O CEO é Meu Pai romance Capítulo 237

Libby estava deitada na cama, sua testa encharcada de suor gelado, com a dor no estômago ainda intensa, ela sabia que era por causa de comer muita comida picante nessa noite, mas agora era tarde demais, mesmo que ela se arrependesse.

Agora, ela só podia esperar que Carlo pudesse chegar rapidamente, porque ela realmente não aguentava mais a dor.

Ela segurou seu próprio pescoço, tentando aguentar as pontadas de dor até que, de repente, ela ouviu a campainha tocar.

O rosto pálido de Libby mostrou alegria quando ela saiu apressadamente da cama. Suportando a dor para abrir rapidamente a porta.

A porta se abriu, e quem mais poderia ser além de Carlo? Ele estava vestido com um terno e parecia estar com pressa. Ao contrário de sua seriedade habitual, ele parecia bastante ocioso. Seu cabelo preto estava desgrenhado sobre a testa, e ele estava um tanto sem fôlego, como se tivesse corrido uma maratona antes de ir.

Parece que ele correu todo o caminho do estacionamento com muita pressa.

Quando Carlo viu a mulher atrás da porta, seus olhos se estreitaram ligeiramente e se fixaram nela.

Libby só estava preocupada com a dor no estômago, mas tinha esquecido que ainda estava de pijama. Foi só quando ela viu Carlo olhando para ela que ela percebeu suas roupas.

Ela rapidamente colocou os braços em volta do sutiã e disse um tanto incomodada, "Não olhe!"

"Você vai para o hospital assim?"

"Eu vou me trocar!" Depois de dizer isso, assim que Libby partiu para o quarto, ela se agachou e segurou seu estômago para aguentar a dor.

Quando ele a viu desse jeito, Carlo franziu as sobrancelhas e foi ao lado dela, procurando seu armário.

Ele casualmente encontrou algumas calças largas, uma camiseta branca e colocou tudo no sofá, então disse a ela, "Se vista logo, eu dirijo."

"Que dor..." Libby mordeu os lábios, e só podia se agachar para evitar mais dor.

Vendo o jeito dela, como uma criança doente, ele bufou levemente, "Quer que eu troque a sua roupa para você?"

"Ah?" Libby imediatamente se levantou do chão assustada. Sem se importar com a dor, ela pegou suas roupas e voltou para seu quarto.

Quando Libby saiu novamente, ele a esperava na porta. Ela pegou seu celular e sua bolsa e então saiu com ele.

Carlo saiu da sala primeiro e foi seguindo pelo corredor até o elevador. Quando os dois entraram, ela quis se agachar de novo, mas Carlo segurou seu pulso com seu braço tão forte, o que a fez pular para perto dele. E no segundo seguinte, ele se agachou também e a segurou.

Ela imediatamente colocou os braços ao redor de seu pescoço para evitar cair. Seus olhos claros se arregalaram um pouco, olhando diretamente para o rosto bonito do homem, mas Carlo, quando percebeu que ela o encarava diretamente, ficou com um olhar mais frio que antes, um olhar penetrante.

Depois de sair do elevador e levá-la para o carro, Carlo imediatamente pisou no acelerador, procurou o hospital próximo e dirigiu rápido.

Dentro do carro, a dor de Libby não parou, ela estava começando a ficar com medo de ser algo mais sério.

Carlo a levou até o médico de plantão, que examinou Libby e então perguntou, "A senhora comeu algo muito apimentado hoje?"

Como Libby estava com o cabelo tão bagunçado e rosto sem maquiagem, o médico de meia idade não a reconheceu.

O belo rosto de Libby corou ligeiramente, olhando para o homem com o canto dos olhos, e respondendo com culpa, "Comi sim, alguma comida com molho apimentado."

"Ora! Não importa o que aconteça, vocês gostam de comer esse tipo de comida. Isso faz muito mal, coma menos alimentos tão apimentados."

"Tudo bem, eu entendo. Não vou comer mais." Libby respondeu como uma criança obediente.

Ela sentiu um olhar fixo direto nela, fazendo com que ela não tivesse coragem de olhar de volta para ele.

"Tente fazer isso! Se tomar alguns dias de remédio, deve ficar bem.” Depois de dizer isso, o médico anotou a receita. Enquanto escrevia os registros médicos, ele disse sem olhar para cima, "Diga ao seu namorado para pagar a consulta na recepção."

Ao mesmo tempo, também chegou aos ouvidos de Carlo.

O rosto de Libby, sem saber, corou de novo. Ela baixou os olhos, deixando que seu cabelo longo cobrisse seu rosto enquanto ela se lembrava de muitas coisas, olhando como se não tivesse ouvido nada.

A jovem enfermeira continuou a conversar animadamente com eles, bajulando Carlo várias vezes na conversa.

"Tão lindo! Olha só para o rosto dele! Simplesmente um galã de novela!"

"E o corpo dele. Ele é bem alto e tão bem definido. Também é perfeito."

"Libby é tão sortuda! Com um namorado tão lindo desses."

Ela ficou tão envergonhada que resolveu tentar não ouvir mais. Se prendendo para não gritar para as duas enfermeiras que ele não era namorado dela!

Por mais que ela não se importasse com esses rumores, o homem ao lado dela era um nobre e charmoso jovem mestre. E se isso o deixar desconfortável?

Felizmente, outra emergência veio e as duas enfermeiras tiveram que sair, quando uma estava prestes a sair, ela parou e espiou Carlo e Libby uma vez antes.

Finalmente, a sala se acalmou, ambos ouvindo apenas o som do soro nas veias de Libby, sozinhos por lá.

Porém, o clima continuava esquisito entre os dois.

"Isso foi... Obrigada por esta noite. Não percebi que liguei para você. Eu queria ligar para a minha assistente, desculpe em incomodar." Libby se virou para se explicar para ele.

"Você precisa mesmo deixar tão claro para os outros que eu não sou seu namorado?" Carlo a encarou com um olhar gelado e indecifrável.