Resumo de capitulo 1 – O cara da porta ao lado por kayce
Em capitulo 1, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O cara da porta ao lado, escrito por kayce, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O cara da porta ao lado.
Subo as escadas do pequeno prédio correndo, minha mãe disse que tinha algo a me falar, mas assim que abro a porta de casa ouço sua risada da cozinha.
Parece que temos companhia.
- Mãeeeee!!! - grito da soleira da porta.
- Já disse para você não gritar assim.- ela diz aparecendo na sala. - Vem, cumprimente o Jorge.
Ao entrar na sala vejo um senhor, creio que da mesma idade de minha mãe.
Cabelos negros escuros, rosto jovial.
Assim como o analisei ele fez o mesmo comigo e ví um pequeno sorriso brotar em sua boca.
- Muito prazer. - Digo fazendo o que minha mãe mandou.
- O prazer é todo meu. - Ele responde com uma voz estranha enquanto me encara.
- Vem, vamos comer. - Minha mãe fala nos levando para a mesa de jantar que fica entre a sala e a cozinha.
Assim que nos sentamos minha mãe começa a nos servir.
- Sofia certo? - ele pergunta e eu afirmo. - Sua mãe me disse que gosta de escrever.
- Sim, quero me tornar escritora, mas não tem muitas oportunidades por aí que me dê um bom salário nessa área, então apenas escrevo por diversão e hobbie.
- Creio que em São Paulo você teria mais oportunidades. - Ele diz.
- Talvez, mas nunca que eu iria para uma cidade tão grande sozinha. - Digo.
- Na verdade, você não iria sozinha. – Minha mãe começa a falar. - Jorge me pediu em casamento.
E é assim que minha mãe dá uma notícia, apenas solta como se fosse um assunto corriqueiro.
- Casamento? - pergunto para ter certeza.
- Sim, mas Jorge não é daqui então ele quer nos levar para morar com ele em são Paulo, vai ser melhor lá, assim você poderia escrever como quiser e talvez assim consiga uma proposta, já tem quase 18 anos. - Ela diz.
Vou me mudar?
Por mim não há problema algum, não tem nada me prendendo nessa cidade, estava namorando um cara da faculdade local, mas ele terminou comigo de uma hora para outra, não tenho muitos amigos.
Apenas Angela. Ela é rica e super popular, mas de alguma forma quis ser minha amiga.
A única que eu tenho.
Contar para ela que vou embora vai ser difícil para mim, pois ela foi minha única amiga e passamos bons momentos juntas.
O jantar todo falamos sobre a tal mudança, pode ser paranoia minha, mas senti olhares estranho de Jorge e não gostei nada dessa sensação.
Assim que o jantar acaba deixo os dois na sala e vou para o meu quarto.
Pego meu celular para mandar mensagem para Angela.
Vai nadar amanhã?
Angi:
Vou, vai aparecer?
Vou sim, tenho que te contar uma coisa.
Te vejo as 13h.
Desligo meu celular para não responder suas perguntas e adormeço minutos depois.
?
Acordo as 10 h para tomar o café e encontro Jorge na cozinha preparando o café da manhã, crendo eu que minha mãe ainda esteja dormindo.
- O cheiro é bom. - Digo ao me sentar na bancada da cozinha.
- Sua mãe vai acordar com fome, pensei em preparar algo.
- É bom ter alguém que cuide dela. - Digo
Ele me olha com um sorriso e me avalia por um momento.
- Vai algum lugar? - ele pergunta vendo o vestido que eu coloquei por cima do biquíni.
- Sim, vou. - Digo.
- Aonde? - ele para de oque estava fazendo para me olhar.
- Por que a pergunta?
- Só quero saber.
- Desculpa, mas não é da sua conta. - Digo sabendo que estou sendo grosseira.
- É sim já que vou me casar com sua mãe.
- Vai casar-se com ela, não comigo e você não é meu pai. - Digo já perdendo a paciência.
Mas o assunto muda de rumo bruscamente quando Bruna toca em meu nome.
- Mas e aí? A Sofia descobriu? - ela pergunta.
- Não, aquela lá é uma tonta. - Ângela diz rindo e isso me choca.
- Nem sei como fingiu ser amiga dela todo esse tempo.
- Eu já te disse, o gostoso do Ricardo estava traçando-a, e eu o queria. - Ela diz rindo. - Foi fácil, ela me apresentou como melhor amiga e sabe que homens tem esse negócio de querer pegar a amiga, aí transamos feito loucos, acho que ela não dava para ele, porque o menino estava numa sede. - Ela rí ainda mais.
Meus olhos já estão cheios de lagrimas, nem tiro mais meu vestido.
Não quero ouvir mais nada, apenas pego minha bolsa e saio dali.
Ótimo, vou mudar de cidade e não vou olhar para cara de ninguém mais desse inferno.
Assim que estou saindo da área vejo Ricardo que vem em minha direção.
Apenas o ignoro e contínuo andando.
Assim que saio sinto mãos fortes segurando meu braço.
- Ei, o que está acontecendo? Ví você que estava chorando. - Ricardo me pergunta com uma voz carinhosa que não me engana mais.
- O que você quer Ricardo? - a pergunta sai ríspida.
- Esta assim por que terminamos? Olha, se for, eu me arrependo, vamos sair amanhã? Me dê outra chance. - Ele diz e sua cara de pau me impressiona.
- Desculpa, mas não. - Digo puxando meu braço de seu aperto.
- Fui tão ruim assim como namorado? Era você que não me dava uma brecha. Onde está a consideração pelo tempo em que ficamos juntos? - ele pergunta se fazendo de coitado.
- Procura entre as pernas da Ângela junto com seu pau. - Grito e me afasto dele.
É isso, vou seguir em frente e não preciso desses idiotas perto de mim.
Antes de sair vejo sua cara de espantado.
Ele não achou que eu descobriria.
Eu sou mesmo muito idiota.
É isso, não preciso de nenhum deles.
Oque não mata fortalece, pelo menos assim diz o ditado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O cara da porta ao lado
Amei. Eu só queria que Davina tivesse sobrevivido....