O estrangeiro romance Capítulo 15

Rigs veio conversar com Dylan. Eles conversaram por algum tempo e tentavam me incluir na conversa, mas minha cabeça estava lá encima, no quarto, com Hunter.

— Então, vamos? — Dylan pergunta.

— Claro, até mais. — Digo.

Dylan me guiou até seu carro e abriu a porta para mim, eu sorri e ele também. Ligou o carro e fomos o percurso todo conversando.

— A forma com que nos conhecemos foi tão inusitada. — Eu digo sorrindo. — Eu não acredito que estou saindo com o cara que me atropelou.

— Sim, e mil desculpas. Eu tive medo de você pensar que eu fosse um assassino.

— Mas eu pensei, só que tive vontade de pagar para ver.

— Jurava que você me chamaria de stalker ou qualquer outra coisa quando eu ligasse. Aquele dia foi estranho.

— Nem me fale! Minha cabeça ainda dói.

Quando chegamos no cinema, Dylan pagou pipoca e tudo que eu pedi. Eu tinha vergonha de pedir as coisas, mas ele todo carinhoso me perguntava mil vezes para saber se eu tinha certeza.

Quando o filme começou nós tomamos nossos acentos e começou. Para que eu me sentisse mais confortável e não parece que ele estava forçando a parada ─ palavras dele ─, o mesmo escolheu comédia, rimos bastante, mas eu sentia que ele me encarava às vezes. Diferente de Hunter que saiu com outra na noite anterior.

Ele era realmente muito bonito tanto por fora quanto por dentro. Era esguio, seus cabelos aloirados e sua pinta no lado esquerdo de seu rosto lhe dava um charme. Mas o que me chamou mais atenção foi a forma calma cujo ele falava.

O filme acabou e ele me levou para comer em um restaurante japonês que tinha perto do shopping. Era sempre cavalheiro me deixou escolher o que eu quisesse, e eu claro, adorando tudo isso.

— Agora me fala alguma coisa sobre a sua vida, quero conhecer você melhor. — Ele disse.

— Bom, eu estou terminando o ensino médio, moro com meus pais naquela pensão e eu sempre quis ter um cachorrinho.

— E por que nunca teve?

— Sou alérgica a pelos de animais, quando criança minha mãe me deu um coelho, mas eu fui parar no hospital, então eu dei para minha amiga o bichinho.

— Sinto muito, Charlie.

— Já superei isso, faz muitos anos. E sobre você, ainda estuda?

— Eu saí recentemente da casa dos meus pais, vim morar com minha avó, trabalho meio período dando aulas particulares para crianças burras e vivo uma vida mediana. — Ele sorrir vagamente, parecia que estava lembrando de algo — Então, aquele carro eu tinha acabado de comprar, com dois dias de uso eu já fiz uma vítima.

Ambos gargalhamos.

— Eu comecei a faculdade de veterinário esse ano e eu tenho um labrador em casa. — Ele mostra a foto de um lindo cachorro cor caramelo.

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