Resumo de 45-Eu aprecio seu esforço para não rir da minha cara abertamente – O Egípcio por Sandra Rummer
Em 45-Eu aprecio seu esforço para não rir da minha cara abertamente, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Egípcio, escrito por Sandra Rummer, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Egípcio.
Estávamos finalizando o almoço, quando a empregada se aproxima e fala algo no ouvido de Helena. Ela sorri, muito jovial.
— Diga para ele me esperar lá fora — diz para a empregada, e depois nos encara. — Bem, boa tarde para vocês. Raissa, qualquer coisa me liga no celular.
Raissa acena um sim. Hassan ofega, extremamente incomodado com a presença dela. Ele permanece de cabeça baixa, enquanto remexe a comida.
Helena se levanta e se afasta. Hassan se recosta mais na cadeira e a procura com os olhos. Olha em sua direção com um ódio mortal que dá medo. Então limpa a boca no guardanapo e encara Raissa.
— Raissa, esse cara já entrou aqui? — pergunta, entredentes.
Ela ofega.
— Não, ela sabe que você não permite.
Hassan endurece mais o olhar.
— Caso ele pôr os pés dentro desta casa, quero que me conte. Se eu descobri que me traiu, nem sei o que faço, Raissa!
Ele então se levanta e me procura com os olhos.
— Karina, fique com Raissa.
Como assim? Eu me questiono.
— Por quê?
— O ambiente não estará muito bom no cemitério. Não sei como eles irão me receber.
— Hassan, conversamos sobre isso, eu quero estar ao seu lado.
Ele nega com a cabeça.
— Não!
Hassan sai, finalizando qualquer argumento que eu possa ter. Sobe a escada com passos decididos.
Eu solto o ar que estava preso na minha garganta e encaro Raissa. Ela respira fundo.
— Vai se acostumando, quando ele decide alguma coisa, nada muda a cabeça dele.
— É? Então veja… — eu digo, e me levanto da cadeira.
Raissa arregala os olhos.
— O que irá fazer?
— Vou me trocar e esperá-lo.
Raissa fica vermelha e ri.
— Allah! Boa sorte, então.
Eu assinto.
Dez minutos depois, estou pronta sentada ao lado de Raissa na sala. Com meu vestido preto, com um corte clássico abaixo dos joelhos. O decote canoa não revela nada do meu colo. Bem, disso ele não vai poder reclamar.
Ouço passos na escada. Hassan dentro de um terno preto. Quando ele me vê ainda no alto dela, estaca. A energia muda dentro dele.
Não consigo descrever sua expressão.
Raiva?
Surpresa?
Um pouco de tudo?
Ele respira fundo, como se tentasse pôr seus pensamentos em ordem, e continua a descer as escadas. Seu olhar em minha direção se torna cada vez mais duro.
— Por que está trocada?
Meu coração está acelerado, estou perturbada com o jeito dele, mas enfrento seu olhar.
— Porque eu vou com você — digo, com o queixo erguido.
Consigo sentir Raissa tremer ao meu lado. Hassan olha para ela com a mesma dureza.
— Você pode nos deixar por um momento a sós?
— É claro — ela diz sem pestanejar e sai.
Hassan diz algo violento em árabe em um tom abafado e cruza a sala com três passadas largas e rápidas, me alcançando, então pega o meu braço e me leva a um canto.
— Por Allah! Que parte do não você não entendeu?
Hassan ofega.
— Não é para rir, Karina, pois eu falei sério quanto à confiança.
— Eu sei. E como sei! Mas não posso evitar. Até imaginei você com um… Aquilo que vai na cabeça?
— Um turbante… — Hassan diz, e sua mandíbula se contrai.
Eu rio.
— Isso!
Hassan me encara sério, ele não parece estar achando graça nenhuma. Eu engulo meu riso e assumo uma expressão séria.
— Allah! Karina… tenho ímpetos de querer te dar umas belas palmadas. E, por favor, não fale mais nada. Você só piora as coisas com sua impulsividade — ele diz, de um jeito tão irado, que parece sério.
Será que ele teria coragem de me bater? Agora quem não acha graça nenhuma sou eu.
Meu peito sobe e desce, minha respiração é nervosa, mesmo assim eu pergunto:
— Eu posso te acompanhar no enterro?
Ele sorri de um jeito cínico.
— Eu te assustei? Resolveu agora se submeter e pedir?
Meu coração acelera. Não quero pensar sobre isso.
— Posso? — insisto.
— Tudo bem. Mas saiba que você só irá porque eu tinha dito antes que você iria.
Eu lhe dou um sorriso fraco. Os olhos dele focam em meus lábios.
— Allah, você me deixa louco…
Ele me agarra então por trás, a mão forte circundando a minha cintura, puxando-me. Ele desce sua cabeça na curva do meu pescoço, sua respiração quente me causa arrepios. Então escorrega seus lábios de leve na minha pele sensível, despertando todas as minhas terminações nervosas.
Estremecendo, pressiono meus quadris de encontro aos contornos firmes do corpo viril de Hassan. Com um gemido, seus lábios logo estão sobre os meus, mas ele só os mordisca, dizendo:
— Não quero que Raissa nos veja. Não fica bem — ofegante, ele me afasta firme.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Egípcio
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Muito bom livro,leria de novo com certeza!...
Muito bom, amei....