O CEO é Meu Pai romance Capítulo 63

Morgan deu um leve suspiro: "Não me espera. Não importa quanto tempo passe, não vou mudar de ideia sobre a minha decisão e não quero que perca o seu tempo."

"Mas eu tô disposta a perder meu tempo com você. Morgan, eu te amo tanto, e você sabe disso. Nesses cinco anos, você cuidou tão bem de mim, por isso tô muito emocionada. Eu nunca vou me apaixonar por nenhum homem que não seja você." Quando Molly tinha dezesseis anos, apaixonou-se por ele. Tinha a mesma idade de Moira, que já namorava com ele desde quando eram mais novos. Nesse momento, estava enlouquecendo de tanta inveja da meia-irmã.

Mas a expressão no belo rosto de Morgan mostrava decisão. "Sinto muito, mas vou te tratar como uma amiga e como irmã mais nova. Você nunca vai ser a minha parceira."

Com isso, ele se levantou para sair.

Depois que passou por Molly, ela no mesmo instante o abraçou por trás. "Mas eu te amo. Não quero ser a sua amiga e nem a sua irmã. Quero ser a sua parceira."

"Não insiste. Você já passou cinco anos comigo. Não pode ficar desperdiçando a sua juventude." Morgan se soltou do abraço dela e se virou. Já não havia emoção no olhar dele, apenas o fato de sempre ter tido consideração por ela.

Molly tinha ficado de coração partido quando ele cancelou o noivado. Mas agora, vendo que não tinha conseguido fazê-lo considerar voltar com ela, sentia o coração se partindo em mil pedaços.

"Por quê? Por que você me odeia tanto? Não consegue mais parar de pensar na Moira depois que ela voltou?" Perguntou Molly, visivelmente ressentida.

Com uma leve dor de cabeça, Morgan colocou a mão na testa. "Chega de fazer perguntas. Isso é problema meu e não é da conta de ninguém."

"Só pode ser ela, eu tenho certeza que é. A Moira deve ter te dado alguma poção do amor. Mesmo você ficou cinco anos sem pensar nela, na hora em que ela voltou pro país, você se apaixonou de novo." Molly estava com vontade de rasgar Moira em pedaços com as próprias mãos.

Morgan apertou os lábios e olhou para ela, mas não queria dizer mais nada. Ele se virou e declarou: "Preciso sair. Vê se volta pra casa você também!"

Mesmo não querendo, Molly teve que segui-lo para fora do escritório. Quando Morgan entrou no elevador, ela foi atrás dele com pressa, como se fosse um chiclete grudado no sapato do homem.

Ele a encarou e sentiu a dor de cabeça vindo mais forte. Suspirou: "Por que você tá me seguindo?"

"Eu te amo. Não quero saber se você me quer ou não. Não vou te largar."

Morgan não sabia o que fazer. Quando o elevador chegou na garagem, Molly viu que ele de repente apertou o botão do escritório principal do primeiro andar. Surpresa, perguntou: "Você não ia sair?"

"Lembrei que tenho uma reunião agora." Morgan planejava escolher a mobília para fazer a mudança pro prédio de Moira, mas agora que Molly estava ali, o homem não queria que ela descobrisse que ele estava morando no mesmo edifício da meia-irmã dela.

Molly percebeu no mesmo instante que ele estava tentando se esconder dela, o que a fazia se sentir impotente e com raiva.

Morgan convocou os funcionários dele para uma reunião, enquanto Molly se sentou na saguão, pronta para importuná-lo até o fim.

No entanto, dez minutos depois, quando Molly estava pensando em ir ver se a reunião havia acabado, a assistente de Morgan veio informá-la de que ele já havia ido embora.

Molly ficou tão furiosa que começou a bater o pé. "Morgan, não acredito que você me tratou assim."

A assistente ao lado dela queria rir, mas não ousava. Com a personalidade de Molly, que homem poderia suportá-la? Não admirava que o diretor Sanchez quis cancelar o noivado com ela.

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