Cap. 27
O amor do grego
Violetta
Ao voltar do banho, vejo pai e filho tão à vontade que mais uma vez me derreti toda.
Logo me arrumei e descemos para falar com meus avós.
Alexandre fez questão de ser todo charmoso e educador com eles, me senti tão feliz por ele ter tido esse cuidado todo.
Vovó Yolanda ficou triste, porém meu avô Saulo fez questão de perguntar, se eu estava mesmo segura que era isso que eu queria?
— Violetta você não precisa ir se não quiser, filha! — Falou o meu avô Saulo.
— Mas, eu quero ir sim vovô! — Fiz questão de falar, olhando nos olhos do Alexandre! — Eu amo meu marido, e o que mais quero é ir para casa com ele!
— Mesmo triste por sua partida e do Henrique meu bisneto, estou feliz por vocês, minha filha. — Afirma Vovó Yolanda.
— Bem, já era tempo mesmo filha de vocês se acertarem. — disse meu avô Saulo.
Tio Stavros chegou nesse momento e vendo minha conversa com meus avós, se colocou contra minha partida, mas logo Alexandre foi enfático:
— Stavros, eu agradeço pelo cuidado de vocês com a minha esposa e meu filho, mas agora está na hora dela voltar para nossa casa, mas sempre que ela quiser vir visitar vocês, eu farei questão de trazê-la é uma promessa.
Depois de tudo resolvido partimos para o apartamento, sinceramente me senti voltando para casa.
Zelda também disse que mesmo com todo luxo e o excelente tratamento na casa do meu tio, estar no apartamento era muito melhor e ver tudo pronto no quarto do Henrique foi uma surpresa linda.
Meu amorzinho esfomeado, mais uma vez chorou e tive que ir cuidar dele, aproveitei e fiquei ali na poltrona confortável dando mamã a ele.
Alexandre ficou comigo.
— Ágape, você sabe que eu nunca me canso de olhar para você assim!
— E, eu morta de vergonha de fazer isso na sua frente.
— Não precisa Violetta, ter vergonha de mim, você é eu somos um só! — Então
Alexandre me dá um beijo.
— Hum Sr. Lutof, você sabe mesmo, deixar uma garota à vontade.
— Violetta, eu quero que possamos viver a partir de agora uma nova fase no nosso relacionamento, sim?
— Amor, pra mim não faz diferença, quero está com você é o resto não importa!
— Uau ágape, é tão bom ouvir isso, mas eu sei que o nosso começo não foi dos melhores, por isso quero aproveitar e mudar isso.
— Tudo bem, se você achar necessário, mas se for por mim de verdade não precisa.
— Mais um beijo ele me deu.
— Ágape, eu te amo, mas sei que você é ainda uma menina sem nenhuma experiência de vida, por isso quero ter o prazer de mostrar a você tudo que você quiser!
— Você é mesmo um amor Alexandre, me alegra sua preocupação comigo, mas mesmo você não acreditando eu amadureci muito é não me importo com essas coisas que você achar que preciso conhecer, eu quero só você Alexandre, Henrique e futuramente outro bebê, e um cachorro.
— Sério? ágape. — Você está mesmo me surpreendendo.
— Meu amor, eu sei que passei uma péssima impressão a você, na verdade eu não tinha mínima noção mesmo, mas te juro Alexandre eu não sou aquela Violetta.
— Graças aos deuses, Ágape. — Eu te amo ainda mais. — Minha menina.
Violetta, eu no fundo tinha esperança que você mudasse, mas estou realmente agradecido por você não ser tão imatura como pensei.
— Desculpa meu amor, eu realmente fui péssima!
— Eu também, não faciletei nada para você ágape, na verdade meu medo idiota de ser rejeitando foi o que estragou tudo, mas deixemos o passado esquecido.
— Sim amor, agora pegue seu filho pra mim e coloque ele para arrotar, pois estou exausta ele me deixar sem energia a cada mamada.
— Violetta, isso é normal? — Ágape não quero que você fique mal assim, se você precisar de ajuda eu irei buscar uma babá para o Henrique.
— Alexandre meu amor, é normal isso, ao menos foi o que a minha médica falou. — Eu não quero ficar longe do meu amorzinho e quero amamenta-lo, ao menos até seis meses.
— Violetta, mas eu vejo o quanto você está abatida.
— Juro para você Alexandre, meu amor que eu aguento, ainda mais agora, com você ao meu lado. — Agora coloque o Henrique no berço e peça um lanche para mim, por favor.
— Tem certeza que posso ir?
Você vai ficar bem,Violetta?
— Amor pode fica calmo, você está muito preocupado, na próxima consulta ao médico você pode ir, assim poderá entender um pouco sobre o que eu estou passando e sobre o bebê também.
— Ótimo, farei isso mesmo! — Mas estou muito arrependido de não ter estado aqui com você no parto!
— Eu realmente senti muito sua falta, Alexandre, mas isso já passou, e não importa mais, quero viver o agora.
— Violetta, você é única! — Minha menina eu te amo tanto.
— Vá amor, busque algo, estou morta de fome.
— Já vou ágape.
Mas antes ele fez questão de me beijar e saiu, menos dez minutos ele mesmo me trouxe uma linda bandeja com suco, sanduíches e frutas.
Comi com gosto, e depois finalmente com mais energia segui para nosso quarto, Alexandre me colocou na cama e disse que iria cuidar ele mesmo do Henrique e que eu poderia descansar.
Os dias foram passando com uma rotina diária de cuidado com nosso filho e Alexandre me ajudando, para que eu descansasse.
Ele estava trabalhando em casa no seu escritório, fiquei feliz por todo dia irmos caminhar juntos passeando com nosso filho, Alexandre enfim conseguiu me convencer a contratar uma babá, e os dias então começaram a ser mais leves com direito a muita conversa e descobertas sobre coisas natural de um casal de namorados.
Alexandre é um ótimo ouvinte e me sinto tão confortável com ele em todos os momentos, até mesmo nas situações mais simples.
Estou com um pouco de dor nas costas e ele fez questão de fazer massagem em mim, foi bem demorado e com cuidado e com uma delicadeza que me fez chorar de emoção.
Não aguentei e comecei a contar a ele.
— Alexandre meu amor, senti tanto sua falta! — Você não sabe o quanto foi difícil me afastar de você.
— Violetta, você não precisava ter feito isso, se você tivesse confiando em mim, nunca teria precisado se afastar, mas por outro lado seu sacrifício é suas palavras me fizeram ir atrás da minha perna biônica, e isso ágape eu só posso te agradecer.
— Então, quer dizer que você não ficou triste?
— Sim! Fiquei muito Violetta, eu quase desabei naquele momento, mas foi o impulso que precisava, e logo após a Zelda me contou tudo. — Tive ainda mais certeza que era o melhor que eu podia fazer por nós.
Então, fui em busca de ajuda nos EUA.
— Mas, então você me deixou de propósito?
— Ágape, eu nunca te deixei, apenas fui em busca de ser o homem que você tanto queria! — Agora por exemplo, estou pronto para te levar nesse momento para a piscina e fazer amor como você! Como eu sempre quis fazer.
Então ele me levantou em seus braços me levando até a piscina.
— Alexandre, aquele dia que eu te convidei e você foi grosso comigo, foi por causa da sua perna, né?
— Ágape, sim, eu fui um tolo por pensar que você fosse igual a Katrina.
Me perdoe, Violetta? — Mas meu medo de ser rejeitado me fez ser grosso e rude.
— Eu entendo meu amor, te dei muito trabalho, na verdade ainda tenho muito o que crescer e melhorar, mas já posso te afirmar: que se você estivesse em uma cadeira de rodas ainda assim eu Violetta seria sua é estaria com você! —Te amo, Alexandre.
— Também te amo, minha menina!
— Alexandre, você não estava falando sério, né? — Estamos em plena luz do dia! — A babá, Zelda e os outros empregados?
— Ágape, só a babá está aqui com Henrique, os demais estão fora, Zelda foi fazer compras, eu encomendei um presente a ela.
— Hum, então Sr. Lutof, você organizou tudo? — Que interessante.
— Violetta meu amor, eu precisava fazer isso, estou morto de saudades de você, ágape mon!
— Alexandre, então por que você estava me evitando?
— Ágape para deixar você descansar e se recuperar, eu soube que você precisava de descanso meu amor, então te dei esse tempo.
— Ei, então é por isso que você não quis nada comigo durante esses dez dias?
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