O CEO é Meu Pai romance Capítulo 252

Ao longo do caminho de volta para a mansão de Sage, Moira continuou em silêncio, e não se sabia o que ela estava pensando. Quando eles chegaram, a primeira coisa que Sage queria fazer era entrar em contato com seu bom amigo Carlo, e então pedir para que ele traga Libby de volta, para que ela faça companhia a Moira.

Como sua amiga mais íntima, ela definitivamente iria ser a melhor pessoa para confortar Moira e a ajudar a se livrar do peso em seu coração.

Sage ficou do lado de fora do pátio e ligou para Carlo.

"Alô! Sage, já voltou?" Carlo perguntou diretamente, surpreso com o quão cedo ele esteve de volta.

Ele sabia que Sage esteve fora, mas não foi porque Sage lhe contou, e sim porque seu irmão Wade lhe disse. Já que seu irmão estava preocupado com a sua aluna particular, Agnes.

"Sim! Voltamos mais cedo. Hoje o pai da Moira morreu, você tem o número da Libby? Moira está muito mal agora, ela precisa de um ombro amigo." A voz de Sage estava um tanto rouca e pesada depois do clima fúnebre do dia.

O tom de Carlo ficou mais sério, "Tenho sim, vou falar com ela agora mesmo e levá-la para aí."

"Tudo bem, obrigado!" Sage desligou o telefone.

Libby estava atualmente em seu escritório. Annie a estava lhe preparando para como agir no Love Moon Training Theatre, onde ela entraria para participar do programa.

Libby se cansou de tantas instruções. E nesse momento seu telefone tocou. Ela pegou e viu que era Carlo, o que a surpreendeu quando atendeu.

"Alô!"

"Libby, onde você está agora?"

"No escritório."

"Estou indo te buscar."

"Me buscar? Para onde?"

"Eu vou te dizer quando estiver chegando! Daqui a uns quinze minutos estou aí." Carlo resolveu não contar agora, era melhor falar pessoalmente.

Afinal, Libby era a melhor amiga de Moira. Se ela soubesse que Moira estava imersa em um luto, seria devastador para Libby.

Então seria melhor a contar pessoalmente, algumas coisas são melhores falar em pessoa.

"Certo." Libby piscou os olhos e respondeu. Por mais que ela não fizesse ideia do que Carlo queria com ela, sua voz baixa e séria e fez sentir que era uma emergência.

Quinze minutos depois, Libby estava na entrada do escritório o esperando. Ela não foi reconhecida pelas pessoas ao redor com a máscara em seu rosto.

O carro de Carlo parou ao lado dela e ela abriu a porta para entrar.

Entrando no carro, Libby tirou a máscara e se virou para ele, "Qual é o problema?"

"Moira voltou."

"O quê? Moira? Quando?"

"Essa manhã mais ou menos."

"Por que ela voltou tão cedo?"

"O pai dela acabou de falecer." Carlo disse com certo pesar na voz.

Os olhos de Libby se arregalaram de repente, e as lágrimas rapidamente fluíram de seus olhos. Ela cobriu a boca e disse, sufocada pelos soluços, "O quê? O pai dela morreu?"

"Sim, meia hora atrás, Sage me ligou e disse tudo. Ele disse que Moira está muito mal e precisa de alguém para cuidar dela."

"Não acredito... Como isso é possível?" Por mais que ela tenha murmurado com lágrimas no rosto, era possível ouvir claramente no silêncio do carro. Ela conseguia imaginar o quão duro a situação deve estar para Moira agora.

"Então pode me mandar logo." Libby respirou fundo e olhou para Carlo suplicante.

Ele pisou no acelerador no mesmo instante e correu até a mansão de Sage. Seguindo a estrada até a direção dela e, ao mesmo tempo, a sua própria mansão.

Aproximadamente meia hora depois, eles estavam na estrada que levava até a mansão deles, o carro só parou quando chegaram na entrada.

Assim que o carro parou, Libby logo abriu a porta e foi saindo para dentro.

Vendo que não havia ninguém no corredor, ela rapidamente subiu para procurar Moira.

"Se for esse o caso, você não deve deixar que ela saia impune disse." Libby também ficou furiosa. Após terminar de falar, ela pensou em Lucas e a perguntou com delicadeza, "O Lucas já sabe sobre o avô dele?"

Moira balançou a cabeça, "Ainda não, e nem sei como vou contar para ele." Ela cobriu sua boca, não conseguindo esconder sua tristeza ao se lembrar disso.

Libby sentiu isso também. Mesmo que a criança ainda fosse jovem, perder alguém próximo a ele seria muito triste para ele.

Sage pediu para que seu assistente Luke comprasse comida para ele. E em pouco tempo, de meio dia já foram para seis da tarde e Moira não comeu nada. Ela até comeu um pouco no avião. Mas Sage ainda se preocupava com ela morrendo de fome. Agora que Libby estava lá e a poeira parecia ter abaixado, ela talvez fosse comer mais um pouco.

Carlo também não saiu de lá. Quando Sage desceu para cozinhar, ele o seguiu para ajudar. Agora, os dois belos homens estavam preocupados com as duas mulheres que estavam no andar de cima.

Vendo que Carlo não foi embora, Sage não pôde deixar de perguntar, "O que aconteceu? Não me diga que está gostando da Libby?"

Carlo estava lavando legumes com as mangas arregaçadas, "É difícil dizer, mas eu posso dizer que eu estou começando a me importar com ela."

Ao ouvir a resposta, Sage já havia chegado a uma conclusão. Uma mulher que lhe deixava preocupado certamente não seria uma mulher qualquer.

"Libby não é nada mal!"

"Moira também dá para o gasto."

"Exatamente, e eu vou investir nela." Sage sorriu pensando nela.

Carlo murmurou por um tempo até pensar no que dizer, "Eu ainda não sei o que decidir!"

"Se você gosta dela, então pegue a oportunidade e não a abandone."

Carlo não o refutou, Sage estava certo afinal. Mas ele ainda não tinha tanta certeza, será que Libby era mesmo uma mulher que ele poderia correr atrás?

Mais precisamente, Carlo ainda tinha que saber quem ele mesmo realmente era, se não ele nunca teria certeza de quem seria a mulher de sua vida.

Sage e Moira tiveram filhos. Além disso, Moira era uma boa mulher, e haviam muitos milhares de outros motivos para Sage ter se apaixonado por ela e querer correr atrás dela.

As duas mulheres no andar de cima se confortavam enquanto, no andar de baixo, os dois homens arregaçavam as mangas e cozinhavam o jantar em perfeita harmonia. Esta noite, seria uma reunião em dupla aconchegante para os dois.