O Delegado (Duologia os Delegados vol1) Capitulo 5

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Diogo

Estávamos tão entregues a esse beijo, que, se o mundo pudesse acabar agora, eu não perceberia, porque a melhor coisa do mundo era ter a minha tigresa em meus braços. O cheiro dela era maravilhoso, um cheiro suave de lavanda.

Suas mãos levantaram a minha camisa, fazendo desnudar meu peito, e, enquanto ainda nos beijávamos com paixão, minha tigresa passou as unhas dela no meu peito, subindo pelos meus ombros, e então fincou as unhas nas minhas costas com um prazer fora do normal, fazendo eu me afastar da sua boca para gemer de tesão. Essa mulher sabia dar prazer a um homem, e eu estava mais do que contente por ser esse felizardo.

Minhas mãos foram até a sua bata e fui abrindo botão por botão. O desejo crescia tão intenso, que minha vontade era de fodê-la com tanta força, que ela sentiria dor na hora em que sentasse na cadeira. Toquei a sua pele, acariciando devagar. Era macia, gostosa de tocar. Fui até o fecho do sutiã, e, quando estava a ponto de soltar, bateram à minha porta, fazendo a gente se afastar com rapidez. Eu verifiquei se alguém tinha entrado ali e nos visto, e esperava que não. Fui até a porta e reparei que ela estava trancada. Eu nem me lembrava de ter trancado.

— Diogo, o que a gente fez? — ela me perguntou, assustada.

— Fizemos o que queríamos fazer desde o momento em que nos vimos pela primeira vez.

— Não acho certo. E se alguém entrasse aqui e nos pegasse? — falou, chateada e frustrada, arrumando-se. Com certeza ela também queria que tivéssemos concluído o que começamos.

— Tigresa, você agora é minha.

— Sua? Eu não sou de ninguém, e já te disse isso.

— Você é minha, Antonella, só minha — falei, em um tom sério, fazendo-a ir para trás novamente.

— Não sou, não — respondeu, fazendo birra.

— Vamos, pare com isso, você sabia que eu queria você.

— Não mesmo.

— Bom, Antonella, nem adianta ficar com essa cara, de agora em diante você me pertence.

— Como é que é? — ela quase gritou.

— Isso mesmo que você ouviu — cheguei perto dela, não dando tempo para ela fugir de mim. Agarrei os seus cabelos com um pouco de força, mas, é claro, sem machucá-la. Eu cortaria a minha própria mão se a machucasse fisicamente. — Me diga o que você sentiu?

— Me solta, Diogo, está me machucando — ela gemeu, mas, em vez de dor, era de prazer.

— Você sabe que eu não estou te machucando, tigresa. Agora me responde, o que você sentiu? — eu pedi, mais uma vez.

— Eu não senti nada — filha da mãe, teve coragem de dizer que não sentiu nada!

— Não mesmo, tigresa? E se eu, agora mesmo, te empurrasse contra essa porta e arrancasse esse sutiã seu? Pegaria esses seios deliciosos e mamaria neles até matar a minha fome.

— Não, Diogo, por favor, meu irmão vai entrar daqui a pouco.

— Não se preocupe, Antonella, eu nunca deixaria ninguém te ver nua, a única pessoa que vai te ver nua daqui para frente sou eu.

— Você é mandão — ela falou, frustrada.

Só com você, tigresa — respondi, tentando ter controle das minhas emoções, mas com ela desse jeito, nos meus braços, não dava certo, ou melhor, com certeza dava

— É melhor eu ir, Diogo. Não sei se reparou, mas estamos na delegacia.

reparei, sim, mas só deixo você ir embora se me disser o que sentiu nos meus braços, tigresa.

Tá bom, eu me senti desejada e confusa — ela resmungou.

Ah, mas isso você é, nos meus braços. E sei que está chateada.

tá, você se acha mesmo, né? — ela tentou se soltar dos meus braços, e, com um deles, eu a segurei e com o outro fui com a minha mão no sexo dela, e só toquei de leve. Ouvi seu gemido.

Vai, tigresa, me fala, eu sou o único homem que te pegou desse jeito, com vontade mesmo. Eu sei que você está frustrada, eu sinto sua boceta mesmo com o jeans, está doidinha para ser tocada.

Está louco — ela me respondeu, gemendo, quando eu abri as pernas dela com as minhas e fiz um movimento forte, fazendo com que ela gritasse de tesão ao sentir meu pau encostar na sua

Estou louco por você, tigresa, louco querendo tirar essa sua calça jeans e te foder bem gostoso.

— Não faz isso comigo — Antonella me implorou.

Eu faço, porque, como eu te disse, você é minha, só minha. Agora me fala: eu sou sua! — eu pedi, bem no seu ouvido, com a voz rouca de tesão, fazendo-a estremecer.

eu não posso, me solta, por favor — ela pediu.

eu a liberei devagar, percebendo que seu rosto estava bem vermelho e seus olhos brilhavam com fogo

Tudo bem, tigresa. Mas saiba que, quando eu te pegar, não vai ter ninguém para nos atrapalhar e você vai dizer que é minha — fiz essa promessa a

Eu tenho que ir — disse ela, rápido, querendo

— Não fuja de mim, Antonella.

Eu ainda não sei o que pensar neste momento, eu estou confusa, preciso de um tempo

vai ter, mas ouça bem uma coisa, tigresa: eu não vou desistir de

— Me responde uma coisa, Diogo?

perguntar, tigresa; como eu já disse, sou um livro

reparou que eu sou uma mulher gordinha? — ela perguntou, como se aquilo fosse me afastar. Engano dela, isso nunca

e daí? — respondi, indo até ela de novo, só que dessa vez ela não se afastou. — Eu sei que você é gordinha, gostei de você desse jeito, como é, não tenha medo pensando que eu quero curtir. Não, eu gostei de você e quero algo sério mesmo, mas, é claro, se

homens nos olham como se fôssemos um nada — ela