Resumo de 26 -Por que ele tem que ser tão doce? Estou perdendo a minha determinação de afastá-lo. – Capítulo essencial de O Egípcio por Sandra Rummer
O capítulo 26 -Por que ele tem que ser tão doce? Estou perdendo a minha determinação de afastá-lo. é um dos momentos mais intensos da obra O Egípcio, escrita por Sandra Rummer. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
— E então, vai me dar uma chance?
O quê?
Quando eu contei para ele que era virgem, não é porque defendo essa causa, mas para ele entender que não sou avulsa. Eu fico em silêncio.
Logo vejo vários casais dançando ao nosso lado, incentivados por nossa dança. Mas eu não consigo me distrair com nada. O corpo forte e rijo de Hassan junto ao meu me tira a paz, me perturba. Ele tem o poder de minar minhas forças. Hassan segura o meu queixo e me faz olhar para os olhos dele.
— O que foi? Perdeu a capacidade de falar? — ele pergunta, enquanto examina meu rosto.
— Não há nada para dizer — digo, e o rosto dele perde a expressão irônica, ficando duro e frio. Eu baixo meu rosto, sentindo a força do corpo musculoso, desejando intimamente que a música chegue ao seu final.
— Se arrependeu de ter saído comigo?
Meu coração se agita.
Eu estou confusa sobre esse assunto.
A verdade?
Sim, eu aceitei sair com ele. Mas as emoções que Hassan me provoca são intensas demais para eu brincar com meu coração. E isso explica por que sei que não fiz a coisa certa. Contudo, eu consegui despachá-lo na frente de meus pais, mesmo ele usando de golpe baixo para conseguir o que quer.
— E então?
Eu o encaro. Seus olhos negros nos meus são tão calorosos, que eu me perco neles, inclusive minha capacidade de pensar agora, ou articular qualquer palavra.
— Se importa se não falarmos sobre isso agora?
Eu não respondi, baixei as pálpebras e olhei para a camisa dele, fugindo de seus olhos.
— Você recua assim porque sabe que vai perder a batalha. É muito covarde, Karina.
Eu o encaro.
— Então eu sou covarde — digo.
— Allah! Karina, eu estou louco por você. Estou realmente interessado. Não é claro isso?
Eu ofego.
— Já falamos sobre isso, você sabe o que penso a respeito. Eu estou aqui porque você forçou uma situação e eu não quis criar caso na frente dos meus pais. Mas chega!
— Eu sei que você me deseja. Há emoções que não se podem disfarçar, e eu vejo em seus olhos que me deseja tanto quanto eu te desejo. Desculpe-me, Karina, mas eu não consigo abrir mão disso. Há um provérbio árabe que diz: “O maior dos erros é a pressa antes do tempo e a lentidão ante a oportunidade”, e eu terei paciência com você, princesa. Quero te conquistar, mostrar para você que posso ser diferente.
Eu ergo meu rosto surpresa, não muito convencida de suas palavras. Olhamos um para o outro por alguns momentos, nenhum de nós disposto a desviar o olhar primeiro. Exploro seu rosto atraente, querendo saber exatamente que pensamentos habitam em sua mente para justificar o que ele viu em mim.
— Diferente? Diferente como? Transando comigo e me descartando como fez com todas?
Hassan me puxa para os seus braços e me faz apoiar minha cabeça em seus ombros enquanto dançamos.
Fico pensativa enquanto a dança está finalizando.
O problema é que o conheço bem demais. Suas palavras não me convencem, a vida que ele leva fala por si só.
Quando finaliza a canção, nos afastamos. Todos os casais que se juntaram a nós na dança batem palmas com um sorriso para os músicos. Eu bato palmas também sorrindo, posso sentir os olhos de Hassan no meu rosto.
— Vem, vamos cumprimentar algumas pessoas — Hassan me diz, envolvendo minha cintura.
Hassan é muito carismático, o tempo todo exibindo seu lindo sorriso e agradecendo às pessoas por colaborarem com um projeto tão importante. Logo eu também estou sorrindo, apertando mãos de pessoas cujos nomes jamais me lembrarei.
Ele então vai em direção a um senhor. O homem tem pompa de ter muito dinheiro. Sua esposa parece a rainha, de tantas joias que usa, mas antes de chegarmos lá as luzes ficam fortes.
Hassan para e me olha.
— É muito cedo para o jantar… — ele diz, e nos viramos para olhar a entrada do salão.
De repente, dois homens mascarados entram rendendo um segurança.
— Allah! — Hassan diz, com angústia, e me abraça como escudo humano, como se ele quisesse me esconder em seus braços. Eu me afundo em seu corpo quente, o pânico aperta o meu peito.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Egípcio
🙏🏻 Nossa, até que enfim um romance de verdade, literatura de verdade, com uma estória bem desenvolvida, uma redação decente e personagens que, embora tendo defeitos e limitações, evoluem, aprendendo a tomar decisões pesando as consequências e assumindo-as quando estas aparecem... Um romance que trata do desenvolvimento de um RELACIONAMENTO DE VERDADE e não apenas de uma sucessiva descrição de atos e fetiches sexuais, que é o que tem sido ofertado como "romance" hoje em dia no ocidente... Apesar de o protagonista masculino ser bastante fictício, a estória é bem desenvolvida e dá pra pular facilmente as cenas de sexo, que felizmente não são o centro da narrativa. A única coisa que ficou faltando foi um desfecho menos abrupto e melhor detalhado......
* isso é bem a realidade, Raissa... Como alguém que viveu esse "namoro para se conhecer", se casou com 11 meses de namoro e vive há 20 um casamento feliz, confirmo que esse é um caminho bem-sucedido para evitar um relacionamento sem futuro... 🌹...
É engraçado ver o nome do faraó Akhenaton, pai do faraó Tutankamon e marido da rainha Nefertiti, ser usado como sobrenome de árabes... 🤓...
PQP... Só tem mulher fraca das pernas nessas estórias? Tudo animal no cio sem cérebro? Depois não sabe por que se estrepa na vida... Acha que a vida é igual ficção, onde os canalhas mudam... Eu honestamente acho que mulher assim tem que se lascar mesmo, merece......
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Muito bom livro,leria de novo com certeza!...
Muito bom, amei....