O Delegado (Duologia os Delegados vol1) romance Capítulo 14

Antonella

Sabe aquele momento em que você está sonhando aquele sonho bem gostoso e chega uma pessoa e te acorda com um beijo bem de leve, mas que vem acompanhado de uma língua sem-vergonha? Acordei com o Diogo passando as mãos nas minhas coxas e as afastando. Uma das mãos escorregou pela minha perna e senti seus dedos entrando com tudo em mim, fazendo-me arfar com a invasão tão repentina.

— Ah, Diogo, o que você está fazendo? — falei, gemendo.

— Oi, gostosa, você está tão sexy assim desse jeito, que meu pau não aguenta de vontade de entrar em você com bastante força.

Esse palavreado dele sempre me deixava com muito tesão, senti o prazer escorrendo entre os seus dedos e afastei um pouco mais as pernas, arqueando meu corpo.

— Meu delegado, como sempre tão delicado — falei, debochando, e ele riu.

— Sempre, minha tigresa, sempre sou delicado com você.

Ele retirou os dedos de dentro de mim e se afastou. Observei-o tirar a camiseta, rápido. Logo em seguida, a calça dele foi para o chão junto com a sua cueca. Fiquei ali admirando o pau dele todo ereto. Minha boca encheu de água com a vontade de prová-lo. Fui engatinhando até a ponta da cama e passei as minhas unhas sobre o peito dele, fazendo uma leve carícia. Diogo estremeceu todo quando sentiu as minhas unhas em sua pele.

— Ah, minha tigresa, andou afiando as garras novamente — ouvi o gemido dele.

— Só para você, meu delegado, é que afio as minhas garras. Não gosta?

Sem que eu esperasse, ele me derrubou na cama com força, me fazendo dar um gritinho de surpresa, e deitou em cima de mim. Eu senti seu pau encostando no meu sexo e ele fez o movimento de vai e vem, se esfregando no meu corpo. Isso me deixou gemendo como uma cadela no cio.

— Eu amo essas mãos em meu corpo, minha tigresa, só você é que me toca desse jeito e fico todo aceso.

— É bom mesmo, senhor delegado, eu não quero ser presa por bater em qualquer vagabunda que chegar perto de você — ameacei.

— Nossa, eu não sabia desse seu lado — o filho da mãe riu de mim.

— Fica rindo — eu apertei os olhos e ameacei mais uma vez.

— O que você vai fazer, tigresa? — Diogo me olhou curioso.

— Se eu te pegar olhando, ou mesmo tocando uma puta, eu vou cortar seu pau fora.

— Então quer dizer que meu pau está sendo ameaçado? Cuidado, senhorita, você está desacatando um delegado — ele brincou.

— Bom saber que desacato o senhor, porque isso é uma simples ameaça, você vai ver se concretizar no momento em que eu vir que alguma vagabunda está perto de você.

— Ah, tigresa, é só você que eu deixo chegar perto de mim desse jeito.

Dei um longo beijo nele, fazendo acender a paixão que estava querendo explodir e se fundir em mim. Suas mãos começaram a passear pelo meu corpo, deixando minha pele arrepiada. Abri as minhas pernas para acomodá-lo mais em mim. Sua boca desceu pelo meu pescoço, beijando e mordiscando minha pele, e foi direto nos meus seios, que já estavam sensíveis. Ora ele beijava, ora mordia de leve meus mamilos, deixando-os supersensíveis. Passei minhas unhas pelas suas costas, não muito forte, mas o suficiente para marcar a sua pele, e ele gemeu contra a minha pele.

— Puta merda, tigresa, agora vou ficar com as costas todas marcadas — grunhiu.

Aproveitei um momento de distração dele e consegui virá-lo, me fazendo ficar em cima dele, sentada no seu quadril. O olhar dele era de pura satisfação e desejo em me ver ali.

— Está gostando da visão? — o provoquei.

— Nossa, demais, amor — ele tentou me puxar para virar de costas, mas eu não deixei. Fiz sinal com o dedo que não, deixando-o frustrado. Ele sabia que gostava de estar sempre no comando, mas hoje não seria assim.

— Hoje quem comanda aqui, meu caro delegado, é a sua tigresa.

Percebi que ficou surpreso ao ver que dessa vez eu estava assumindo o controle.

— Sem problemas, tigresa. Eu sou todo seu — ele brincou, e senti ali a verdade em suas palavras.

Saí de cima dele e o ouvi praguejar querendo que eu voltasse para a cama. Fui até o banheiro e peguei um óleo de massagem. Vi isso em um vídeo erótico, ou melhor dizendo, pornô mesmo, em que o cara fazia massagem na mulher e vice-versa, mas a finalização era um sexo muito bom, por sinal. Eu fiquei até excitada só de me imaginar fazendo isso no delegado.

Escondi o óleo atrás de mim e retornei para a cama. Diogo era um homem bem sensual, tudo nele era perfeito, e ele nem tinha ideia de como eu ficava excitada só de lembrar as coisas que já fizemos baseadas nos meus livros. E eu tinha que dizer: escrever era uma coisa maravilhosa, agora praticar era incrível. Dei um sorriso só de pensar.

— Eu devo me preocupar com esse sorriso de loba querendo me comer, tigresa? — ele brincou, tocando o seu pau bem de leve, me fazendo quase cruzar as minhas pernas em sinal de excitação. Senti meu prazer escorrendo pelas minhas coxas.

— Meu delegado, a noite é uma criança — respondi, passando a língua nos meus lábios, fazendo meu delegado gemer novamente.

— Ah, minha tigresa, eu quero essa língua pequena no meu pau, lambendo como se fosse um pirulito bem gostoso.

— Posso pensar um pouco? — brinquei com ele, eu amava chupar aquele pau.

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