O CEO é Meu Pai romance Capítulo 57

"Espero que você tenha tempo pra assistir!" Moira queria que a amiga pudesse ir ao show.

"Sim! O problema é que tem tido muito drama nos últimos dias, tá sendo difícil pra mim", reclamou Libby.

"Entendo... Por enquanto, se concentra na filmagem! A gente pode conversar depois sobre isso."

"Ok, então eu vou lá colocar minha maquiagem."

"Certo, tchau!"

Depois de desligar, Moira foi ao banheiro para lavar o rosto.

Em seguida, ligou para Lorelei, que começaria a ensaiar às dez da manhã e pediu que Moira fosse lá.

Ela tomou o café da manhã, foi até a casa de Lorelei e ensaiou até a tarde. Como precisaria ensaiar à noite também, teve que ligar para Sage e pedir que ele buscasse o filho deles.

...

Tudo ocorreu com perfeição no ensaio de Moira. Ela tinha muitos anos de experiência tocando piano no palco. Lorelei não parava de elogiá-la e prometeu que, quando escrevesse uma música nova, pediria a ela para tocar o acompanhamento.

Já eram nove horas da noite, Moira estava acabando de chegar em casa e queria saber se o filho já estava lá.

No momento em que ela estacionou o carro na garagem, viu a porta de uma Ferrari vermelha esportiva se abrir.

Molly saiu do carro.

As duas se encararam.

Moira a olhava com frieza, mas sem perder a calma. Ela perguntou: "Que foi?"

"Moira, seja sincera, antes do meu noivado, você se encontrou com o Morgan?" Molly cerrou os punhos de raiva.

Moira mordeu o lábio e zombou: "Não me diga que você não sabe se ele te ama ou não?"

Molly de repente rugiu: "Moira, o que foi que você disse pra ele? Tá querendo pegar ele de volta?"

Quando Moira ouviu isso, ela deu uma risada irônica. "Molly, você é uma p*ta de marca maior."

A meia-irmã ficou perplexa por alguns segundos, não conseguia acreditar no que tinha acabado de ouvir. "Ah, Moira, você tá criando seu filho sozinha agora, e o Morgan é rico, é bonito, e ainda por cima é o seu antigo amor. Quer que eu acredite que você não gostaria de voltar com ele?"

Quando Moira ouviu essas palavras cruéis, ficou tão furiosa que o corpo inteiro estremeceu. "Você pode falar mal de mim, mas não vou deixar falar mal do meu filho."

"Vai fazer o quê?" Molly também estava exasperada. "Não só vou falar mal dele, mas vou contar pra todo mundo como você é uma p*ta."

Moira ainda estava ofegante, mas conseguiu responder: "Sim. A gente se encontrou quando eu fui comprar umas coisas pro piano, mas eu com certeza não pedi pra ele cancelar o casamento! Até desejei felicidades pra vocês dois. Molly, ele cancelou porque não te amava. E isso não tem nada a ver comigo.”

A meia-irmã mordeu o lábio e duvidou dela: "Eu não acredito em você. Ainda deve guardar rancor de mim por ter dormido com ele cinco anos atrás."

"Sim, eu te odiava cinco anos atrás, mas agora não tenho mais motivo." Depois que Moira terminou de falar, ela concluiu, irritada: "Não quero te ver de novo".

Depois de dizer isso, Moira tirou os sapatos de salto alto. Molly a havia chutado com força e machucado a perna dela, deixando-a inchada e vermelha. Assim, ela teve que suportar a dor enquanto andava em direção ao elevador.

Quando entrou lá, pôde ver no espelho que seu rosto estava vermelho e feio como o de um fantasma. Esperava de coração que Sage ainda não tivesse trazido o filho de volta, porque se o menino a visse assim, ele ficaria com medo.

Moira chegou à porta do apartamento e pressionou o dedo na fechadura biométrica. A porta se abriu, e quando ela entrou, ficou surpresa com a luz forte dentro do apartamento. Antes que pudesse reagir, ouviu a voz clara de uma criança: "Mamãe..."

Moira já havia entrado. Chocada, ouviu um grito de pânico: "Mamãe! O que aconteceu com você?"

Moira pensou que o filho estivesse sozinho ali, então não esperava que um homem alto e belo se levantasse do sofá e viesse andando lentamente na direção dela.

Ele nem disfarçou o fato de estar admirando o quanto a mulher estava desarrumada.

"Mamãe, o que aconteceu com a sua cara? Tem tanta grama no seu cabelo!" O menininho estava muito ansioso.