O cara da porta ao lado romance Capítulo 35

Resumo de capitulo 35: O cara da porta ao lado

Resumo do capítulo capitulo 35 do livro O cara da porta ao lado de kayce

Descubra os acontecimentos mais importantes de capitulo 35, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O cara da porta ao lado. Com a escrita envolvente de kayce, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Dylan:

Assim que Sofia sai me deixando no corredor sozinho eu não sei oque fazer.

Tenho que me explicar para ela, mas por enquanto deixarei ela ir para o almoço na casa de seus pais.

Eu espero que ela volte a tarde toda, mas chega à noite e nada dela.

Ela vai dormir lá.

Posso conversar com ela amanhã.

Mas no dia seguinte ela também não apareceu.

Nem na terça e muito menos na quarta.

Na quinta eu ligo para ela, mas minhas chamadas são rejeitadas.

Mas que merda.

A semana se passa e eu não tenho notícias dela.

Quando chega final de semana eu vou para a casa de meus pais.

Quando chego lá todos estão conversando animados, coisa que eu não estou.

- Não vai adivinhar Dylan, a mãe de Sofia nos convidou para o casamento dela semana que vem. - Mel diz alegre.

Eu vou poder vê-la lá e poderei saber por que sumiu.

Nos sentamos todos na mesa para almoçar.

- Vai ser um casamento bem elegante, seria uma pena se a filha dela perdesse. - Minha mãe fala e eu fico em alerta.

- Por que ela não iria no casamento da mãe? - pergunto e minha mãe me olha como se entendesse algo.

- Porque ela está em Londres estudando. - Ela diz.

Londres?

É por isso que ela não voltou para casa todos esses dias?

Ela poderia ter me avisado, até porque brigamos no final de semana e essas notícias vem dias antes.

- É por isso que talvez ela nem vá ao casamento. - Mel diz.

Merda.

Preciso vê-la e conversar com ela.

- Titio, vovó e mamãe disse que você está namorando. - Lily diz. - Quando eu vou conhecê-la?

Olho para as duas mulheres que influenciam a minha menina.

Mas aí olho para a minha pequena.

- Logo irei trazê-la para brincar com você. - Digo acariciando seus cabelos.

- Vocês podiam ter filhos, assim eu teria alguém para brincar. - Lily diz e vejo as duas malucas sorrindo.

Penso em Sofia, não seria ruim se eu tivesse um filho com ela. Mas me lembro de Davina e por mais que meus país leiam as notícias, ainda não viram o blog da sky e não estão sabendo. Ou ao menos não me disseram nada.

- Mãe...- eu a chamo, preciso de sua atenção. - Preciso de contar uma coisa.

- Oque? – ela diz esperançosa.

Não sei que noticia ela espera.

- A Davina, ela está gravida. - Digo para ela que não esboça reação alguma.

- Então é verdade? Vimos em alguns sites de fofoca, mas pensei que se fosse verdade você mesmo nos diria. - Ela diz e sei que está chateada, porque já faz uma semana que essas notícias saíram.

- Me desculpe a demora para te contar. - Digo.

- Então a moça que vai trazer para casa como sua namorada é a Davina? - minha irmã pergunta.

- Oque? Não! - digo e elas me olham surpresas.

- Mãe, já me resolvi com a Davina. Vamos ter um bebê junto e só. - Digo para a minha mãe.

- Você contou a ela? - a pergunta vem e sei de quem estão falando.

Sofia. Eles sabem sobre oque eu sinto por ela, quando eu mesmo não entendo.

- Ela sabe, mas não foi eu quem contou. - Digo.

- Mas devia, se vocês estavam juntos ela precisava ouvir de você. - Minha mãe diz.

- Não estávamos juntos, não de verdade. - Digo me lembrando das migalhas que eu ofereci para ela.

Primeiro só algo casual e depois um relacionamento sem certezas de que só duraria o tempo que eu quisesse.

- É uma pena, vocês formavam um casal bonito. - Minha mãe diz e o assunto se encerra.

A conversa se volta para o bebê, minha irmã e mãe animadas.

Mas meus pensamentos não saem de Sofia, eu deveria ter oferecido mais a ela. Talvez eu ainda tenha chance.

Talvez ela ainda me aceite.

- Mãe tenho que ir, vou resolver algumas coisas na empresa. - Falo me levantando.

- O que vai fazer na empresa de domingo? - ela pergunta.

- Organizar algumas coisas por que vou passar uns dias fora. - Digo e saio dali.

Ouço cochichos quando estou saindo mais não me importo.

Nos próximos dois dias eu me mato de trabalhar na empresa para adiantar vários contratos e reuniões.

Na terça feira eu pego o primeiro avião para Londres.

Antes de eu embarcar meu celular toca.

- Alo. - Atendo sem ver quem é.

- Como você vai para Londres atrás de uma garota se nem sabe onde ela está? - minha mãe diz do outro lado da linha.

Não questiono como ela sabe, ela é mãe.

- Eu dou um jeito nisso, nem que eu tenha que revirar a cidade eu a acho mãe. - Digo e ela suspira do outro lado.

- Ainda bem que você tem a mim, ela está em uma pousada perto do centro da cidade, o nome é bellarossa.

- Obrigada mãe. - Agradeço.

- Só traga ela para casa filho e se case com ela. - Ela diz ordenando, mas eu sorrio.

- Vamos parar de enrolar, vai tomar um banho e coloque isso. - Minha mãe diz me estendo uma sacola da Armani.

- Para que isso? - pergunto.

- Chega de perguntas e vai logo se arrumar. - Minha mãe dá seu veredito e só me resta o obedecer.

Vou para o meu quarto e faço tudo para parecer apresentável.

Visto o terno que minha mãe me trouxe e saio do quarto me encontrando com elas que estão com roupas diferentes e mais arrumadas do que a hora que chegaram.

- Como se arrumaram assim? - pergunto para as duas.

- É o poder das mulheres. - Minha irmã diz sorrindo e só posso me lembrar de quando Sofia disse o mesmo.

- Vamos? Seu pai já está nos esperando. - Minha mãe diz já saindo do apartamento.

Eu as sigo até o elevador e ninguém diz nada. Duas semanas, faz duas semanas que eu beijei Sofia nesse elevador.

As memorias tem que parar.

O elevador para no hall e saímos até a calçada onde meu pai nos espera com seu carro.

Assim que entramos ele sai dirigindo pela cidade.

- Afinal aonde estamos indo que ninguém me disse? - pergunto quando vejo que entramos em uma área arborizada.

- Já lhe disse no final de semana, Roberta nos convidou para o seu casamento. - Ela diz e meu coração erra uma batida.

Não, se ela aparecer posso fazer bobagem, ainda mais se estiver acompanhada.

- Não mãe, me deixe aqui. Não irei. - Digo a ela que apenas me ignora. - Droga mãe!

Não adianta reclamar, sou ignorado o caminho todo até o local do casamento.

Não ficarei muito, verei a cerimonia e depois irei embora eles querendo ou não.

Entramos no local que está bem enfeitado e meus pais cumprimentam seus conhecidos com Mel e eu ao seu lado.

Então eu a vejo, linda e perfeita e ao seu lado o mesmo homem da pousada. Se ela o trouxe aqui ele deve ser importante para ela.

Continuo a encarando e então nossos olhos se encontram e não sei explicar oque seu rosto diz ou oque eu sinto.

Então seu acompanhante chama sua atenção e nossos olhares se desprendem. Meus punhos se fecham, esse é mais um erro. Eu não deveria estar aqui.

Mais um rapaz se junta a ela e seu acompanhante e minutos depois ela sai os deixando sozinhos. Provavelmente foi ver a mãe.

Eu devo parar de observá-la, penso não muito certo. Mas quando ela retorna meia hora depois secando lagrimas nos olhos, minha vontade é de caminhar até ela. Mas ela tem companhia, que a abraça ao vê-la chorando.

Ele sabe a confortar, coisa que eu não posso fazer.

Não é hora para isso, me arrepender não vai fazer tudo voltar atrás.

Então a cerimonia começa, a mãe de Sofia entra em seu vestido nada convencional, mas que a deixa linda. Sofia se parece tanto com ela que é difícil não a imaginar caminhando ao altar.

Então dos nossos lugares, vejo sua mãe caminhando com um sorriso enorme no rosto para o homem que ela ama. Então quando Roberta passa por mim e Sofia aparece em minha visão logo em seguida, nossos olhos se encontram e as lágrimas que ela derrama parece se intensificar. Mas então meus olhos se desprendem dela e olho o seu acompanhante e então eu paro e entendo.

Entendo que meu futuro é ao lado de Sofia ao ver ele beijando o outro homem que estava junto a eles.

Percebo que Sofia nunca seguiu em frente, como poderia? Ela me ama e sei disso.

Assim como eu a amo.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O cara da porta ao lado