O CEO é Meu Pai romance Capítulo 61

"Você me disse antes que, cinco anos atrás, foi um acidente. Acho que o que você tem com o Sage é um acidente e um erro, igual ao que eu tinha com a Molly. Moira, quero que saiba que não vou desistir de você."

Com isso, Morgan caminhou em direção ao elevador, e Moira ficou atrás dele, perplexa. Ela estava sem expressão, mas no final, deu um sorriso amargo. A teimosia de Morgan não a comovia, apenas a pressionava um pouco mais.

Não bastava que cuidassem da própria vida?

Moira tinha acabado de voltar ao hall quando ouviu o celular tocar. Ela o pegou e franziu as sobrancelhas ao ver que era Sage. A única coisa entre os dois era uma porta, mas esse homem ainda preferia fazer uma ligação? Não se importava com o quanto eram caras?

Ou será que era Lucas?

"Alô!" Moira atendeu a ligação.

"Faz a janta antes das sete." Depois de dar essa ordem com frieza, Sage desligou.

Moira olhou com espanto para o celular. Ela bufou, pois sentia-se cada vez mais como uma serva de Sage. Não era só para ele estar pagando cem mil dólares pela comida? Mas agora estava querendo mandar nela também.

Enquanto isso, no hall principal do apartamendo de Sage, Lucas estava em cima de uma cadeira, olhando pelo olho mágico. Ele desceu da cadeira e, alegre, contou ao homem que estava sentado no sofá lendo notícias: "Papai, aquele moço foi embora".

"Uhum!" Os olhos de Sage estavam fixos no iPad. Ele concordou com indiferença, indicando que já sabia disso.

Lucas suspirou de alívio e olhou disfarçadamente para a cara de Sage. Será que o papai não estava mesmo com ciúme? O moço agora há pouco também era muito alto e bonito. E mais, até se confessou para a mamãe. Isso não deixava o papai nem um pouco irritado?

Nesse momento, ele viu que Sage estava lendo uma notícia de cinco anos atrás. Era uma notícia falsa desatualizada de que o casamento entre as famílias Sanchez e Garcia havia fracassado, pois a noiva tinha anulado o casamento e o relacionamento deles tinha acabado.

Além disso, havia algumas fotos de Morgan e Moira que foram tiradas cinco anos atrás. Os dois estavam passeando juntos de mãos dadas. Então Morgan era o ex-namorado dessa mulher.

Não era de se admirar que os dois ainda tinham contato. Além disso, Sage também sabia que Morgan tinha acabado de anular o noivado com a outra garota da Família Garcia. A meia-irmã de Moira, Molly.

Parecia que as duas irmãs tinham se apaixonado pelo mesmo homem. Em outras palavras, a briga entre Molly e Moira lá embaixo na noite passada foi por causa de Morgan.

E ele sabia muito sobre esse homem. O Hotel do Sanchez Group tinha filiais no mundo todo e era o líder da indústria de hotéis de luxo, e nos últimos anos, Morgan já havia assumido a posição de sucessor da empresa. O valor de mercado dela parecia ter subido ainda mais, e o homem já havia sido colocado na lista dos dez homens mais ricos do mundo.

Sage não estava interessado nesse tipo de ranking falso, mas todo ano, o nome dele sem dúvida seria listado no topo do ranking. Para quem estava nessa lista, só dava para ver a ponta do iceberg dos negócios da família dele. Era impossível listar o valor de mercado real da riqueza dele.

Sage pensou em como Moira gostava desse Morgan. Se ela se casasse com esse homem no futuro, Lucas teria que chamá-lo de padrasto?

Refletindo sobre isso, Sage se sentiu bastante rejeitado e insatisfeito. Ele era o único homem que o filho poderia chamar de pai.

Na cozinha...

Moira estava preparando o jantar. O fato de Morgan ter aparecido a havia perturbado de fato. Ele tinha se mudado de verdade para o andar de cima. Se Molly soubesse disso, quem poderia imaginar o que pensaria de Moira!

Ela esperava que Morgan se mudasse logo para longe, para não causar mais problemas a ela.

Já eram 7 horas, e Moira ainda estava perdida em devaneios enquanto cozinhava o jantar. Bem na hora, Sage e o filho abriram a porta e entraram no apartamento dela. Vendo que havia apenas dois pratos na mesa e que dava para ouvi-la preparando a comida na cozinha, a expressão de Sage de repente tornou-se sombria.

Depois que Moira terminou de cozinhar, ela colocou os pratos na mesa. Depois, usou um pano para trazer uma panela com sopa de frango e então serviu o arroz.

Sage e o filho já estavam sentados à mesa. O homem a encarava com desprezo, deixando claro que estava descontente. Ele a avisou: "Da próxima vez, você tem que fazer a comida antes das sete horas. Se você deixar meu filho com fome, vou tirar o dinheiro que te dei pra comprar comida."

Moira também achava que havia decepcionado o menino. Ele devia estar morrendo de fome, já que era tão tarde e ele ainda não tinha comido!

"Papai, não tô com fome. Comi bastante à tarde na escola! Não culpa a mamãe." O filho no mesmo instante protegeu os sentimentos da mãe.

"Não tem problema, vou começar a cozinhar o mais cedo possível da próxima vez", respondeu Moira, colocando comida no prato do filho. No momento em que ela ia pegar comida para si mesma, Sage entregou o prato dele. Moira pegou-o e serviu comida para o homem.

Depois que se sentaram para comer, a primeira coisa que o garotinho fez foi declarar: "Mamãe, quebraram o seu carro ontem à noite. Mas o papai vai consertar pra você".

"Hm! Eu sei", respondeu Moira, de cabeça baixa.

"O papai é muito bonzinho com você!" Exclamou a criança, sorrindo.

Moira ergueu a cabeça e olhou para o homem elegante diante dela. Em seguida, agradeceu em voz baixa: "Obrigada".

Sage olhou para ela, mas não disse nada. O menino olhou disfarçadamente para o pai e respondeu em nome dele: "Ele me disse que você não precisava agradecer, e que ele só tava fazendo a coisa certa".

A expressão do homem com certeza não indicava isso. Era congelante como um bloco de gelo que não derreteria nunca. Qualquer mulher que vivesse com esse tipo de homem morreria de frio em poucos dias.