Resumo de A quero é pronto – Capítulo essencial de O AMOR SECRETO DO GREGO por Graciliane Guimarães
O capítulo A quero é pronto é um dos momentos mais intensos da obra O AMOR SECRETO DO GREGO, escrita por Graciliane Guimarães . Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Cap. 9
O amor do grego
Alexandre
Mas que merda! Isso não vai dar certo.
Passei o dia trabalhando como louco, para poder viajar com a Violetta, mas ela não está nem aí, está louca por mim eu sei, ao menos sexualmente e fica se fazendo de difícil para me irritar, ela quer me punir, ou quer que algo que eu não sei o que é!
Porém, eu até sei, mas eu não posso mostrar a ela, sei que ela quer ter relações sexuais na cama, mas, eu não posso!
Ela sabe que há algo errado, ela já notou que tem algo diferente em mim?! Que merda.
Odeio estar inseguro, e simplesmente fui embora para não mostrar a ela, porque tem que ser sempre do meu jeito, e não em uma cama, pois não irei contar!
Então resolvi ir para o casarão.
Porém, acabei esquecendo de falar para Violetta sobre o seu pai, mas ela nem me perguntou sobre ele. Até parece que não se preocupa com o próprio pai!?
Eu achei isso muito estranho, definitivamente não a entendo.
Mas, eu a desejo com loucura, e sei que isso não é nada bom!.
Chegando no casarão minha mãe, logo me para e diz: que quer falar comigo!
Eu já sei muito bem o que ela quer falar, na verdade já até estava esperando por isso.
Ela quer me implorar para não mandar o seu precioso filhinho para longe, mas eu já falei para o Alexie que não iria adiantar ele chorar para ela, que está feito.
É, eu não voltarei atrás.
Não tem nada que me faça mudar de ideia, mas como um bom filho, ouvirei minha mãe!
Porém, dessa vez não cederei, afinal não posso deixá-lo aqui perto da minha mulher!
Ele não tem um pingo de vergonha na cara, e Violetta é muito imatura.
Ela não entende que Alexie só quer se divertir, é não vou arriscar meu casamento.
Pois, eu quero demais essa menina, para mim!
Então estou seguindo para o escritório, para ouvir as súplicas da minha mãe, mal entramos ela já começa:
— Alexandre, porque você está fazendo isso? — Mandando seu irmão para longe assim?
— Pergunte a ele, mamãe? — O que ele fez?
— Isso não vem ao caso, Alexandre, ele é seu irmão, Alexie não pode ficar longe da nossa casa! — Ele é muito jovem.
— Olha mãe, eu não posso permitir essa situação! — Se ele não consegue me respeitar, então que ele fique longe daqui.
— Eu já te falei que eu não gosto dessa menina, Alexandre! — Porque você não entrega ela para o pai dela e manda embora os dois daqui!
Filho, seu pai já está morto, e você não precisa cumprir mais nada que ele deixou acertado com esse senhor que só nos trouxe desgraça a nossa família, eu nunca quis esse casamento dessa moça com Alexie, e sempre soube que não iria acontecer!
Mas com você também não quero, filho.
Mesmo porque essa menina, ela não tem respeito por você Alexandre!
— Mãe, chegar! — Nós já conversamos sobre isso.
— Acorde filho, um casamento com uma mulher como ela, só te trará dor de cabeça!
— Mãe não fala assim da Violetta, você não a conhece, não sabe como ela é!
— Nem quero saber! — Uma moça que se porta como ela fez, invadido a sua reunião do clã, só mostra que provavelmente teve uma péssima educação!
É, essa história de ter vivido em um colégio ou convento interno, não faz a menor diferença!
— Tá mãe, já ouvi tudo, porém não me interessa nada.
Eu, a quero e pronto!
— Então é isso, né? — É o seu desejo por essa mulher, que vem em primeiro lugar!
A família, não interessa mais?
— Mãe, a senhora não pode estar falando sério sobre isso! — Ainda mais comigo, que trabalho como louco por essa família a anos, sem descanso de sequer um mês a mais tempo que não consigo lembrar.
— Certo, filho eu sei como você trabalha e se sacrifica, mas Alexandre eu não posso ser feliz vendo o que você não ver.
Aquele homem horrível que é pai dessa menina, se aproveitou do seu pai, roubou nossa família, fugiu com o roubo, sua tia morreu por causa dele!
Lembra o que ele fez após se casar com ela, e você sabe muito bem o que aconteceu com você filho!
Não, é só devolver o que ele roubou, e dá a filha mal criada em casamento que irá resolver tudo.
— Mãe, Arthur não roubou papai, ele deu aquele dinheiro a ele, e papai investiu nos planos do Arthur, pois eles seriam cunhados, e quanto a tia Leona ela que não aceitou ser deixada após o casamento, e eu fui obrigado à ir com ela, atrás do Arthur, mãe ela estáva correndo demais, e até chegou a mexer no volante com total descontrole, é foi isso que causou o maldito acidente.
É, só para te lembrar, foi papai que me fez ir junto com ela.
— Mas filho, essa menina foi a causa de toda a confusão.
Se a tal mãe dela não tivesse aparecido no casamento, com ela nos braços, o tal horrível do Arthur não teria fugido com a mulher, fora que ela ainda era filha do clã rival. Violetta carregar sim a culpa.
— Já chega! — Mãe não aceito mais falar sobre isso. — Violetta é minha mulher!
Horas depois...
Estou pronto, e esperando, o casamento irá começar, tudo está sendo feito como um tradicional casamento grego, e estou ansioso para acabar essa parte, mesmo com meus trinta e dois anos estou suando as mãos...
Porém, ao vê-la linda como uma deusa do sol, com a claridade da manhã refletindo o ouro do bordado do vestido, vejo que estou prestes a ser o homem mais feliz da terra.
Arthur está triunfante também, eu sei que ao casar Violetta comigo, ele está recebendo o perdão completo do clã, e respeito dos outros parentes.
Alexie seria uma escolha boa, mas eu sou o chefe tanto do clã, como da família Lutof.
Então vejo que ele está mais que satisfeito, mesmo porque se não estivesse não ia fazer a mínima diferença, Violetta já é minha.
A cerimônia então seguiu...
Sinto Violetta nervosa ao meu lado, então pergunto a ela:
— Algo que te incomoda, Violetta?
— Não! Alexandre, estou somente nervosa, acho que é normal, não?
— Sim, ágape mon.
O sacerdote continuou com sermão, e logo foi feito o ritual tradicional com cordão a nossa volta, e depois o típico beijo na testa e a troca de alianças encerrando a cerimônia.
Tiramos fotos, e mais fotos, Violetta, enfim tirou o véu, e pode ficar mais à vontade.
Saímos da catedral e fomos para festa, minha mãe estava se segurando eu sei, pois a festa estava sendo no casarão, como tradicionalmente se faz.
Porém, eu mesmo faço questão de ficar um tempo sozinho com a Violetta no meu apartamento, temos que nos acertar e conviver um pouco, assim iremos chegar em um relacionamento tranquilo, pois irei mostrar a ela que seremos capazes de ter um casamento agradável.
Fora nossa química explosiva, pensando nisso, não vejo a hora de irmos para lua de mel.
Mas ainda precisamos ficar mais na festa que será o dia todo.
Agatha disse que tem uma surpresa, na hora da dança e estou até curioso.
Violetta, está mais calma, porém noto que ela ainda não está normal.
Por isso tento animá-la, e faço questão de levar ela para conhecer uns amigos que vieram de última hora, Marino Navarro e sua esposa Liziane Navarro, e Henrico Katisoure e sua esposa Mariane Katisoure.
Pois, ambos têm esposa brasileiras, e como Violetta viveu a vida toda lá, ao menos elas teriam isso em comum, e realmente eu estava certo, então saímos de perto delas, eu e Marino e Henrico aproveitamos para bater um papo e tomar um champanhe.
Realmente estou feliz, sinceramente estou gostando da sensação de ser um homem casado.
Autora : Graciliane Guimaraes.
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