alexandre está surpreso com o escândalo do filho, e me olha preocupado. 

       — O que ele tem? — Violetta. — Ele não pode continuar assim. — Por favor ágape ajude ele.

        — Calma Alexandre, Henrique está com fome, e eu só preciso amamentá-lo, é só isso.

       — Então faça isso ágape, ele está desesperado. — Não deixe ele sofrer mais.

         — Alexandre, por favor saia então  porque eu quero amamenta-lo com privacidade! 

           — Por que? Violetta.

            — Não me sinto confortável, Alexandre por favor vá, Henrique está incontrolável.

            — Então faça o que tem se feito, meu filho não pode esperar mais! — Eu quero vê você com ele. — E não vou sair de perto de vocês!    

         Sem poder esperar mais, vê o meu filho berrando, e já que Alexandre não ia sair mesmo.

       Então deixei a vergonha de lado, e fiz o que tinha que fazer!

      Me sentei na poltrona abrindo minha blusa colocando Henrique no meu peito, ele mais que depressa sugou ávido. 

       Logo a paz e o silêncio se fez presente, Alexandre ficou ali me olhando com olhar penetrante, como se estivesse vendo a cena mais fantástica do universo.

          A conexão entre nós nesse momento foi um bálsamo.

          Henrique logo se fartou de leite e dormiu, aproveitei e pedi para Alexandre colocá-lo para arrotar, e ele porém, ficou apavorado ao pegar o filho, mas logo tudo deu certo.

          Fiquei simplesmente olhando os dois juntos ali, e meu coração estava transbordando de alegria, esse sentimento me fez entender que estou com as duas pessoas mais importantes da minha vida.

         Então logo ouvir que meu amorzinho arrotou, e peguei e levei ele até o berço moises.

           — Violetta, você está tão confortável cuidando do nosso filho, realmente estou surpreso, parece que você nasceu para ser mãe! 

          — Obrigada pelo elogio, Alexandre, mas creio isso é algo natural não? 

         — Talvez ágape, mas independente disso você está perfeita como mãe, e Henrique será muito feliz tendo você como mãe dele. — Agora deixe-me cuidar de você ágape, vamos embora para nossa casa?

          — Alexandre, eu quero você, tá bem! — Não irei mais mentir.

          — Ótimo! — Finalmente ágape, você não sabe o quanto desejei ouvir isso!

          Então ele me tomou nos seus braços, me beijando.

          Novamente fui até o céu sem sair do chão.

       Nosso beijo durou tanto tempo, que quando Alexandre se afastou me senti quase desfalecendo.

          Mas logo ele voltou ao assunto de irmos embora dali.           

           — Então, Violetta, posso mandar arrumar tudo para sairmos daqui? 

          — Calma Alexandre, preciso avisar meus avós, eu não posso sair assim, preciso conversar com eles, me despedir ao menos, e também tem meu tio.

      — Violetta por favor, vamos agora!    

       Depois você pode voltar, eu prometo que você pode vir quando quiser vê-los.

       — Sim, é isso que espero mesmo, eu não quero ficar longe deles!

        — Prometo ágape, você não vai ficar presa, você pode ir aonde quiser estarei com você sempre também, mas por favor vamos embora para nossa casa, quero estar com você na nossa cama, hoje a noite é...       

       — Hum...

         Parece interessante essa parte de estar na nossa cama, mas para quê a pressa Alexandre de irmos embora daqui, olhe para o quarto a cama já está aqui! 

         — Violetta, você está me convidando? É isso que estou pensando?

          — Talvez, Sr. Lutof! — Mas antes quero que você me diga uma coisa! 

            — O quê?...

            — Você, realmente veio por mim, ou pelo Henrique?

            —  Por você ágape mon, Violetta, você é o mais importante para mim, é agora Henrique também.

           — Ótimo. 

              — Mas, porque você precisa ter certeza disso? 

               — Nada, era bobagem minha! 

              — Ágape, você não precisa ter dúvida do meu amor por você! 

              O amor grego que você desperta em mim, nunca terá fim! 

              — Ei, você falando assim com tanta convicção irá me convencer mesmo.

             — Violeta, já que você disse que talvez estaria me convidando… Alexandre Aponta para cama. 

          — Nossa, Sr. Lutof...

           Você está tão tímido? — sorri.

           Alexandre, agapitós, estou aqui para você. — O beijei com entusiasmo.

           — Violetta, você me leva a loucura, mas sabe amei ouvir você me chama de querido na nossa língua.

            Mas talvez, um dia você possa  me dizer algo mais?

           — Depende se você me fuder com gosto, posso te confessar uma coisa, Sr.Lutof!

           — Violetta tranquei a porta...

              Ele então, me faz ter um orgasmo pleno, e logo diz que irá também gozar...

              Porém, ainda me fode com gosto  mais rápido por um pouco mais de tempo, me fazendo ter um segundo orgasmo agora junto com ele.

          Alexandre enfim me abraça e me puxa para junto dele, e me beija lentamente ainda.

            Um tempo depois, Henrique acordou já só o berreiro de novo, e logo eu corri e o peguei, Alexandre me ajudou a me arrumar da melhor forma na cama e assim consegui amamentar e acalmar o nosso amorzinho esfomeado.

            Alexandre ficou ali mais uma vez me admirando, mas logo foi tomar um banho e se vestir, pois ele tinha plena ciência que não poderíamos ficar trancados na casa do meu tio assim, em plena luz do dia.  

           Afinal, mesmo casados ele não queria criar constrangimento, a mim.

          Então concordei com ele em irmos sim embora para o apartamento, para nossa casa, para termos privacidade.

             — Obrigada Violetta, minha menina!

              — Alexandre eu te amo! 

              — Então, você...

             — Sim, meu amor, eu recuperei minha memória, e sei quem sou e principalmente quem você é na minha vida.         

             — Uau ágape, que ótimo que você se lembrou, mas quando isso aconteceu?  

           — Não importa meu amor, o que importa é que seja lá o que aconteça eu Violetta Lutof, sou sua! 

             — Isso eu nunca duvidei ágape mon, você já era minha mesmo quando eu não queria admitir a mim mesmo.

          — Ah! Então quer dizer que o Sr. Lutof  me ama a muito tempo? — É aquele showzinho de fingir me odiar quando cheguei era tudo encenação!  

           —Violetta, eu te amo desde do dia que te vi no convento pela primeira vez! Você tinha... acho que quinze anos, na época, só para você ter ideia do tamanho da minha agonia, quando eu entendi que sentia algo por você, era algo fora do meu alcance.

            — Ei, que safado que seu pai é, filho não faça isso com nenhuma garota, tá bem. — Falo sorrindo ao meu amorzinho olhando para Alexandre. Você sabe que me deixou atoarda né? Com seu tratamento!  

          — Violetta, eu não tinha chance com você, meu amor, e não queria que você se enterrasse com homem incompleto. Na verdade, acho que eu fui o meu pior inimigo. Pois, hoje teria aceitado dormir com você naquele motel, e já teria resolvido tudo ali!

       Mas no fim o destino me deu mais uma chance, e eu não pude negar mais.

        Tomei você para mim, sem pensar em nada!  

          —  Uau Alexandre meu amor, eu também quero te confessar que também gostei de você, desde da primeira vez que botei os olhos em você naquela boate no Brasil, e sim me lembro de como me ofereci a você naquele motel, eu te queria ali também, mas depois dali te tratei mal e com indiferença por puro medo dos meus sentimentos por você!

         — Ah! ágape mon, obrigada por me amar.

          — Meu amor, eu quero mesmo é te recompensa, por tudo que fiz você passar, e te pedir perdão, por meus momentos de imaturidade e egoísmo.

           — Violetta, você não precisa me pedir perdão, só me ame, e só isso que preciso!    

         Henrique enfim resolveu ficar desperto, parecia interessantíssimo na conversa dos pais.

        Mas logo eu deixei ele com Alexandre,  e fui tomar banho, pois depois de tantas revelações fiquei aliviada, e feliz, mas, também temerosa, pois não contei toda a verdade sobre quando lembrei de tudo, e outras coisa que sei que virão a tona mais cedo ou mais tarde.

       Mas ao menos estamos juntos e sei que logo, poderemos terminar de colocar tudo às claras, mas quero aproveitar e começar tudo de novo com meu Alexandre.  

        "Não vou deixá-lo, nem sobre ameaça de morte, dessa vez."

     Autora: Graciliane Guimaraes.